Bandeira

O acidente ocorreu quando o navio de bandeira norueguesa NCC Jubail fazia uma manobra no Porto de Aratu. A embarcação acabou batendo a parte traseira no píer do terminal de granéis líquidos do Porto, abrindo uma fissura de dois metros de largura por três metros de comprimento. O cargueiro foi contratado pela Braskem para transportar isopreno, material utilizado na fabricação de borracha e como catalizador, e MTDE, produto aditivo da gasolina, para a Holanda. Não houve vazamento desses produtos químicos.

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17 de março de 2008

Mancha ambulante

O CRA encontrou hoje uma nova mancha de óleo, próxima a Ilha de Maré (distante cerca de 2 quilômetros do local do acidente). A mancha tem cerca de 150 metros de extensão e as chuvas do final de semana podem ter feito com que o produto se espalhasse. “Tínhamos imaginado que o problema estava completamente sanado. Hoje, no sobrevôo, observamos que o navio não ficou atracado no porto e uma outra mancha de óleo foi liberada e está quase atingindo a Ilha de Maré, na praia de Bananeiras”, acrescentou a diretora geral do CRA, Beth Wagner.

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17 de março de 2008

Multa

O atendimento inicial foi feito por técnicos da própria Braskem, do CRA e da Capitania dos Portos. O cargueiro continua ancorado no Porto, aguardando a autorização da Capitania dos Portos para que o conserto seja realizado. O valor da multa a ser aplicada à empresa norueguesa será estipulado após a identificação do dano ambiental. A multa pode variar entre R$ 5 mil e R$ 7 milhões por dia. A Capitania dos Portos abriu inquérito administrativo para que sejam apontadas as responsabilidades pelo acidente. O resultado do inquérito sai em até 90 dias. A embarcação está retida no Porto.

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17 de março de 2008

Derretimento recorde

Um estudo divulgado neste final de semana pelo programa de meio ambiente das Nações Unidas mostrou que a situação de algumas geleiras, principalmente na Europa, é bem pior do que se pensava. Dados coletados em 30 geleiras diferentes em todo o mundo indicam que, para nove delas, a perda de gelo alcançou nível recorde. Em média, a taxa de derretimento em 2006 foi de 1,5 m. Entre 1980 e 1999 essa média era de 30 cm ao ano. A campeã em perda é a geleira Breidalblikkbrea, na Noruega. Ela regrediu 3,1 metros em 2006, contra 30 cm no ano anterior. Para a ONU, os resultados são um sinal evidente do aquecimento global. A notícia é da BBC Brasil.

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17 de março de 2008

Debaixo dos panos

Na corrida contra o aquecimento global, o Reino Unido vem se gabando das reduções que tem alcançado na emissão de gases estufa. Porém, uma investigação do National Audit Office (órgão nacional de auditoria) puxou o tapete do governo britânico neste fim de semana. De acordo com a entidade, os números oficiais divulgados estariam defasados em aproximadamente 12%. Isso significa que, na prática, a diminuição no lançamento dos gases foi praticamente zero. Segundo o NAO, o governo possui dois sistemas que fazem o inventário das emissões. E faz questão de divulgar os dados do mais impreciso, que deixa de fora a contabilidade de setores como aviação. A notícia é do diário The Guardian.

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17 de março de 2008

Nada a comemorar

Completando dez anos no próximo dia 30, a Lei de Crimes Ambientais é um fiasco no Rio de Janeiro. Um levantamento feito pelo jornal O Globo revela que, apesar da grande freqüência de atentados contra a natureza, quem geralmente fica atrás das grades são os bichos. Desde que entrou em vigor, a chamada Lei da Vida não levou para a cadeia um criminoso sequer. Já no caso de animais silvestres, quando apreendidos nas mãos de traficantes 90% são encontrados em péssimas condições de saúde, o que lhes obriga a passarem o resto da vida presos em zoológicos ou centros de triagem. Das poucas vezes em que o julgamento dá resultado, os réus desembolsam uma gorjeta para compra de cestas básicas, multas ou prestam serviços comunitários. E aí fica tudo bem.

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17 de março de 2008

Barulhenta e poluidora

Na última semana, um terço da usina Xavantes, a maior termelétrica em operação em Goiás, deixou de funcionar. Segundo a agência ambiental de Goiânia, o motivo para o fechamento são os problemas ambientais causados pela empresa, como a emissão excessiva de ruídos, que prejudica cerca de dez mil moradores de quatro bairros vizinhos. Além disso, a direção da unidade também responde a processo no órgão ambiental por poluição do solo por derramamento de óleo e poluição atmosférica. A empresa já foi multada em 5 milhões de reais, mas conseguiu reduzir o valor para 150 mil após um acordo. O problemas ambientais causados pela Xavantes são tão grandes que o órgão ambiental de Goiânia chega a dizer que houve erro por parte do governo estadual ao conceder a licença para o empreendimento. Para o governo de Goiás, o projeto para minimizar os impactos ambientais foi apresentado, mas se mostrou ineficiente. A termelétrica só não foi paralisada completamente porque poderia levar a capital a um desabastecimento de energia elétrica. A notícia é do jornal Folha de S.Paulo.

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17 de março de 2008

O novo ambientalismo

Enquanto as temperaturas e as mudanças no clima avançam, a cabeça dos ambientalistas acompanha o ritmo. É o que sugere uma reportagem do Time. Os ativistas de hoje não são como antigamente, quando os discursos eram acompanhados por um comportamento despojado, que remetia ao movimento hippie. Hoje não é raro ver a turma do verde usando terno e gravata, e o falatório ganhou novos enfoques. No lugar de fauna e flora, simplesmente, a tônica das discussões está voltada principalmente para as questões energéticas, que no fundo, afetam direta ou indiretamente tudo o que envolve o meio ambiente.

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17 de março de 2008

Críticas

Entre os pontos que devem ser apresentados ao Ibama pelo movimento está a falta de análise dos impactos ambientais na bacia do rio Ribeira e nas comunidades que dependem da pesca e do extrativismo marinho em Iguape e Cananéia. "A CBA [Companhia Brasileira de Alumínio] argumenta que a barragem ficará a 350 km da foz, mas a própria lei exige que se faça o relatório de impacto de toda a bacia", diz Nilto Tatto, do Instituto Socioambiental.

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17 de março de 2008

Tijuco Alto

A reunião realizada entre o movimento contra a UHE Tijuco Alto e o presidente do Ibama na última quinta-feira não trouxe resultados imediatos aos que não querem o empreendimento no Vale do Ribeira. Isso porque o órgão federal deu ainda um mês para o movimento sistematizar as críticas feitas ao parecer técnico emitido em favor da hidrelétrica. O próximo encontro deve ocorrer somente no dia 17 de abril. Enquanto isso, o Ibama já informou que o processo de licenciamento vai continuar.

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17 de março de 2008

Números da poluição

Segundo o inventário, São Paulo emitiu, em 2006, 81 milhões de toneladas de CO2. Desse total, a indústria contribuiu com 38 milhões de toneladas e o setor de transportes com 43 milhões. Os dados, solicitados a 378 empresas do setor industrial paulista – o maior do país – foram fornecidos por 329 empreendimentos. Entre eles estavam uma siderúrgica, três refinarias e uma petroquímica que, juntas, respondem por 60% do total de emissões divulgado.

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17 de março de 2008

Sem nomes

Na última semana, o secretário estadual do Meio Ambiente, Xico Graziano, prometeu divulgar o primeiro inventário de CO2 de São Paulo, apontando os 100 maiores emissores de gases de efeito estufa do Estado. Prometeu e não cumpriu. O anúncio seria feito durante o 3º Encontro Latino-Americano sobre Mudanças Climáticas, realizado no Ibirapuera na última sexta-feira. No entanto, o governo divulgou o inventário sem nomear as empresas poluidoras, em "consideração" ao ex-secretário José Goldemberg, considerado pai da idéia, mas que não pode estar presente. "O professor [José] Goldemberg não está no Brasil. Seria uma falta de consideração com ele divulgar essa lista agora", disse Graziano.

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17 de março de 2008