Autoridade

A Dinergy, distribuidora e geradora de luz baseada em Illinois, nos Estados Unidos, fez acordo com o governo para encerrar processo movido pelo governo por falta de controle das suas emissões de poluentes na atmosfera. Vai pagar multa de 10 milhões de dólares e investir 500 milhões de dólares nos próximos dois anos para reduzir drasticamente seus índices de emissões. A notícia está no Environmental News Service (gratuito).

Por Manoel Francisco Brito
9 de março de 2005

Sonho de surfista

Na Outside, reportagem com gráfico sobre um hidro-avião fabricado nos anos 50 cujo interior está sendo totalmente redesenhado pela Bilaboong e...

Por Manoel Francisco Brito
9 de março de 2005

Lugares

Se voce lê em inglês e planeja uma viagem nas próximas férias, não deixa de ver a lista dos melhores eco-hotéis do mundo preparada pela Outside...

Por Manoel Francisco Brito
9 de março de 2005

Zoológico de caçador

Policiais da Delegacia de Roubos e Furtos procuravam uma quadrilha especializada em roubar caixas eletrônicos e acabou encontrando jibóias e jacarés. Um minizôo clandestino, mantido por um caçador de 33 anos, foi descoberto em Belford Roxo, no Rio de Janeiro. Segundo O Globo, os animais foram capturados na Reserva Biológica do Tinguá, onde o ambientalista Dionísio Julio Ribeiro Junior foi assassinado em fevereiro.

Por Carolina Elia
8 de março de 2005

O brilho de uma mente se vai

Morreu nos Estados Unidos o físico alemão Hans Bethe, que ajudou a construir a bomba atômica, mas também a desvendar os enigmas das estrelas. Ele investigou como o Sol e as demais estrelas se comportam e descobriu porque as estrelas explodem e formam novas. A Folha de São Paulo (só para assinantes) traz um perfil do gênio.

Por Carolina Elia
8 de março de 2005

Promessas

O Ministério do Meio Ambiente se comprometeu em socorrer 18 unidades de conservação federais no Rio de Janeiro. Injetará dinheiro e fará um levantamento das necessidades de cada parque, promessa feita pela própria Marina Silva. O deputado Carlos Minc afirmou ao Globo que pelo menos 5 áreas protegidas do estado não têm nem fiscal.

Por Carolina Elia
8 de março de 2005

Regeneração

Com a queda de Saddam Hussein em 2003, milhares de iraquianos deslocados há uma década de suas casas localizadas no sul do país, região outrora fértil onde crescia vegetação aquática, tomaram coragem e voltaram ao seu lugar de origem. Encontraram a área seca, graças a diques construídos pelo ditador. Resolveram abrir buracos nas obras a marretadas e, segundo o The New York Times (gratuito, pede cadastro), tão logo a água começou a correr, a natureza deu sinais de reação e as plantas voltaram a crescer. Agora, chegaram na área os cientistas ocidentais. Armados com computadores e sabedoria, tentam descobrir como a regenaração aconteceu tão rápido e até onde ela pode ir.

Por Carolina Elia
8 de março de 2005

Poluição da China

O Guardian (gratuito) traz reportagem sobre a nova lei de energia renovável aprovada semana passada na China. Até 2010, o país está obrigado a gerar 10% da sua energia a partir de fontes alternativas. Lembra a reportagem que a lei é necessária – a China é um dos países mais poluídos do mundo – mas se ela vai pegar é outra história. Os chineses, depois da Segunda Guerra Mundial, construíram um dos mais ambiciosos arcabouços legais de proteção ao meio ambiente que se tem notícia. Mas ela nunca foi usada. Mao, enquanto escrevia poemas em homenagem à natureza, presidiu uma das mais destrutivas políticas de desenvolvimento econômico na metade final do século XX. O país cresceu, mas a um custo enorme. Diz o jornal que Pequim tem um objetivo diplomático para alcançar com a nova lei. Reduzir as pressões externas contra a insuportável poluição do país.

Por Carolina Elia
8 de março de 2005

Tecnologia disponível

Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do Rio de Janeiro desenvolveram um sistema capaz de monitorar a poluição da água de rios e baías. O software funciona acoplado a outro sistema, o Sisbahia (Sistema Base de Hidrodinâmica Ambiental), elaborado por cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Juntos, permitem analisar a qualidade, o escoamento e o movimento das águas. O novo modelo foi criado  pela engenheira Cynara Cunha e pelo biólogo Aldo Ferreira em 2001, e atualizado em 2004. Ele agora pode interpretar dados como o grau de transparência da água, a velocidade, a interferência do vento, variáveis físicas e químicas da região, entre outros. O programa produz simulações indicando, por exemplo, em que locais o lançamento de esgoto é mais prejudicial. Por isso, é uma ferramenta útil para planos de combate à poluição das águas. Mas Cynara diz que até agora nenhuma organização governamental se interessou pelo modelo. “Ele está disponível, mas por enquanto apenas atividades acadêmicas utilizam o software”, lamenta.

Por andreia Andreia Fanzeres
8 de março de 2005