Apelo

Falando em soja, Blairo Maggi, governador de Mato Grosso, mandou carta à ministra Dilma Roussef dizendo que o agronegócio está indo para o buraco e sugerindo 16 medidas que o governo federal deveria tomar para aliviar a situação. Entre elas há, é claro, pedidos de subsídios e de alongamento de prazo para o pagamento de dívidas. Maggi pede também que Dilma regularize junto à CTNBio a liberação do plantio de milho e algodão transgênicos no estado. A última recomendação do governador é que o governo asfalte logo a BR-163, para abrir mais um canal de escoamento da produção. Melhor sentar para esperar.

Por Redação ((o))eco
12 de abril de 2006

Não vai

O asfaltamento da BR-163 não vai ser feito. Pelo menos, não este ano. Com a queda na produção de soja, o governo perdeu o interesse pela obra. E o empresariado de Mato Grosso e Pará não quer ouvir falar do assunto porque ao longo do último ano, toda a vez que foram chamados a discutir o tema, ouviram das autoridades que para conseguir o asfalto, teriam que abrir o bolso para fazer investimentos no social, que é tão caro ao governo Lula. Com esse custo adicional, a obra ficou definitivamente inviável.

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12 de abril de 2006

Oportunidade

O laboratório de emissões veiculares da CETESB, em São Paulo, procura voluntários para um estudo. Eles servirão de cobaias motorizadas para uma pesquisa sobre emissões de poluentes por carros convertidos de gasolina para álcool ou de gasolina para flex. Os voluntários receberão ajuda de custo. Quem quiser se aventurar a fazer parte de um trabalho que ajudará São Paulo a respirar melhor deve procurar Olímpio de Melo Alvares Jr. na CETESB pelo telefone 11-30306788/ 6787 ou pelo e-mail [email protected].

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12 de abril de 2006

Novo índice

O Imazon, Ong que detém um dos mais espetaculares bancos de dados com informações sobre a Amazônia, vai também gerar um índice próprio sobre desmatamento na região. Em maio, terá consolidado os números sobre derrubadas da floresta até abril no Mato Grosso. Em junho, passa a divulgar mensalmente as estatísticas de desmatamento para toda a Amazônia com defasagem de apenas 30 dias.

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12 de abril de 2006

Índice novo

O Imazon também fechou uma parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) para monitorar, via imagens de satélite, exclusivamente as áreas da floresta amazônica onde há exploração madeireira. Essa atividade, apesar de degradar a mata, não é detectada nos índices de desmatamento da região produzidos ano a ano. A partir deste ano, vai dar para saber exatamente qual a sua contribuição anual na destruição da biodiversidade.

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12 de abril de 2006

Justiça

A Universidade Federal de Mato Grosso, com dinheiro da Fundação Packard e o apoio do Imazon, ICV e governo do estado, criou um escritório de advocacia ambiental acoplado à Faculdade de Direito. Vai acompanhar os processos dos 60 maiores desmatamentos ocorridos no estado durante a operação Curupira, no ano passado. Pretende servir também de laboratório para estudar as razões pelas quais questões ambientais andam mal pelos corredores dos tribunais. Caminham mais lento que o habitual e geram sentenças que não levam em consideração a restauração do que foi devastado. O mais comum são condenações que envolvem compensações sociais, como por exemplo doação de cestas básicas.

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12 de abril de 2006

Na rede

O escritório de advocacia ambiental também servirá como embrião para a criação de um portal sobre o assunto para toda a Amazônia. Funcionará como uma esquina virtual onde promotores e advogados poderão trocar informações, escarafunchar arquivos e publicar artigos.

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12 de abril de 2006

De$mate

Entre 1989 e 2005 o Banco da Amazônia (Basa) liberou o equivalente a 7 bilhões de reais em créditos para empreendimentos na região. Menos de 1% desse dinheiro foi destinado a projetos florestais como o corte de madeira em regime de manejo. O resto, financiou indústrias e o desmatamento da floresta amazônica através de empréstimos ao setor agropecuário.

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12 de abril de 2006

Baixa

Em 2003, o Basa criou uma linha de crédito de 50 milhões especialmente para financiar projetos florestais. Mas até agora, não chegou a emprestar 3 milhões de reais. Os madeireiros da Amazônia temem botar a mão nesse dinheiro num momento de incertezas regulatórias.

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12 de abril de 2006

Roupa nova

Perto de completar 70 anos, o Parque Nacional do Itatiaia recebeu 3,5 milhões de reais para recuperar suas atrações. A verba é fruto de compensações ambientais pagas pelas empresas Novatrans e Furnas e será utilizada para obras de sinalização e recuperação do museu, do centro de visitantes, da biblioteca e do centro de administração. Tudo em avançado estado de degradação.

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12 de abril de 2006