O caiaqueiro doido

Na Mother Jones (área gratuita), o perfil de Roger Frymire, um sujeito que fica andando de caiaque pelo rio Charles, que corta as cidades de Boston e Cambridge, dando vazão a uma obssessão: controlar o despejo de dejetos humanos e poluentes na água. É uma cruzada solitária, que envolve retirar amostras da água, analisá-las e mandar os resultados para as agências ambientais americanas, a Assembléia Legislativa de Massachussets e o Congresso americano. Fazendo isso, Frymire já conseguiu que as autoridades controlassem o despejo de esgoto e poluentes em mais de 2 mil pontos do Charles. Pela sua dedicação à causa, ele ganhou o apelido de “caiaqueiro doido”.

Por Manoel Francisco Brito
4 de abril de 2005

Engenharia x natureza

A parte baixa do rio Colorado, na Califórnia, está prestes a receber investimentos de mais de 600 milhões de dólares para tocar um plano de 50 anos de recuperação de suas matas ciliares e de repovoamento de espécies nativas de peixes. Tudo isso destina-se a recuperar um ecossistema que até o governo Bush reconhece estar debaixo de imenso perigo de desaparecer. Todo mundo deveria estar comemorando, certo? Errado. Os ambientalistas estão atacando os planos do governo federal porque, segundo reportagem do The Los Angeles Times (área gratuita), eles acham que é um desperdício de dinheiro que não ataca seu maior problema, a mudança no tipo e temperatura da água provocada por represas que foram construídas em seu curso na década de 30. As represas acabaram com as irregularidades, tanto de temperatura quanto de leito, que todo o ano servia de berço a renovação da vida no Colorado. Graças a elas, o rio hoje corre sempre frio, cristalino e em volume definido. Ótimo para a engenharia, péssimo para a natureza.

Por Manoel Francisco Brito
4 de abril de 2005

Rio de segredos

No ano passado, cientistas catalogaram a existência de 20 mil novas espécies de animais. A esmagadora maioria delas maioria delas foi achada nas águas do rio Amazonas. A reportagem é do Guardian (gratuito).

Por Manoel Francisco Brito
4 de abril de 2005

Contrabando

Cerca de 1 mil metros cúbicos de um tipo de milho transgênico foi ilegalmente exportado pela Syngenta para a Europa entre 2001 e 2004. As autoridades européias nunca foram informados sobre o assunto e, na semana passada, quando souberam dele, descobriram que o milho foi criado também com alto grau de resistência ao antibiótico ampicilina – usado no tratamento contra bactérias. Conta a reportagem da Environmental News Service que os europeus souberam da exportação ilegal através do governo americano. Mas a resistência do milho ao antibiótico foi omitida.

Por Manoel Francisco Brito
4 de abril de 2005

As pousadas do Copolla

O The New York Times (gratuito, pede cadastro) mandou uma repórter visitar Blancaneaux, uma das 3 pousadas que o cineasta Francis Ford Copolla...

Por Redação ((o))eco
4 de abril de 2005

Flores nas pedras

Na Outside, longa e muito bem escrita reportagem registra o que mudou desde a década de 80, quando as mulheres começaram de fato a marcar presença...

Por Redação ((o))eco
4 de abril de 2005

Coisa rara

Um dos países mais procurados da América do Sul para a prática do ecoturismo é o Chile. O país tem o invejável número de 14 milhões de hectares...

Por Redação ((o))eco
4 de abril de 2005

Ilha

Todo mundo que já foi, recomenda. Não se contente com as fotos das cataratas do Iguaçu (PR), pois a sensação de sentir aquele paredão de água de...

Por Redação ((o))eco
4 de abril de 2005

Lendas vivas

A César o que é de César. A colunista Ana Araújo resgata feitos impressionantes de aventureiros brasileiros que recorrentemente são esquecidos pela...

Por Redação ((o))eco
4 de abril de 2005

Estudo na mata

Marina Silva vai inaugurar no dia 3 de abril, às 15h, o Centro Interativo da Mata Atlântica (Cima) no km 7 da estrada Itaipava-Teresópolis (RJ). Fruto de uma parceria entre o Ministério Público, a Área de Proteção Ambiental (APA) de Petrópolis, a ONG Movimento Verde e a Sociedade Brasileira de Bromélias, o espaço vai ser palco de atividades de educação ambiental, produção e conservação de plantas, pesquisa e extensão. Trata-se de um local estratégico para a preservação de um corredor ecológico de mata atlântica, localizado dentro da APA. O Cima tem 2 hectares, estufa para a produção de mudas, uma trilha interpretativa de um quilômetro que pode ser percorrida com a ajuda de monitores, e as ruínas de um cemitério de escravos do século XVIII. As visitas poderão ser agendadas com antecedência através do telefone (24) 2222-1651. A partir de junho vai começar a funcionar um programa de excursões de escolas públicas e particulares à região.

Por Redação ((o))eco
1 de abril de 2005