Tempos ruins

A pouco mais de um mês das Olimpíadas, a China ainda está longe de resolver seus dramas ambientais. Nos últimos dias, os cidadãos de Pequim foram aconselhados pelo governo a cruzarem os braços e ficarem em casa, pois lá fora a poluição não dava trégua. As luzes de alerta acenderam quando o monitoramento apontou o grau mais alto de sujeira pelos ares, o que teria sido causado por tempestades de areia vindas da Mongólia, informou o site Bloomberg. O sistema de satélites online da Nasa, Earth Observatory, divulgou algumas imagens vistas do alto, que mostram certas regiões do país tomadas pelo pó. O Comitê Olímpico Internacional já cogita a idéia de cancelar provas como a maratona.

Por Redação ((o))eco
29 de maio de 2008

Ministério invisível

Foi começar a fazer cócegas no setor econômico do país, e o Ministério do Meio Ambiente teve que baixar a cabeça para se tornar uma “pasta de segunda categoria” no governo Lula. Esta é a visão que o ex-secretário-executivo do MMA, João Paulo Capobianco, passou em entrevista ao Estado de S. Paulo. Conforme disse ao jornal, “a questão ambiental não era vista como elemento de vantagem” e o ministério foi relegado a dar palpite apenas em assuntos como licenciamento e fiscalização. O braço direito de Marina conta que o MMA tinha dificuldades até para se reunir com o núcleo governamental, e que as reuniões só saíam facilmente quando algum empecilho ambiental entravava os caminhos de outras pastas. “O Ministério foi submetido a um isolamento em relação aos grandes debates nacionais”, lamentou. Apesar dos pesares, Capobianco não deixou de elogiar Lula, afirmando que os grandes resultados só foram alcançados com seu apoio. Veja a íntegra.

Por Redação ((o))eco
29 de maio de 2008

Agora, sai

O martelo foi batido. O Inpe divulga as taxas de desmatamento de abril na Amazônia na segunda-feira. Junto com a numeralha, virá um relatório explicando em detalhes os dados obtidos através das análises das imagens obtidas pelo satélite que trabalha para o sistema Deter.

Por Gustavo Faleiros
29 de maio de 2008

E tem mais

Na quinta seguinte, será a vez do Imazon soltar os dados de seu Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) para o mês de abril. Desta vez, o SAD que vem monitorando mês a mês a saúde da floresta no Mato Grosso e Pará, trará uma novidade. Pela primeira vez, coletará informações sobre o desmatamento em todos os estados da Amazônia.

Por Gustavo Faleiros
29 de maio de 2008

Checagem dupla

O Imazon está rechecando os seus cálculos, comparando as imagens do MODIS, sistema de satélite que serve tanto ao SAD quanto ao Deter, com imagens obtidas por outro sistema, o Landsat.

Por Gustavo Faleiros
29 de maio de 2008

Lupa final

O Inpe também está rechecando o seu levantamento. No fim de semana, técnicos do instituto se reunirão com assessores do ministro Carlos Minc para passar a última lupa nos números.

Por Gustavo Faleiros
29 de maio de 2008

Maggi não vai gostar

E não adianta chorar Blairo Maggi. Apesar da campanha que o governador de Mato Grosso anda fazendo contra o Inpe, tanto os seus números quanto os obtidos pelo Imazon mostram que o desmatamento continua subindo no estado e na Amazônia.

Por Gustavo Faleiros
29 de maio de 2008

Decreto do fundo

A semana que vem promete. Além dos números sobre o desmatamento, sai o decreto de criação do Fundo Amazônico, que será gerido pelo BNDES e receberá dinheiro de doações para ser distribuído para atividades que ajudem a conter o desmatamento da região.

Por Gustavo Faleiros
29 de maio de 2008

Conselho do fundo

No dia 5, o conselho do Fundo Amazônico e sua regulamentação também serão revelados ao distinto público. O conselho, em outros tempos, seria chamado de saco de gatos. Vai ter de fazendeiro a ambientalista, de índio a empresário e de acadêmicos a técnicos do governo. É uma salada que pode dar certo.

Por Gustavo Faleiros
29 de maio de 2008

Primeiro no fundo

Em 2 meses, o fundo estará apto a receber dinheiro. O primeiro a entrar virá do bolso do governo norueguês. Serão 500 milhões de dólares ao longo de cinco anos. Os recursos são de uma reserva para aplicação em meio ambiente constituído pelo governo da Noruega com uma taxação sobre a exploração de petróleo no Mar do Norte. O governo brasileiro bem podia copiar a idéia.

Por Gustavo Faleiros
29 de maio de 2008

O valor da tonelada

O fundo não irá enriquecer ninguém, a não ser a si próprio. A partir de uma média de desmatamento nos últimos dez anos, ele terá condições de captar doações toda a vez que a taxa anual de derrubada na Amazônia ficar abaixo desse número. Vai funcionar mais ou menos assim: a cada tonelada de carbono não emitida por conta da redução do desmatamento, o Brasil terá direito de captar junto a doadores 5 dólares.

Por Gustavo Faleiros
29 de maio de 2008

Flona Jamari

Cinco empresas estão habilitadas para a última fase do processo de licitação para concessão na Flona do Jamari (RO), segundo o Serviço Florestal Brasileiro. São elas: Amata, Porto Júnior Construções, Sakura e os consórcios liderados pelas empresas Alex Madeiras e ZN Indústria. Já na primeira quinzena de junho, a Comissão de Licitação apresentará o resultado das propostas técnicas, o que apontará os vencedores da concorrência.

Por Gustavo Faleiros
29 de maio de 2008