Bom é ser burro na Inglaterra

Burro em Blackpool, um popular balneário inglês, tem direitos. Por lei, o animal só pode trabalhar de 10 da manhã às 19h e tem que ter uma hora de almoço. No fim do ano, deve passar ainda por uma bateria de exames para verificar se está apto a continuar a carregar turistas pelas praias no ano seguinte. Caso os direitos não sejam cumpridos, há o sindicatos dos burros. Que tal? Está no Guardian (gratuito).

Por Carolina Elia
11 de maio de 2005

Amazônia Azul

O comandante da Marinha, o almirante-de-esquadra Roberto de Guimarães Carvalho, escreveu uma artigo para a Folha de São Paulo sobre a “Amazônia Azul”. Infelizmente tratou apenas do lado comercial dos rios da região e falou pouco da importância de preservá-los.

Por Carolina Elia
11 de maio de 2005

As águas de Yosemite

Um inverno com muita neve e chuva fez com que as cachoeiras e corredeiras do parque nacional americano de Yosemite virassem uma atração a parte....

Por Redação ((o))eco
11 de maio de 2005

Dando uma forcinha

Se depender do ministro da Casa Civil, José Dirceu, os projetos de hidrelétricas que esbarram em pendências ambientais agora vão andar sem problemas. Inclusive Barra Grande. Foi o que ele afirmou nesta terça-feira, dia 10, no XVII Fórum Nacional, coordenado pelo ex-ministro João Paulo Reis Velloso e realizado no Rio de Janeiro. A entrada em operação da hidrelétrica de Barra Grande, no rio Pelotas, envolve o desaparecimento de 4 mil hectares de mata nativa repleta de araucárias e mil hectares de campos naturais. Toda essa riqueza foi omitida no estudo de impacto ambiental da obra, que classificou a vegetação da área como capoeira. A fraude levou o caso à Justiça. O que não parece incomodar José Dirceu. Ele garante que o Ministério do Meio Ambiente vem participando das discussões sobre a liberação das hidrelétricas e tem cooperado sem criar empecilhos.

Por Carolina Elia
10 de maio de 2005

Bagagem compartilhada

Se você abomina pacotes turísticos por achar que o melhor da viagem é se embrenhar na cultura local, é bom saber que existem alternativas como o...

Por Lorenzo Aldé
10 de maio de 2005

Crime no Vaticano

Um cardeal e um padre foram condenados pela justiça romana por poluir o ambiente com ondas eletromagnéticas. O estranho tipo de poluição foi emitido durante anos pela torre de transmissão da rádio Vaticana e teria provocado câncer e leucemia em quem morava perto. Os réus negam as acusações, conta a Folha de São Paulo (só para assinantes).

Por Carolina Elia
10 de maio de 2005

Árvore jurássica

Uma árvore que os botânicos acreditavam estar extinta há pelo menos 2 milhões de anos, será plantada em um jardim em Londres. Um espécie foi encontrada perdida na Austrália em 1994 por um guarda parque e recebeu o título de fóssil vivo. Depois foram encontrados mais 100 exemplares na mesma região que sobreviveram a 17 eras do gelo e a mudança total da superfície da terra, lembra o Guardian (gratuito).

Por Carolina Elia
10 de maio de 2005

Pesquisa em tempo real

Na Califórnia, ecologistas se divertem testando novos equipamentos para monitorar animais e mudanças climáticas ou de solos no meio ambiente. São microcâmeras e sensores espalhados por uma floresta e emitindo sinais em tempo real para os computadores dos pesquisadores. Segundo um cientista entrevistado pelo The New York Times (gratuito), a tecnologia está sendo encarada como uma revolução no campo da pesquisa ecológica.

Por Carolina Elia
10 de maio de 2005

Inpe com menos dinheiro

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que monitora o desmatamento na Amazônia, na Mata Atlântica e queimadas por todo Brasil, vai receber menos dinheiro do governo federal daqui para frente. O Ministério da Ciência e Tecnologia decidiu transferir parte dos recursos destinados a instituição para a Agência Espacial Brasileira (AEB). A decisão levou o diretor do Inpe, Luiz Carlos Miranda, a pedir demissão, revela a Folha de São Paulo.

Por Carolina Elia
10 de maio de 2005

Alarme falso

Notícia sobre tubarão sem um pouquinho de carga dramática não tem graça. No dia 7 de abril, jornais do Rio exibiram fotos de um amontoado de 16 tubarões capturados por uma traineira nos mares de Búzios. A informação dava conta de que eles eram da espécie cabeça-chata, "uma das mais agressivas", e não descartava o "risco de se aproximarem das praias". Antes que os banhistas de Búzios saiam correndo do mar aos gritos, o biólogo marinho Marcelo Szpilman, diretor do Instituto Ecológico Aqualung e do Projeto Tubarões no Brasil, vem a público desfazer o mal entendido. Em primeiro lugar, os tubarões não eram cabeças-chatas, e sim galhas-pretas (Carcharhinus brevipinna), espécie não agressiva. Marcelo faz questão de lembrar também que nos últimos 84 anos só houve 9 ataques de tubarão no estado do Rio, e que as verdadeiras vítimas são eles. "Centenas de tubarões de diversas espécies são capturados todos os dias em nosso litoral". E isso não é bom. "Capturar uma quantidade muito grande de tubarões em um dia e em uma mesma área torna essa pesca insustentável e pode-se criar um forte desequilíbrio na cadeia alimentar da região", afirma. Como a exportação das barbatanas de tubarão é negócio valioso, o especialista acredita que o alarmismo quanto a risco de ataques esconde a intenção de "obter o aval da população local para essa ‘matança dos comedores de homens’".

Por Lorenzo Aldé
10 de maio de 2005