Depósito americano

Inclusão digital. Sob o manto dessa expressão, que em tese significa colocar um computador ao alcance de cada pessoa pobre que existe no mundo, os Estados Unidos estão exportando um bom naco de seu lixo digital para países africanos. Quem diz é relatório de organização suíça, como mostra reportagem do The New York Times. Em Lagos, na Nigéria, chegam por mês cerca de 400 mil computadores usados doados pelo governo, indivíduos e corporações americanos. Cerca de 80% acaba no lixo, ou porque os nigerianos não sabem como consertar os que estão quebrados ou porque as máquinas são incompatíveis com o parque digital do país.

Por Redação ((o))eco
25 de outubro de 2005

Couves de chernobyl

A Bielorrússia liberou a atividade agropecuária em terrenos próximos à Usina Nuclear de Chernobyl, famosa por ser protagonista de um dos piores desastres nucleares da história. A produção de leite está proibida. Mas o resto, liberadíssimo. A decisão, diz o The New York Times, provocou racha no governo local e críticas de ambientalistas. Três quartos do território da Bielorússia continua contaminado por rejeitos nucleares. Mas a necessidade dos políticos de arranjar votos falou mais alto. A medida vai criar empregos.

Por Redação ((o))eco
25 de outubro de 2005

Assaltantes de Parques

O roubo de espécies em Parques Nacionais está deixando o Serviço de Florestas dos Estados Unidos alarmado. Atinge a flora e a fauna indiscriminadamente e está ameaçando a sobrevivência de 29 tipos diferentes de bichos e plantas. A maior parte do assalto vai parar nas mãos de gente que trafica coisas proibidas, como bexigas de urso secas para mercados asiáticos. Mas há quem tire coisas importantes de um Parque apenas para levar um souvenir de uma visita para casa. A notícia está no The Washington Post.

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25 de outubro de 2005

Até o Canadá

O Canadá, país que sempre passou a imagem de cuidar muito bem de seu meio ambiente, trata a natureza com desprezo semelhante ao do Brasil. Pesquisa que tentou estabelecer um ranking de correção ambiental entre 30 colocou o Canadá lá na rabeira. Veio atrás até do México, informa o Guardian. Suas emissões de poluentes na atmosfera cresceram 20% em relação aos níveis que possuía em 1990.

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25 de outubro de 2005

Papo de chimpanzé

A National Geographic diz que cientistas descobriram evidência que chimpanzés conversam entre si sobre objetos ou coisas de seu interesse. Conversa é modo de falar. Na verdade, eles trocam grunhidos que os cientistas associam a objetos. Por exemplo, se vêem pão, que gostam muito de comer, emitem um som alto. Se se trata de algo que não gostam, o grunhido sai baixinho. Pelo visto, ainda falta muito para o homem saber se chimpanzés falam e, se falam, sobre o que é que andam conversando.

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25 de outubro de 2005

Vil metal

O ouro anda escasso, mas continua enlouquecendo a humanidade. Para tirar 30 gramas de ouro do solo, as mineradoras precisam mover em média 30 toneladas de terra. E para achá-lo em meio a tanto pó e pedra, precisam aspergir neles uma substância tóxica que faz o ouro brilhar, mas depois esvai-se pelo solo. O custo ambiental disso é tremendo e hoje concentra-se basicamente em países do Terceiro Mundo, diz o The New York Times. O que torna tudo isso ainda mais inacreditável é que a mineração de ouro hoje sustenta-se baseada na vaidade humana: 80% do metal que é recolhido todo o ano é empregado para fazer jóias.

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25 de outubro de 2005

Febre

Mais dois países embargaram as exportações de carne brasileira. São Suíça e Indonésia. O número de nações que impuseram restrições a nossa carne alastra-se com a rapidez que a febre aftosa vai se espalhando pelo Brasil. Segundo o Estadão, 43 governos já tomaram medidas contra nossos bois.

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25 de outubro de 2005

A rolinha

Marcos Sá Corrêa estava à espera de saíras, tiribas e outros pássaros mais vistosos. Mas a rolinha comum (Columbina talpocoti) postou-se à sua...

21 de outubro de 2005

Saramago ecológico

O escritor português José Saramago aderiu à campanha do Greenpeace a favor de livros ecologicamente corretos. Ele exigiu que sua nova obra, “As intermitências da morte”, com lançamento mundial marcado para 27 de outubro, seja impressa em papel e gráficas que obedeçam os critérios do FSC (Forest Stewardship Council), o selo de qualidade ambiental que certifica a extração legal de madeira. No Brasil, o livro será lançado pela Companhia das Letras.

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21 de outubro de 2005