Semana passada, o secretário de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas, Virgilio Viana, foi flagrado circulando em seu carro com chapa fria. A placa tinha as iniciais de sua pasta: SDS 0404. Que feio. →
O projeto de lei de Gestão de Florestas Públicas já tem data para ser votado pelas comissões no Senado: 13 de setembro, próxima terça-feira. O Ministério do Meio Ambiente torce para que o projeto não receba mais emendas para ficar o mais próximo da versão original. →
Tocantins, Maranhão e Pará foram os estados que mais queimaram nesta sexta-feira, de acordo com dados do Inpe. Foram registrados 1.655 focos de calor. Entre os municípios da Amazônia Legal, os dez primeiros da lista são paraenses. Só em Santana do Araguaia, há 93 queimadas. →
Vão começar por Belém, a partir do dia 16 de setembro, as consultas públicas que ajudarão a definir a criação de unidades de conservação ao longo da BR-163 (Cuiabá-Santarém). O prazo de limitação administrativa decretado pelo governo federal termina no próximo dia 17. →
E mais licenças continuam a ser liberadas pelo Ibama depois da decisão do STF sobre as áreas de preservação permanentes. Boa parte das que saíram na semana da pátria têm a ver com projetos ferroviários. Foi o caso da autorização para supressão de vegetação ao longo da linha de ferro que vai de Ouro Preto a Mariana (MG), das obras de melhoria de um pátio da ferrovia Norte-Sul, em Imperatriz (MA), e da renovação da licença de instalação da malha sudeste com ampliação de outro pátio em Barra do Piraí (RJ). →
Os cariocas são lembrados de que ainda existe peixe nas suas lagoas da pior forma possível: com mortandades gigantescas produzidas pelo esgoto não tratado. Dessa vez boiaram quatro toneladas de peixe morto na Lagoa de Marapendi, na Barra da Tijuca, conta O Globo. →
A pesca esportiva e a febre do pesque-pague criaram verdadeiros monstrinhos. São os peixes híbridos, que como a Folha de São Paulo bem lembrou, parece brincadeira de criança. Misturaram o tambaqui com o pacu e criaram o tambacu, juntaram o cachara com o pirarara e tiraram da cartola o cachapira. O resultado foi o surgimento de superpeixes invasores que competem com as espécies naturais por espaço, comida e fêmeas. →
Desde segunda-feira as águas que tomaram conta das ruas de Nova Orleans estão sendo bombeadas para o lago Pontchartrain, que transbordou no temporal e agora recebe de volta um líquido contaminado com esgoto, óleo e produtos químicos. O governo diz que não tem outro jeito, que não dá para pensar em filtrar a água diante dos demais problemas da cidade, revela o The New York Times. Segundo o secretário de Meio Ambiente, o melhor a fazer é torcer para que a natureza encontre uma solução por conta própria, já que o lago recebe água de diversos rios e sofre influência das correntes do Golfo do México. Ele também reconhece que o sistema de esgoto da cidade e seus arredores foi destruído e que os danos ambientais do Katrina são gigantescos. →
Falando no Golfo do México, estima-se que o Katrina tenha provocado o vazamento de quase 15 milhões de litros de óleo cru nos rios e estuários da Lousiana , que desembocam no golfo. Em uma refinaria, a pressão da água rachou um tanque com capacidade de reter o equivalente a 80 mil barris de petróleo, conta o Financial Times. →
OThe New York Times publicou uma simpática e bem ilustrada matéria sobre cidades que já desapareceram da face da terra, fosse por culpa de fenômenos naturais ou da ira do próprio homem. Tem desde Alexandria até a população que vivia em casas incrustadas nos rochedos do Colorado, nos Estados Unidos. →
