Sustentável

Desenvolvimento sustentável virou bordão, mas o que é isso afinal? E mais: funciona? Especialistas internacionais estarão no Rio de Janeiro debatendo o assunto entre 31 de maio e 2 de junho, na Marina da Glória, durante o Congresso Íbero-Americano sobre Desenvolvimento Sustentável. Entre os convidados, estão nomes como Jonathan Lash (World Resource Institute), Geoff Lye (SustainAbility), Calestous Juma (Universidade de Harvard), Stuart Hart (Universidade de Cornel) e Adil Najam (Fletcher School of Law and Diplomacy). O evento marcará o lançamento latino-americano da Década da ONU da Eduacação para o Desenvolvimento Sustentável (DOEDS). Além das palestras, haverá oito painéis sobre preservação dos recursos naturais, oficinas práticas e uma feira de produtos e serviços. O site do evento é www.sustentavel.com.br.

Por Juliana Redação ((o))eco
13 de maio de 2005

Strelitzia com formigas

A jovem Bianca Nunes passeava pela praça central da pequena Bicas, na Zona da Mata mineira, quando flagrou a vistosa combinação de cores de uma...

13 de maio de 2005

PL na reta final

Ainda não foi nesta quinta-feira, dia 12 de maio, que saiu o parecer sobre o projeto de lei de Gestão de Florestas Públicas, como era esperado. O relator do projeto na Câmara, deputado Beto Albuquerque (PPS-RS), preferiu ouvir antes os juristas, convidados da última reunião antes da votação. Do ponto de vista jurídico, as principais preocupações se referem à criação de uma mega intra-estrutura burocrática, que poderá comprometer sua implementação a médio prazo, e ao esvaziamento do estudo de impacto ambiental, substituído na proposta pelo estudo de viabilidade socioambiental, o que seria inconstitucional. Apesar das críticas, os deputados e convidados presentes foram unânimes na aprovação da proposta. “Se não é o melhor dos mundos, o projeto evita o pior dos mundos”, afirmou Antônio Herman Benjamin, procurador de Justiça do Ministério Público de São Paulo. Beto Albuquerque afirmou que vai procurar se aproximar ao máximo das considerações feitas na audiência. “Estamos nos prevenindo, fazendo um arcabouço jurídico sobre o texto, para que o projeto não seja derrubado no primeiro embate”. O presidente da comissão, deputado Miguel de Souza (PL-RO), acredita que o projeto poderá votado até o dia 30. A apresentação do parecer preliminar foi adiada para a próxima quarta-feira, dia 18.

Por Carolina Mourão
12 de maio de 2005

Com as moscas

A reunião da Comissão de Meio Ambiente da Câmara desta quinta-feira, dia 12, aguardava, entre outros convidados, a presença das ministras Dilma Roussef, das Minas e Energia, e Marina Silva, do Meio Ambiente. Marina não pôde comparecer porque sabidamente está despachando no hospital Sarah de Brasília. Já Dilma não apareceu sabe Deus por quê. Mesmo assim, a reunião não foi cancelada. Havia um quórum mínimo, pífio, que deliberou sobre conservação ambiental em Santa Catarina e no Paraná, funcionamento de templos – porque a Comissão é também de Minorias – e outras questões “menores”. Considerados assuntos mais importantes, a regulamentação do mercado de carbono e o programa de conscientização do consumo sustentável foram transferidos para a próxima quarta-feira. O relator achou conveniente não deliberar com as moscas.

Por Carolina Mourão
12 de maio de 2005

Lixo complexo

No Japão, jogar qualquer coisa no lixo está se tornando atividade tão complexa que várias cidades estão produzindo cartilhas para explicar aos seus habitantes como proceder na hora de fazer um descarte. Yokohama, por exemplo, distribuiu um manual de 27 páginas sobre o assunto. Ensina, por exemplo, que se alguém for jogar fora apenas um pé de meia, deve colocá-lo numa lata destinada à material que será incinerado. Se for um par de meias, entretanto, terá que ser depositado na lata de roupas usadas. Mas só se ainda estiver em condições de uso. Se não, acaba na lata de material reciclável. Tudo isso faz parte de um esforço do governo japonês para reduzir o desperdício e aumentar a reciclagem de lixo. A reportagem é do The New York Times.

Por Redação ((o))eco
12 de maio de 2005

Natureza fora

A Comissão de Turismo do Canadá quer jogar janela afora a imagem que o país há 65 anos vende no exterior, baseada na sua natureza e na Polícia Real Montada. Segundo o Toronto Globe and Mail, os burocratas ainda não definiram o que vai substituí-los. Mas seja lá o que for, vão enfrentar resistências dentro da própria indústria do turismo no país, que em sua maioria acredita que o que o Canadá tem para vender lá fora são exatamente a sua natureza e seus policiais montados.

Por Redação ((o))eco
12 de maio de 2005

Bicho novo

Cientistas que visitavam o Laos acharam curioso o animal cuja carne é vendida abertamente em feiras. Pesquisa dali, estuda daqui, descobriram que tratava-se de um roedor que não era apenas espécie nunca classificada, mas que também pertencia à família jamais identificada entre os mamíferos. Do ponto de vista científico, diz reportagem do The New York Times, é uma descoberta raríssima. Nenhum dos sábios entrevistados consegue se lembrar com precisão quando foi a última vez que a ciência se deparou com uma família desconhecida.

Por Redação ((o))eco
12 de maio de 2005

Mão na botija

A Environmental Protection Agency, órgão regulador do meio ambiente nos Estados Unidos, foi flagrada negociando com a indústria de tintas, na surdina, um relaxamento nas regras sobre o uso de tinturas à base de chumbo em residências, escritórios e escolas. Aparentemente, estava tentando fazer com que as empresas aderissem à código de conduta voluntário. As conversas pegaram mal no Congresso e pior ainda entre os ministérios públicos de cidades americanas. Diz reportagem do The Los Angeles Times que a gritaria está obrigando a EPA a rever sua estratégia.

Por Redação ((o))eco
12 de maio de 2005

“Deus”

Vladimir Putin, presidente da Rússia, no sábado passado, 7 de maio, mandou os aviões de sua força aérea ao ar para impedir que houvesse chuva em Moscou no dia seguinte, quando houve parada para celebrar os 60 anos do fim da Segunda Guerra Mundial. Não choveu e Putin, depois da festa, passou a insinuar que seu governo controla o clima. Cascata, mostra reportagem da Slate. Tudo o que os aviões russos fizeram foi bombardear nuvens próximas à capital com um composto químico fruto de tecnologia desenvolvida há 40 anos para combater secas nos Estados Unidos. Ela nunca deu certo. O fato de não ter chovido em Moscou pode no máximo ser atribuído à sorte.

Por Redação ((o))eco
12 de maio de 2005