Fora do ar

O Conselho Nacional de Auto-Regulação Publicitária suspendeu anúncios da Petrobras que divulgam a falsa idéia de que a empresa tem contribuído com a preservação do meio ambiente. A decisão é inédita e foi motivada pela não cumprimento da Resolução 315/2002 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que determina redução na quantidade de enxofre no diesel comercializado no país.

Por Gustavo Faleiros
18 de abril de 2008

Valeu a briga

As entidades que brigaram por punição à Petrobras comemoram. Entre elas estão as Secretarias de Meio Ambiente de São Paulo e Minas Gerais, municipal de SP, Fórum Paulista de Mudanças Climáticas Globais e de Biodiversidade, Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Greenpeace, ONG Amigos da Terra, Instituto Akatu, Movimento Nossa São Paulo (www.nossasaopaulo.org.br), SOS Mata Atlântica, a Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS) e Instituto Brasileiro de Advocacia Pública.

Por Gustavo Faleiros
18 de abril de 2008

Belo Monte sob suspeita

Uma liminar assinada da terça (15) pelo juiz federal Antonio Carlos Almeida Campelo interrompeu os estudos das construtoras Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Norberto Odebrecht sobre a viabilidade da hidrelétrica de Belo Monte, em Altamira (PA). A medida foi baseada em ação do Ministério Público Federal (MPF) no Pará. Para os procuradores que pediram a interrupção do processo, as empreiteiras não têm especialidade nesse tipo de trabalho, de natureza ambiental, contrariando a alegação dada pela estatal Eletrobrás para assinar o acordo, sem licitação.

Por Gustavo Faleiros
18 de abril de 2008

Imoral e ilegal

O juiz Almeida Campelo deu cinco dias, a partir da intimação, para que as empresas e o governo remetam à Justiça Federal de Altamira todo o material já produzido. "Além de ilegal, foi uma manobra totalmente imoral", disse o procurador da República Felício Pontes Júnior. Segundo o procurador Marco Delfino de Almeida, que também assinou a ação civil pública, foi vantagem ilícita a oportunidade de acesso a informações sigilosas dada a um consórcio de empresas que muito provavelmente disputará a obra. Algo semelhante aconteceu no processo da usina de Santo Antônio, no Rio Madeira (RO).

Por Gustavo Faleiros
18 de abril de 2008

Malos aires

Nos últimos dias a capital argentina Buenos Aires vem sentindo na pele os efeitos das queimadas, algo semelhante ao que todos os anos afeta cidades do norte de Mato Grosso e outras regiões da Amazônia. A fumaceira hermana foi provocada por produtores rurais que tacaram fogo na zona do delta do Rio Paraná. A poluição cobriu a capital e se estendeu pelas províncias (estados) de Buenos Aires, Entre Ríos e Santa Fé, chegando até a capital uruguaia, Montevidéu, diz a BBC Brasil.

Por Gustavo Faleiros
18 de abril de 2008

Atum padronizado

A União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês) promove na próxima segunda-feira em Bruxelas um encontro com representantes da indústria de atum para tentar padronizar as regras de sustentabilidade para a pesca dos cardumes. O atum é um dos peixes mais ameaçados pela pesca industrial.

Por Gustavo Faleiros
18 de abril de 2008

Sem serragem

A Universidade Federal do Pará entrou na última fase de elaboração de uma câmara de combustão capaz de eliminar os resíduos de pó de serragem, causador de problemas ambientais e respiratórios. A intenção é acabar com as montanhas de resíduos que são queimados ou jogados em rios. O projeto, que ficará pronto em maio de 2009, já tem interessados: alguns madeireiros do Pará.

Por Gustavo Faleiros
18 de abril de 2008

Tlin-tlin

Mal o governo gaúcho aprovou o zoneamento para as lavouras de eucaliptos e pinus no estado, as empresas de celulose sacaram os valores de seus investimentos. Aracruz, Votorantim e StoraEnso prometem despejar quase R$ 5 bilhões por lá. O investimento provocou sorrisos na governadora Yeda Crusius (PSDB), mas faz parte de algo maior, da migração global da produção de celulose, do Hemisfério Norte para o Sul. Outros países, como Uruguai, Argentina e Chile, também vêem grandes áreas tomadas por plantações de árvores exóticas.

Por Redação ((o))eco
17 de abril de 2008

Inspeção veicular

Os motoristas de veículos que andam cuspindo fumaça preta em São Paulo devem começar a ficar preocupados. Isso porque desde quinta-feira eles podem ser parados por uma das quatro unidades móveis equipadas com opacímetro - o equipamento que mede a quantidade de fuligem emitida pelo cano de escapamento dos veículos – que começaram a circular na capital. As unidades, comandadas por técnicos da Cetesb, passarão em terminais de carga, garagens de frotas e vias públicas da Região Metropolitana de São Paulo. Elas medirão o nível de emissões de ônibus e caminhões a diesel, frota que chega a 460 mil veículos.

Por Redação ((o))eco
17 de abril de 2008

Somente um alerta

A avaliação, no entanto, serve somente para alertar os condutores sobre a importância da regulagem, já que não implica em qualquer penalidade aos veículos que forem reprovados pelo teste. Outro objetivo do programa, que será feito em caráter experimental por alguns meses, é fornecer subsídios técnicos e informações para as futuras práticas de inspeção veicular e fiscalização da emissão de fumaça com o uso do opacímetro no Estado de São Paulo.

Por Redação ((o))eco
17 de abril de 2008

Doce crescimento

Segundo os números divulgados pela entidade, na próxima safra, que começou este mês, a produção de açúcar deve ser 9% maior do que o resultado obtido no ano anterior e deve chegar a 28,6 milhões de toneladas do produto. A produção de álcool terá aumento de 19%, com um total de 24,3 bilhões de litros.

Por Redação ((o))eco
17 de abril de 2008

Maior da história

A União da Indústria de Cana-de-Açúcar informou, nesta quinta-feira, que a próxima safra de cana deverá ser a maior da história, com 498,1 milhões de toneladas colhidas. O número é 16% maior que o da safra anterior, quando foram colhidas 431,2 milhões de toneladas de cana. Mesmo com este aumento, o presidente da Unica, Marcos Jank, continua jurando de pé junto que a cana não vai utilizar áreas nativas de Cerrado e muito menos da Amazônia.

Por Redação ((o))eco
17 de abril de 2008