Passa tudo

Uma repórter do Valor percorreu 60 quilômetros de estrada que margeia a fronteira do Brasil, em Mato Grosso do Sul, com o Paraguai. Testemunhou algo que o governo há muito sabe. A área é um queijo suíço em termos de segurança. Passam de um lado para outro, sem nenhum controle, qualquer criatura – inclusive gado paraguaio contaminado pela febre aftosa. O governo não é o único culpado pela mixórdia que impera na região. Os fazendeiros brasileiros também usam a fronteira para transacionar com gado longe dos olhos das autoridades. A situação refoça a suspeita que a doença veio mesmo do nosso vizinho. Segundo o RMT online, site noticioso de Mato Grosso do Sul, os frigoríficos do estado retomaram hoje, depois de dez dias parados, o abate de gado. Foram 1 mil e 500 nesta quinta-feira, bem menos que a média de 12 mil/ dia que era abatida antes do foco de aftosa ser descoberto.

Por Redação ((o))eco
20 de outubro de 2005

Presente

Sujeito no Mato Grosso flagrado promovendo rinhas de galo foi sentenciado pelo crime à prestação de serviços no Zoológico da Universidade Federal de Mato Grosso. Pensando bem, não chega a ser uma punição . A experiência deverá lhe ensinar alguns truques sobre qual a melhor maneira de manter bichos atrás das grades. A notícia está no Diário de Cuiabá.

Por Redação ((o))eco
20 de outubro de 2005

Degelo

O The New York Times continua publicando série de reportagens sobre os efeitos mais óbvios do aquecimento global no planeta. Eles estão no Ártico, onde o gelo anda derretendo a olhos vistos e ameaçando não apenas um modo de vida, mas tudo aquilo que ele de certa maneira gerou. Na Rússia, várias cidades terão que ser ou realocadas ou reconstruídas porque o gelo, virando água, não sustenta mais as fundações de suas construções.

Por Redação ((o))eco
20 de outubro de 2005

Wallace & Gromit

Vegetais gigantes viraram uma espécie de esporte no mundo anglo-saxão. São o produto do que hoje, segundo o The Washington Post, chama-se jardinagem radical. Trabalha com tipo de plantas que sofreram alguma mutação que colocou seus frutos fora da média geral, muito anabolizante, perdão, adubo, e alguma engenharia. As plantas, no caso abóboras, crescem levemente elevadas do solo e envoltas em cobertores especiais – para evitar que a chuva e o contato com a terra interfiram no seu crescimento.

Por Redação ((o))eco
20 de outubro de 2005

Rainha da ilegalidade

O Museu Nacional Rainha Sofia, em Madrid, fez reforma nas suas instalações usando seis mil metros cúbicos de madeira da Amazônia brasileira que tem procedência duvidosa. Foram compradas na região de Altamira, no Pará, de madeireiras que já foram autuadas por desmatamento ilegal. A empresa espanhola responsável pelas obras, a ACS, pertence a Florentino Perez, homem habituado a importar coisas do Brasil, como jogadores de futebol. Ele é o presidente do Real Madrid. A denúncia foi feita pelo Greenpeace, que nesta quinta-feira fez um protesto abrindo um imenso cartaz contra a utilização da madeira na fachada do museu.

Por Redação ((o))eco
20 de outubro de 2005

O tamanho da irregularidade

O Greenpeace comparou as autorizações de corte dadas pelo Ibama para a região de Altamira em 2004 com um estudo do Imazon que calculou o número de toras utilizados pelas serrarias na área no ano passado em 24 milhões de metros cúbicos. Concluiu que quase 60% deste volume veio de desmatamentos irregulares.

Por Redação ((o))eco
20 de outubro de 2005

Enciclopédia

O Reina Sofia é um dos museus mais importantes da Espanha. É para lá que foi, com o fim do franquismo, Guernica, obra de Pablo Picasso sobre bombardeio de uma pequena cidade durante a Guerra Civil espanhola, em 1937. O quadro, durante anos, ficou exposto no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque.

Por Redação ((o))eco
20 de outubro de 2005

Meia vitória

Depois de muita resistência de ruralistas, o governo finalmente criou duas das oito unidades de conservação para proteger os últimos remanescentes de araucárias no sul do país. Nesta quinta-feira foram anunciados o Parque Nacional das Araucárias e a Estação Ecológica da Mata Preta, ambos em Santa Catarina. Uma vitória, mas parcial. No plano original, arquitetado desde 2002, o parque nacional deveria ter cerca de 16 mil hectares, mas está nascendo com menos de 13 mil. No caso da estação ecológica, a área foi reduzida de 9 mil para 6.563 hectares.

Por Redação ((o))eco
20 de outubro de 2005

Ordens superiores

Nem toda a corrupção que devastou o norte do Mato Grosso tinha origem no estado. No ano passado, equipe do Ibama que fazia notificações contra desmatamentos ilegais na região, mais precisamente no município de Vila Rica, recebeu ordens da cúpula do órgão em Brasília para ir embora de lá. Os fiscais obedeceram.

Por Redação ((o))eco
20 de outubro de 2005

Circuito das pranchas

As atenções de surfistas do mundo todo estão voltadas para o Brasil até novembro, informa o site 360 Graus. O Reef Classic 2005 começou nesta...

Por Redação ((o))eco
19 de outubro de 2005