Nova parceria

O Imazon e os ministérios públicos Federal e Estadual em Roraima estabeleceram um termo de cooperação técnica para tentar aumentar a eficiência do combate aos crimes ambientais. À organização caberá fornecer informações sobre a degradação da floresta a partir do seu sistema de alerta de desmatamento (SAD). Este tipo de monitoramento já vigora em Mato Grosso e no Pará.

Por Redação ((o))eco
31 de março de 2008

Ilha

Atualmente, os 3.757 hectares de Mata Atlântica dentro da unidade de conservação estão praticamente ilhados por canaviais e pastagens. E se tornaram os últimos remanescentes com madeiras nobres da região. Graças ao terreno acidentado as ameaçadas ainda não são maiores. As toras derrubadas costumam ser retiradas com carro de boi e pequenos tratores. Mesmo assim, estima-se que pelo menos 15% da área da reserva já tenham sido derrubados.

Por Redação ((o))eco
31 de março de 2008

Mais tempo

O governo de Mato Grosso sancionou o projeto de lei complementar do deputado estadual Dilceu dal’Bosco (DEM), que estendeu o período de validade da autorização para exploração florestal de um para cinco anos. Segundo o parlamentar, a medida passa a valer a partir de maio e beneficiará os projetos de exploração em andamento. O setor madeireiro comemora. Aqueles que procuram as vias legais para trabalhar não precisarão mais pedir autorização todo ano para a secretaria de meio ambiente.

Por Redação ((o))eco
31 de março de 2008

Entrevista com Iukio Ogawa

Como é o trabalho da Eletronuclear? Iukio Ogawa: Bom, a Eletronuclear tem várias áreas de atuação. A gente começa desde as aplicações médicas,...

Por Felipe Lobo
28 de março de 2008

Desvio das obrigações

Segundo ofício da Fatma enviado à Apremavi, a PCH Bruno Heidrich Neto começou a formar seus lagos mesmo sem receber a Licença de Operação. Ainda foram encontrados problemas no controle de vazão, o que pode comprometer o abastecimento na cachoeira. Já no caso da PCH Curt Linder, em obras há cinco anos, foi lavrado um auto de infração e exigido que os operários largassem seus instrumentos, pois as condicionantes estabelecidas na Licença de Instalação não estavam sendo cumpridas. Sobre a hidrelétrica que ainda espera a primeira licença, a Fatma informou que os dados estão em análise. A Apremavi reivindica que seja feito um Estudo de Impacto Ambiental integrado entre as três PCHs.

Por Redação ((o))eco
28 de março de 2008

Pequenas e problemáticas

As três Pequenas Centrais Hidrelétricas da Heidrich Geração de Energia Ltda nos afluentes do rio Itajaí do Oeste, em Santa Catarina, receberam um breque da Fundação de Meio Ambiente (Fatma) do estado, nesta semana. Foram constatadas irregularidades nas PCHs Bruno Heidrich Neto, em funcionamento no rio Rauen, e Curt Linder, em construção no mesmo rio. A Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) pediu o indeferimento do licenciamento da PCH Rudolf, em processo de Licença Prévia, no rio da Cargem.

Por Redação ((o))eco
28 de março de 2008

Razões para o pessimismo

O economista e blogueiro Tyler Cowen enumerou alguns dias atrás as razões para o seu pessimismo quanto à nossa capacidade de lidar com o desafio da mudança climática. A lista completa dá o que pensar, mas vamos nos concentrar aqui nos aspectos políticos. Ação global depende de consenso, e há comunidades para quem um clima mais quente traria grandes vantagens. Para quem vive na Sibéria ou na Groenlândia, um pouquinho mais de calor não parece fazer muito mal. Especialmente quando uma das conseqüências disso é a substituição dos trenós pelos equipamentos de perfuração de petróleo, mostra o Bloomberg.

Por Redação ((o))eco
28 de março de 2008

Burrice e inutilidade

Com tanta gente passando fome por aí e tantas vítimas de doenças sérias, é “burrice” e “inútil” todo esse blá, blá, blá sobre as alterações no clima. Gostem os ambientalistas ou não, essa é a opinião do cientista político dinamarquês Bjorn Lomborg, autor do livro “Calma lá – o guia do ambientalista cético para o aquecimento global”. Polêmico, Lomborg acha um pecado o “pânico generalizado sobre o aquecimento global, porque as pessoas acreditam que ele é um perigo imediato e absoluto”. Ele não nega as evidências de as temperaturas estarem aumentando, mas pede que os políticos metam o pé no freio ao tratar do assunto: “Não faz sentido gastar bilhões para combater a mudança climática”, lamenta, em entrevista à Revista Exame.

Por Redação ((o))eco
28 de março de 2008

O valor das florestas

Um acordo entre o governo da Guiana e um fundo de capitais britânico permitirá, pela primeira vez, o pagamento pelos serviços ambientais de uma floresta em pé na Amazônia. Uma área de 405 mil hectares será mantida como uma provedora de serviços vitais, como regulação de chuvas, armazenagem de carbono e regulação do clima. O acordo foi anunciado nesta quinta-feira, em Nova York, e pode abrir o caminho para que mercados financeiros desempenhem um papel-chave na proteção das florestas tropicais do mundo. A iniciativa segue a oferta extraordinária da Guiana, feita no ano passado, de entregar todas as suas florestas a um organismo internacional em troca de auxílio financeiro ao desenvolvimento. A Guiana tem hoje 80% de suas florestas preservadas. Hylton Murray-Philipson, diretor da empresa Canopy Capital, que fechou o acordo com a reserva de Iwokrama ("refúgio", na língua macuxi), afirmou ao The Independent: "Como é possível que os serviços do Google valham bilhões e os das florestas tropicais do mundo não valham nada?".

Por Redação ((o))eco
28 de março de 2008

Ponto quente

Enquanto o governo George W. Bush se mobiliza com certa preguiça quando assunto é aquecimento e mudanças climáticas, os alertas insistem em chegar à mesa do presidente. O aviso da vez veio de uma pesquisa feita por empresários, terceiro setor e autoridades locais. Os dados revelam que o lado ocidental do país – ali onde fica Washington – está esquentando mais rápido que o resto do mundo. Segundo reportagem do Los Angeles Times, o levantamento foi resultado da análise de 50 estudos científicos. Os pesquisadores afirmam que a temperatura do oeste norte-americano deve continuar subindo 1,5 vezes mais depressa que o restante do planeta.

Por Redação ((o))eco
28 de março de 2008

Papel pra quê?

Com o consumismo a todo vapor, todos os dias os correios descarregam pelo mundo montanhas e montanhas de contas para se pagar. Mas o amontoado daquilo que um dia já foi árvore é facilmente evitável nesses tempos de alta tecnologia. Este é o argumento de uma organização dos EUA chamada PayItGreen Alliance. De acordo com um estudo feito pela entidade, se apenas 10% dos norte-americanos optassem por quitar suas dívidas por meio eletrônico, a redução de emissões equivaleria a tirar 162,8 mil carros da rua. Os dados da pesquisa mostram que a troca das contas convencionais pelo pagamento virtual geraria uma economia de 2,72 quilos de papel por ano. O que não é pouca coisa. A notícia é da agência Reuters.

Por Redação ((o))eco
28 de março de 2008