Numa reunião na Confederação Nacional da Industria (CNI), empresários manifestaram nesta quinta-feira desagrado em relação ao novíssimo Fundo Nacional de Compensação Ambiental, lançado pelo governo durante a COP-8. O que está sendo vendido como uma alternativa para agilizar a aplicação do dinheiro nas unidades de conservação e desabonar os próprios empresários, ainda não convenceu. →
Além de não gostarem da proposta do governo, eles torcem por um projeto de lei que propõe tornar as regras mais suaves. Em vez de serem obrigados a pagar às unidades de conservação afetadas por seus empreendimentos um valor de no mínimo 0,5% do custo da obra, querem que esse percentual vire o teto da compensação. →
Técnicos do Tribunal de Contas da União tiveram três longos encontros nas últimas semanas com técnicos da Diretoria de Florestas do Ministério do Meio Ambiente. Discutiram os mecanismos de controle sobre concessões para a exploração de recursos naturais em terras devolutas, viabilizada com a aprovação da Lei de Gestão de Florestas Públicas. Se tudo correr como pretende o governo, ela estará em vigor a partir do ano que vem. →
No dia 12, quem vai conversar com a turma da Diretoria de Florestas do MMA são os madeireiros e pecuaristas de Novo Progresso, no Pará. Querem saber como ficará sua vida com a criação de Unidades de Conservação e Distritos Florestais na sua região. →
As siderúrgicas do Leste do Pará, multadas por desmatamentos ilegais na região, reúnem-se com o Ibama e Ministério do Meio Ambiente nos dias 18 e 19, em Marabá, para discutir um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) que as permita continuar funcionando. O governo vai pedir alto para chegar num acordo. Além de planos de reflorestamento, quer que as siderúrgicas reduzam substancialmente o número de fornos em operação. →
Quatro prefeituras nordestinas assinam, entre meados de abril e meados de maio, uma carta se comprometendo a usar apenas madeira certificada em obras públicas municipais. Com isso, Fortaleza, Recife, Olinda e Salvador receberão o título de “Cidade Amiga da Amazônia”. A iniciativa é do Greenpeace e recentemente aderiu a ela o governo do estado de São Paulo. →
Por falar em Greenpeace, militantes da organização abordaram um navio da Cargill carregado de soja brasileira na Holanda. Foi um protesto. A multinacional, que construiu um porto irregularmente em Santarém, no Pará, para escoar o grão, é acusada de viabilizar economicamente o plantio da soja nessa região da Amazônia. →
O McDonald’s entrou mais uma vez na mira dos ambientalistas. Desta vez o Greenpeace o acusa de comprar frango alimentado com soja plantada na Amazônia, e assim incentivar o desmatamento da floresta. O documento foi batizado de “Comendo a Amazônia”, conta a Folha de São Paulo. →
Na BR 251, saindo da Bahia em direção a São Paulo, Roberto Sérgio Santos e Celso Marcos Zampaulo (já íntimos da polícia) foram flagrados trafegando ilegalmente 324 aves silvestres. Não foi a primeira vez. Em 2002 , foram multados pelo mesmo crime. Agora, foram multados em 234 mil reais e liberados. Já os pássaros... muitos morreram por maus tratos. →
No último dia 31, foram avistados 50 muriquis na trilha dos Três Picos, dentro do Parque Nacional do Itatiaia (RJ). Cerca de 10 filhotes eram levados nas costas pelas mães. Não é sempre que os maiores primatas da América Latina passeam em bando por aí. Infelizmente. →
