Tribos da destruição

A Mongólia, um dos países mais atrasados do mundo, está enfrentado uma crise de extinções animais e vegetais. Os culpados são o que no Brasil seriam chamados de comunidades tradicionais, tribos nativas que caçam e usam as plantas em níveis muito acima do que a natureza local consegue suportar. Os cientistas que estudam o problema, diz reportagem do The New York Times, afirmam que ele é irreversível. Mais uma prova que, ao contrário do que muita gente imagina, comunidade tradicional também devasta sem nenhum dó o meio ambiente a sua volta.

Por Redação ((o))eco
7 de dezembro de 2005

Novidade na área

A descoberta de uma nova espécie de mamífero na Indonésia pelo time de pesquisadores da WWF virou notícia mundo afora. Mas como bem comentou o responsável pela instituição na Inglaterra, Callum Rankine, ao jornal The Guardian, o que as pessoas precisam mesmo saber é que o bichinho é uma prova da necessidade de se impedir a destruição da única floresta existente em Borneo, onde a espécie foi encontrada. O mato por lá está por um triz.

Por Redação ((o))eco
7 de dezembro de 2005

Sem ar

Enquanto os jornais dão destaque à morte de cem pessoas provocadas pela colisão de um avião com um prédio no Irã, a BBC Brasil informa que na capital, os vivos não conseguem respirar. Por causa da poluição, o governo suspendeu, por dois dias, as aulas de dois milhões de crianças em Teerã e pediu para idosos e pessoas com problemas cardíacos evitarem sair de casa. A capital iraniana está no topo do ranking das cidades mais poluídas do mundo graças a sua frota de carros. São 3 milhões de carros sendo que 2/3 têm mais de 20 anos.

Por Redação ((o))eco
7 de dezembro de 2005

Férias com exercício

A repórter Andréia Fanzeres foi visitar a Serra do Cipó, em Minas Gerais, e revela aqui em O Eco os encantos do lugar. O Parque fica a 100 km de...

Por Redação ((o))eco
6 de dezembro de 2005

Abaixo o sofrimento

Nada de pegar pesado. O excesso de treinamento, ou overtraining, pode levar atletas a uma série de distúrbios físicos e emocionais. Um dos sintomas...

Por Redação ((o))eco
6 de dezembro de 2005

Em cima do laço

O Ministério das Minas e Energia (MME) publicou nesta segunda-feira, dia 5, portaria ampliando o prazo para projetos de usinas hidrelétricas apresentarem licença ambiental, a tempo de participar do leilão da Aneel marcado para o dia 16. O prazo anterior era de 10 dias antes do leilão – ou seja, esgotava-se hoje. Agora as empresas podem aparecer com suas licenças até 2 dias antes do leilão.

Por Lorenzo Aldé
6 de dezembro de 2005

Números da devastação

Saiu o número oficial do desmatamento na Amazônia deste ano. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a região perdeu 18,9 mil km2 de floresta entre agosto de 2004 e agosto de 2005. Representa uma queda de 30% em relação ao número registrado no período anterior, quando o desflorestamento atingiu 27,2 mil km2. A derrubada de árvores caiu sensivelmente na Terra do Meio e na região da BR-163 no Pará. Na primeira, a queda foi de 75%. Na BR-163, caiu em média 55%. Em compensação, o Inpe registrou um recrudescimento da derrubada de árvores no Sul do Amazonas. Ela cresceu cerca de 50% em relação ao ano anterior. É a primeira vez desde que o Inpe começou a contabilizar o desmatamento na região, há 17 anos, que o número é divulgado no mesmo ano em que foi coletado.

Por Carolina Elia
5 de dezembro de 2005

Culpa de quem?

Claudio Langone, secretário-executivo de Marina Silva, deu um tiro no pé do governo. Ao anunciar esta semana que os ministérios do Meio Ambiente e da Integração pretendem investir 120 milhões na revitalização do rio São Francisco, disse que o futuro do Velho Chico ao Congresso pertence. O que só se explica pelo fato do governo ter renegado a necessidade de se revitalizar o rio quando planejou a bilionária transposição.

Por Redação ((o))eco
2 de dezembro de 2005

Assim é fácil

Como já mostrou o colunista Sérgio Abranches, culpar o Congresso por se recusar a aprovar uma emenda constitucional que comprometerá 0,5% do orçamento com a revitalização do São Francisco pelos próximos 20 anos é fácil e, ao mesmo tempo, uma irresponsabilidade fiscal.

Por Redação ((o))eco
2 de dezembro de 2005

Silêncio Padrão

Começou em Santa Catarina uma operação contra a poluição sonora, que cresce como uma praga na época do verão. Os principais alvos de fiscalização serão bares, restaurantes, carros de som, megafones, aparelhagem de som em estabelecimentos comerciais, postos de combustíveis e suas lojas de conveniências. A operação batizada de Silêncio Padrão só termina depois do carnaval.

Por Redação ((o))eco
2 de dezembro de 2005