Sempre contra

Uma audiência realizada esta semana sobre a criação do Refúgio de Vida Silvestre do Rio Pelotas e dos Campos de Cima da Serra (RS/SC), na Assembléia Legislativa gaúcha, só serviu para mostrar que lideranças de lá não querem saber de preservação. Com o velho e esfarrapado argumento de que a área protegida de 268 mil hectares prejudicará o desenvolvimento regional, prefeitos, vereadores e deputados são contrários a ela. Devem preferir o pinus, cujas lavouras estão acabando com o imenso potencial turístico daqueles topos estaduais.

Por Redação ((o))eco
9 de junho de 2008

Cantoria

Segunda-feira lembra retorno à labuta. E a volta ao trabalho remete a trânsito, buzinas e toda sorte de ruídos. Para dar uma relaxada, o jornal The Guardian reuniu dez cantos de pássaros britânicos e botou online a cantoria. Além de dar uma palhinha sobre as características de cada espécie, o site também dá a dica dos melhores momentos e locais para encontrar os pássaros ao vivo. São quase cinco minutos de gravação que valem mais que horas de buzinadas.

Por Redação ((o))eco
9 de junho de 2008

E o Pará?

Enquanto a barulheira do desmatamento cai sobre a cabeça de Blairo Maggi, a vizinha Ana Júlia Carepa, governadora do Pará – andava calada. Numa entrevista ao Estado de S. Paulo deste domingo, Ana Júlia resolveu falar, e jogou o abacaxi no colo dos estrangeiros: “Eles [os outros países] têm obrigação, sim [de financiar a conservação da Amazônia], e ainda não têm de dar um pio em relação a como vamos utilizar esses recursos. São eles que pressionam a floresta”. A governadora assegurou que o Pará não precisa mais derrubar árvores para expandir o agronegócio: “Não há necessidade de desmatar mais nada; podemos aumentar a produtividade sem aumentar as áreas”. E anunciou a redenção com o projeto de reflorestar o estado com um bilhão de mudas. Entre as espécies, diga-se, eucalipto a dar e vender.

Por Redação ((o))eco
9 de junho de 2008

Crescimento sujo

Depois da qualidade do ar da China ter sido manchete em vários jornais pelo mundo, chegou a vez da água do país estar na mira dos ecologistas. Segundo o jornal China Daily desta segunda-feira, cerca de 50% dos ecossistemas costeiros desapareceram nos últimos 50 anos por causa dos excessivos aterros construídos no período. A sujeira está presente em 145 mil quilômetros quadrados de áreas rasas ao longo da costa da China, sendo que, destes, 29 mil quilômetros estão enquadrados no nível “severamente poluídos”. Nitrogênio inorgânico e fosfato são os principais químicos poluentes encontrados nas águas chinesas contaminadas, diz notícia da BBC. A causa da imundície é a mesma de sempre: o crescimento insustentável do país.

Por Redação ((o))eco
9 de junho de 2008

Ponta do iceberg

A multa aplicada pelo Ibama ao empresário sueco-britâncio Johan Eliasch na última semana mostrou que o problema da compra de terras por estrangeiros – e o mal uso delas – é bem maior do que se imagina. Um levantamento feito pelo Incra mostrou que os estrangeiros estão comprando propriedades rurais em todos os estados do Brasil. O Mato Grosso é o que tem maior área de terra em mãos gringas: 1.377 propriedades espalhadas em uma área de 754,7 mil hectares. São Paulo, por sua vez, é o campeão em número de propriedades em nome de pessoas de outras nacionalidades. São 11.424 terrenos, que, somados, representam 504,7 mil hectares. Além destes “campeões”, Mato Grosso do Sul, Bahia, Minas Gerais, Paraná e Goiás também figuram no topo da lista do Incra, diz notícia da Folha Online. Do total de 5,5 milhões de hectares registrados em nome de estrangeiros, somente 3,8 milhões já foram organizados em seus estados.

Por Redação ((o))eco
9 de junho de 2008

Modelos perfeitos

Suas formas estranhas e cores que contrastam com os troncos e raízes onde crescem fazem dos fungos ótimos modelos para as lentes de fotógrafos...

Por Redação ((o))eco
6 de junho de 2008

Que história é essa?

Surpresos com a notícia de que a ONG Cool Earth, do empresário sueco Johan Eliasch, vem angariando fundos para conservar áreas das Reserva s Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) Cristalino (MT), os proprietários divulgaram nota pedindo aos responsáveis detalhes do suposto negócio. Querem saber que história é essa de projetos e prestação de contas. As solicitações para retirdada de sua área do site da organização está registrada em boletim de ocorrencia policial.

Por Redação ((o))eco
6 de junho de 2008

Mesma tecla

Em seminário na Universidade Federal de Mato Grosso, o secretário adjunto da Secretaria Estadual de Meio Ambiente repetiu mais uma vez a mesma apresentação criticando os números do DETER. Questionado sobre o motivo que levou o estado a conferir, com seu esforço máximo de 47 agentes e sem metodologia reconhecida, os pontos de desmatamentos divulgados em janeiro, Salatiel Araujo respondeu que “o INPE não tem tido retorno das equipes do Ibama que vão a campo verificar, então o estado teve que se mobilizar para fazer isso ”. Ah, bom.

Por Aldem Bourscheit
6 de junho de 2008

Lembrete

Desde que foram estabelecidas as bases operativas do Ibama na Amazonia, os fiscais se guiam cotidianamente pelos pontos do DETER para notificar, autuar e embargar desmatamentos.

Por Aldem Bourscheit
6 de junho de 2008

Preocupação forçada

Os resultados da pesquisa também mostram que as ações governamentais surgem efeito nos médio e longo prazos. É o caso, por exemplo, do apagão de 2001. Pelo temor de um novo racionamento, a população nacional se preocupa um pouco mais com o uso da energia elétrica. Além disso, 25% dos entrevistados afirmam fazer separação do lixo, mas o sistema público de coleta ainda é bastante precário.

Por Redação ((o))eco
6 de junho de 2008

Três planetas

Pesquisa realizada pelo WWF-Brasil em parceria com o Ibope chegou a um resultado categórico: se a população mundial seguisse os padrões de consumo das classes A e B brasileiras, seriam necessários três planetas para suportar a pressão aos recursos naturais. Divulgado nesta quinta-feira, o estudo se baseou em perguntas sobre destinação do lixo, uso de energia elétrica e água, hábitos de compras em supermercados, tipo de domicílio, entre outros.

Por Redação ((o))eco
6 de junho de 2008

Limpeza

O parlamento alemão aprovou, nesta sexta-feira, uma emenda que pretende aumentar a porcentagem de eletricidade gerada a partir de fontes renováveis. Atualmente, a matriz energética do país é composta com 13% de potência gerada a partir do vento, do sol e companhia. Até 2030, no entanto, a expectativa é que esse número cresça para 30%. De acordo com o governo alemão, haverá mais incentivos para a instalação de parques eólicos no continente e nos mares, além de novos projetos de energia limpa. O acordo será selado e entrará em vigor no primeiro dia do próximo ano.

Por Redação ((o))eco
6 de junho de 2008