Combate ilegal

O Serviço Nacional de Florestas dos Estados Unidos não tem dúvida. Se o Congresso americano apertar a lei de imigração no país, as matas que ainda resistem ao avanço do homem no Oeste estarão condenadas a desaparecer nos incêndios florestais que devastam a região durante o verão. É que a maior parte do combate direto às queimadas em solo é feita por imigrantes ilegais vindos do México. O trabalho é desagradável, arriscado e oferece baixos salários. É o tipo de emprego que nenhum americano quer. A notícia está no The New York Times.

Por Redação ((o))eco
30 de maio de 2006

Estranha aliança

O derretimento da camada de gelo que cobre o Ártico, segundo reportagem do The New York Times, deu à luta contra o aquecimento global um estranho aliado. São os caçadores de ursos polares no Canadá, gente que sempre brigou contra medidas preservacionistas. Eles temem que sua caça seja definitivamente riscada do mapa. Mas as tribos de esquimós estão em pé de guerra contra a intenção do governo canadense de impor cotas anuais mais restritas à caça do urso. Dizem que vão interferir com sua tradição. Correm o risco de acabar de vez com ela.

Por Redação ((o))eco
30 de maio de 2006

Novo leito

Depois de uma chuvarada sobre o estado de Delaware, o rio Suncook saltou de seu leito original e abriu outro, novinho em folha, por onde corre há cerca de um mês. Os cientistas debatem se o fenômeno foi causado pela intervenção humana nas suas margens, ou pela natureza ou pelas duas coisas juntas. No leito antigo, os hotéis e restaurantes que tinham a vista do rio como atrativo estão fechando suas portas, diz reportagem do The New York Times.

Por Redação ((o))eco
30 de maio de 2006

Resultado ruim

A Grist conta que por detrás da mania de chamar o álcool produzido a partir do milho de combustível limpo nos Estados Unidos há uma fraude. As usinas onde o grão é processado são movidas a carvão, uma das fontes de energia mais poluentes em todo o mundo. Na ponta do lápis ambiental, a soma dos benefícios do álcool com os malefícios do carvão dá negativo.

Por Redação ((o))eco
30 de maio de 2006

Mercado limpo

O Ecosystem Market Place fez reportagem para tomar o pulso do primeiro fundo de créditos de carbono criado por um governo no mundo, o da Argentina. Ele vai muito bem obrigado e prepara-se para o segundo lançamento de papéis de crédito de carbono, vendidos a países que precisam reduzir suas emissões ou, segundo os preceitos do protocolo de Kyoto, comprar créditos para poluir o que países como a Argentina deixam de emitir.

Por Redação ((o))eco
30 de maio de 2006

Dúvida cruel

O Realclimate.org comenta sobre um mercado virtual de compra de créditos de carbono que funciona pela internet, o Carbonfund.org, que serve tanto a empresas quanto a indivíduos. O comentário analisa os riscos relativos a esse tipo de investimento e pergunta por que, até agora, nenhum empreendedor ou instituição financeira se interessou muito pelo assunto.

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30 de maio de 2006

A lista do Pará

Nos dias 28 e 29 de junho, o Pará divulga uma lista de espécies ameaçadas em seu território. É o primeiro estado da Amazônia a compilar este tipo de informação. O trabalho está sendo feito em parceria entre o Museu Goeldi e a Conservation International, com o apoio da Secretaria de Tecnologia e Meio Ambiente estadual. Quem tem experiência nesse assunto diz que o resultado final dar confusão. Essas listas sempre dão alguma confusão. Mas são fundamentais para gerir políticas de conservação.

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30 de maio de 2006

Muy amiga

No meio do lixo que o pessoal da ong Global Garbage costuma recolher na Costa do Dendê, um trecho que vai de Itacaré até a Ilha de Itaparica no litoral baiano, há uma embalagem que se destaca das outras pela quantidade: a de óleo Lubrax, muito usado em motores de embarcações. Seu fabricante é a Petrobras, empresa que não só se diz amiga do meio ambiente como também financia uma série de iniciativas de conservação marinha no Brasil. Entre elas, o carro-chefe é o projeto Tamar, que cuida de áreas de desova de tartarugas na costa da Bahia. As embalagens constantemente causam problemas para os bichos.

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30 de maio de 2006

Marketing

Um exame mais detido das embalagens do óleo da Petrobrás mostra que a preocupação da empresa com a natureza não é lá grande coisa. Nelas não há qualquer instrução sobre o seu descarte. Tampouco um mísero alerta de que não devem ser jogadas no mar.

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30 de maio de 2006

Fogo

Desde o início da noite de segunda-feira um incêndio consome boa parte das madeiras apreendidas pelo Ibama no Trevo do Lagarto, em Cuiabá. Os bombeiros conseguiram controlar as chamas durante a madrugada e agora monitoram os focos até que eles sejam extintos por completo. Não se sabe quanto já queimou. Aliás, nem o que havia antes do incêndio começar.

Por Redação ((o))eco
30 de maio de 2006