O Jarí do Tumucumaque

Uma expedição começou a desvendar no dia 3 agosto o que se passa com o rio Jarí quando ele entra no Parque Nacional do Tumucumaque, no Amapá. É a primeira incursão por via fluvial e por terra pelos 380 quilômetros percorridos pelo rio dentro da Unidade de Conservação. O grupo de exploradores tem desde técnicos do Ibama e da WWF-Brasil até índios da tribo Wajãpi.

Por Redação ((o))eco
4 de agosto de 2005

Interditada

Ativistas do Greenpeace fecharam uma estrada clandestina de 135 quilômetros que corta a Floresta Nacional de Altamira (PA). A unidade de conservação, que tem cerca de 700 mil hectares, fica às margens da BR-163 (Cuiabá-Santarém) e sofre com a extração ilegal de madeira. Uma cancela trancada com cadeado foi colocada no início da via e a chave entregue ao escritório do Ibama da cidade de Novo Progresso. Antes de irem embora, os ambientalistas deixaram placas com dizeres como: “Área esperando para ser protegida”.

Por Redação ((o))eco
4 de agosto de 2005

Carta de Uberlândia

A reunião anual da Association for Tropical Biology and Conservation, encerrada na semana passada em Uberlândia (MG), teve como resultado um documento assinado por 917 ambientalistas de 27 países sobre o destino da Amazônia. A chamada Carta de Uberlândia foi encaminhada ao governo brasileiro com algumas sugestões para melhorar a preservação da floresta. O encontro também produziu um estudo chamado Beyond Paradise, que avalia as principais tendência de pesquisa no campo da Biologia em regiões tropicais até 2025.

Por Redação ((o))eco
3 de agosto de 2005

Roteiro verde

Pensando em se mudar para uma cidade com muito espaço verde, onde o ar é limpo e a qualidade de vida é mais alta? A revista Outside dá uma...

Por Redação ((o))eco
3 de agosto de 2005

Trânsito na montanha

O clima frio da região serrana do Rio de Janeiro tem atraído muitos turistas, tanto que o Parque Nacional da Serra dos Órgãos (Parnaso), em...

Por Redação ((o))eco
3 de agosto de 2005

Acidente em Barra Grande

Um helicóptero da Baesa caiu no distrito de Lagoa da Estiva, no município de Anita Garibaldi (SC) por volta das 14h desta quarta-feira. Havia quatro pessoas na aeronave e até agora todas estão desaparecidas. O helicóptero fazia um sobrevôo na região onde vai operar a usina de Barra Grande a pedido do Ministério do Meio Ambiente para identificar a ocorrência da bromélia endêmica Dychia distachya, que pode desaparecer com o enchimento do lago da hidrelétrica. As causas do acidente ainda não estão claras, mas segundo as primeiras informações o helicóptero bateu num fio de alta tensão. Os nomes dos passageiros já são conhecidos e as famílias estão sendo avisadas.

Por Redação ((o))eco
3 de agosto de 2005

Ex-pacata

Definitivamente o pior do progresso está chegando a Itacaré, cidadezinha paradisíaca no sul da Bahia. Em uma das trilhas mais bonitas de lá, a que dá acesso à Prainha, aconteceram pelo menos oito assaltos no mês de julho – seis deles só no sábado passado. Segundo um guia de ecoturismo da região, a polícia foi chamada no primeiro incidente e, como não apareceu, os outros ocorreram em série. Os ladrões surpreendem armados com facões ou espingardas os turistas na altura da segunda cachoeira da trilha. Suspeita-se que sejam moradores do bairro Santo Antônio, que tem crescido nos arredores do caminho nos últimos meses.

Por Redação ((o))eco
3 de agosto de 2005

Ratinho na floresta

O apresentador Carlos Massa, vulgo Ratinho, pretende investir pesado no setor de manejo florestal. Ele comprou uma área de 270 mil hectares no interior do Acre e vai investir nela cerca de R$ 25 milhões.Ele apresentou na semana passada um plano de negócios para a Secretaria Estadual de Florestas e Extrativismo (Sefe). O projeto inclui a instalação de uma indústria de beneficiamento - leia-se serraria - que venderá madeira para vários mercados.

Por Redação ((o))eco
3 de agosto de 2005

Indio quer Parque

Os quase 170 índios caingangues que invadiram no ano passado o Parque Natural do Morro do Osso, na zona sul de Porto Alegre, receberam esta semana uma proposta sedutora da Prefeitura. Para recuperar a área sem enfrentar uma longa batalha judicial nem arriscar uma remoção violenta, o governo lhes prometeu casa, comida e roupa lavada, numa área de 10 hectares a 30 quilômetros do centro. E com confortos que poucos na periferia da cidade têm: luz, água, orelhão, escola e uma linha de ônibus que liga os cafundós com o centro, para que eles possam ir lá vender suas bugigangas. Mas os indios não toparam.

Por Redação ((o))eco
3 de agosto de 2005