Derrota

O Greenpeace perdeu ação que movia em corte inglesa contra o código governamental que regula a pesca com rede no Canal da Mancha. A Ong, diz o The Independent, queria que o juiz obrigasse o governo a rever sua regulamentação alegando que ela é insuficiente para proteger golfinhos contra o arrastão dos pesqueiros. William Mackenzie, do Greenpeace, disse que lamentava a decisão: “o tribunal colocou os pescadores acima dos golfinhos”. É preciso muita coragem para fazer uma declaração dessas.

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12 de outubro de 2005

Refugiados ambientais

Relatório produzido sob a chancela da ONU diz que as catástrofes ambientais vão criar uma massa de 50 milhões de refugiados ao longo dos próximos 5 anos. O estudo tem um problema. Não distingue muito claramente catástrofes provocadas por danos à natureza de catástrofes naturais, que aconteceriam independente da ação humana. Mas acerta ao dizer que a presença do homem em áreas propícias à desastres aumenta em muito a força de destruição da natureza. A notícia é da BBC.

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12 de outubro de 2005

Festa contida

Trinta países, segundo a Folha de S. Paulo, impuseram restrições a importação de carne brasileira na esteira da descoberta de um foco de febre aftosa no Mato Grosso do Sul . Em O Estado de S. Paulo, reportagem diz que Lula ficou bravo com o fato de o Ministério da Fazenda ter segurado verba destinada à vigilância sanitária do Ministério da Agricultura e ordenou a sua liberação imediata. A desgraça de uns é a oportunidade de outros, como conta reportagem da Zero Hora. Os pecuaristas gaúchos estão celebrando na surdina a existência do foco no Mato Grosso do Sul. Acham que ela aumenta as chances do estado de exportar mais carne.

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12 de outubro de 2005

Barragens da destruição

Estudo feito pelo Departamento de Ictiologia do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, aponta que o Paraíba do Sul perdeu quase 40% de seus peixes devido às barragens construídas ao longo do curso do rio. Pode muito bem ser verdade. Afinal, é sabido que represas em rios alteram suas características ambientais e têm impactos diretos sobre a saúde de sua fauna aquática. A notícia, que está na Folha de S. Paulo, não explica no entanto como os autores do trabalho conseguiram apartar a culpa das barragens do problema do resto da degradação ambiental que o Paraíba do Sul vem sofrendo há pelo menos dois séculos.

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12 de outubro de 2005

Guia do aventureiro

Seja qual for seu esporte de aventura, a National Geographic criou um guia básico com dicas para se virar bem em ambientes naturais. Desde...

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11 de outubro de 2005

Alta Oceania

Os vulcões da Nova Zelândia foram o cenário escolhido pela National Geographic Adventure para uma reportagem sobre trekking. Mais especificamente o...

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11 de outubro de 2005

Terra arrasada

O terremoto de 7,6 graus na escala richter que estremeceu Paquistão, Afeganistão e Índia pode ter matado 30 mil pessoas e ferido outras 40 mil. A ONU calcula que 2.5 milhões de pessoas estejam desabrigadas. Segundo o The New York Times, 150 tremores menores, alguns chegando a magnitude de 5 graus, foram sentidos na região depois do principal, que ocorreu no sábado. A preocupação agora, conta o Herald Tribune, é providenciar água e comida para as vítimas e evitar a propagação de doenças. Como sempre, o jornal inglês The Guardian, elaborou uma animação mostrando onde e como aconteceu.

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10 de outubro de 2005

Perdido no espaço

O Cryosat, satélite da Agência Espacial Européia lançado para monitorar os efeitos do aquecimento global sobre a capa de gelo no Ártico saiu do chão no sábado, mas não chegou ao seu destino final na atmosfera. O foguete russo que o carregava, acredite, ficou sem gasolina e não conseguiu ejetá-lo na posição desejada. Resultado, o Cryosat agora vaga sem destino e sem uso pelo espaço. A notícia está na BBC.

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10 de outubro de 2005

O butim do desastre

Se chegasse lá em cima, talvez os sensores do Cryosat, conseguissem capturar a alegria humana com as consequências da lenta e gradual ida para o apocalipse proporcionada pelo efeito estufa. Uma reportagem maravilhosa no The New York Times mostra que no Canadá e Alaska, com todas as benções dos governos canadense, russo e americano, empreendedores individuais e empresas privadas estão explorando riquezas até então protegidas por grossíssima camada de gelo. Vão de campos petrolíferos, passando por pesqueiros e até novas rotas de navegação. As recompensas parecem ser tantas que há uma surda corrida entre países para demarcar suas águas territoriais no Mar do Ártico. Antes, não havia porque se preocupar com isso. Era tudo gelo e, portanto, inacessível.

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10 de outubro de 2005

O Chico deles

Em tempos de transposição do São Francisco, nossos ministros Marina Silva e Ciro Gomes deveriam estudar o que aconteceu nos Everglades, um sistema de pântanos no Sul da Flórida, antes de tocar em natureza tão monumental como a do Velho Chico. Lá, a partir do século XIX, o homem começou a drenar a área e mexer com o curso d’água para ocupá-la. Não deu muito certo. Desde então, o ecossistema viveu numa espécie de pêndulo entre enchentes e períodos de seca prolongados que o condenaram a uma morte lenta e gradual. Em 2000, ao custo projetado de 7. 8 bilhões de dólares, conta a The Economist, lançou-se o plano de recuperação dos Everglades. Muito pouco, a não ser adiantamentos aos empreiteiros, se fez em todo esse período, pela simples razão de que ninguém sabe exatamente para que será feita a obra: se para recuperar os pântanos ou se para garantir suprimento de água para as cidades que existem em torno deles. Qualquer semelhança com o que querem fazer no São Francisco não é mera coincidência.

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10 de outubro de 2005