Na New Yorker:, reportagem conta que há um setor da economia que depois da passagem do Katrina, passou a acreditar mais nos efeitos nocivos do aquecimento global. Trata-se da indústria de seguros, que planeja boa parte de seus riscos em previsões meteorológicas de longo prazo. Dentro dela, tem muita gente agora achando que a mania humana de maltratar a natureza vai custar muito caro ao nosso futuro. →
Comunidade tradicional é um inferno para preservar a natureza em qualquer lugar do mundo. Que o digam os portugueses. O Ministério do Ambiente do país, para salvaguardar os estoques pesqueiros, planeja proibir a pesca no Parque Marinho Luis Saldanha, parte do Parque Natural de Arrábida, no Sul. Cerca de 300 pescadores que predam há anos o local estão organizando protestos, fechando portos da região. Como são considerados um problema social, ao invés de estarem sendo tratados pela polícia, os pescadores estão sendo alvo de gestões explicativas da burocracia federal. Qualquer semelhança com o Brasil não é mera coincidência. A notícia está no Público. →
Está no Guardian. Pesquisa com diretores das 500 maiores empresas listadas na Bolsa de Londres mostra que 3/4 delas pouco se lixam para a questão ambiental. Eles dizem que só se preocuparão com o assunto se houver maior regulamentação e fiscalização por parte do governo. →
A África do Sul, diz o Mail&Guardian, enfrenta epidemia de tifo. Cinquenta e um casos já foram confirmados. Duas pessoas morreram. →
Um dos filmes de maior sucesso nos Estados Unidos atualmente é um documentário. Chama-se a “Marcha dos Pinguins” e, basicamente, conta como vivem os pinguins imperadores, em especial sua migração anual que os leva a caminhar 140 quilômetros, sob temperaturas congelantes, para por ovos em seus ninhos. O bicho é simpatiquinho e bonitinho e o filme tem imagens belíssimas. Mas isso, como mostra reportagem do The New York Times, não é a única razão pela qual ele anda fazendo bilheteria de dar inveja à Hollywood. Uma, não menos importante, é que a direita religiosa americana encampou o filme como uma espécie de homenagem do reino animal à cultura da monogamia e da dedicação aos filhos. Os pinguins imperadores, aparentemente, são tudo o que os evagélicos e católicos radicais americanos gostariam que o ser humano fosse. Um deles disse que o documentário é a versão animal da “Paixão de Cristo”, filme dirigido pelo ex-herói-de-ação-transformado-em-católico-fervoroso, Mel Gibson. →
Metereologistas ligados ao Royal Metereological Society vão dizer ao governo inglês que seus planos para expandir aglomerados urbanos pode ter efeito devastador sobre o clima. Eles afirmam que edifícios altos, ao interferirem no regime de ventos, trazem consequências danosas ao clima de determinada região. Mas mesmo casas, se construídas em grande número, podem criar uma espécie de zona de calor que altera as condições climáticas onde estão. Segundo a reportagem do Guardian, na batida em que a Inglaterra vai em termos de construções, o seu famoso campo, ou o que rsta dele, desaparecerea em poucos anos. →
Começou o plantio da safra de soja no Brasil. A pole position nesta corrida, diz o Diário de Cuibá, pertence aos fazendeiros do município de Lucas do Rio Verde, no Norte do Estado. Estão plantando uma variedade do grão conhecida com o superprecoce, que estará pronta para a colheita em dezembro. A reportagem tem uma boa notícia para o meio ambiente. Mostra que os produtores de soja estão endividados, sem disposição para aumentarem, pelo menos este ano, a área plantada. →
No Valor, reportagem conta que a indústria de cerâmica de Santa Catarina está abandonando o gás natural como combustível para seus altos fornos. A razão é a alta do preço. Em seu lugar, entra o carvão, extraído no estado, mais barato, mas de altíssimo impacto ambiental. Não é boa notícia. →
Mar e a areia não são lugares para lixo. No Dia Internacional de Limpeza de Praias, marcado para sábado, 17 de setembro, voluntários saem às praias... →
Os índios que invadiram o Parque Nacional de Iguaçu na semana passada transformaram suas tendas de plástico em barracos de madeira. Deram assim mais um passo para, na marra, tomar para si o que pertence a todos os brasileiros. O número de habitantes da tribo ilegal também aumentou. Ibama, Funai e Ministério do Meio Ambiente se reuniram em Brasília para discutir o assunto. Mas empurraram qualquer solução para a semana que vem. Querem achar uma terra para colocar os índios, que devastaram o terreno que ocupavam antes da invasão. Ninguém na burocracia federal pensou numa solução mais simples, como mandar a polícia tirar os invasores de lá. →
