Apertando os padrões

A EPA - Environmental Protection Agency, agência do governo federal americano resposável pela proteção do meio-ambiente, anunciou na quarta-feira, novos padrões para a quantidade aceitável de ozônio no ar das cidades americanas. A medida, não foi recebida muito bem, nem por ambientalistas, nem por representantes das indústrias poluidoras. O novo padrão, apesar de ser mais restritivo do que o anterior, é bem menos duro do que o recomendado pelo comitê consultivo de cientistas da própria EPA.

Por Redação ((o))eco
14 de março de 2008

Muita gente vai morrer

O tema ainda vai gerar muita briga. De acordo com a OCDE, até 2030 o número de mortes prematuras causado pelo ozônio vai quadruplicar, se não forem tomadas medidas para reduzir a sua concentração (Blog de meio ambiente da Economist). E não custa lembrar que a fonte do ozônio, no final, é a mesma dos gases do efeito estufa. Tirar automóveis e caminhões das ruas reduz concentrações de ozônio e reduz emissões de CO2.

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14 de março de 2008

Idéia

Os países que sustentam a posição contra a caça de baleias, entre eles o Brasil, estão tentando negociar com os japoneses o fim desse massacre disfarcado de ciência. Em troca, aceitariam engolir uma cota de baleias a serem mortas pelo Japão em suas próprias águas costeiras.

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14 de março de 2008

Drama

A reunião da Comissão Internacional da Baleia (CIB) que aconteceu há uma semana num hotel próximo do aeroporto de Heathrow, em Londres, deu mais uma passo para resolver um estranho dilema. Apesar da moratória imposta à caça em todo o mundo, a cada ano aumenta o número de baleias mortas por arpões. O responsável por tamanha proeza é o Japão, que se utiliza de um obscuro artigo da Convenção Baleeira de 1946 liberando a caça para pesquisas científicas, para continuar matando baleias. É legal, mas a tensão diplomática em torno da atitude japonesa atingiu níveis insustentáveis.

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14 de março de 2008

Esperança

José Truda, membro da delegação brasileira que foi à reunião de Londres, acha que as conversas devem durar ainda dois anos. Mas têm tudo para terminar na criação de um santuário para baleias nos mares do hemisfério Sul.

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14 de março de 2008

Sós

O encontro de Londres não foi conclusivo. Mas deixou claro que os japoneses estão isolados no que diz respeito a atividade de frotas baleeiras. Noruega e Islândia, outros dois países que até há pouco defendiam a caça à baleia, a abandonaram porque perceberam que, além de predadora, ela é anti-econômica. Quase ninguém mais come carne de baleia no mundo. E até no Japão, onde vivem seus últimos consumidores, ela subsiste apenas graças aos subsídios do Estado.

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14 de março de 2008

Memória

Por trás desse conflito, que tem tudo para acabar em morte, está a história da ocupação violenta que vem devastando a Amazônia. Os índios dizem que o rio Preto é uma área tradicional de pescaria deles, embora esteja fora de sua reserva. Os brancos não querem saber disso, pois chegaram lá incentivados pelo governo, que deu àquela terra a uma colonizadora nos anos 80, que a loteou e revendeu aos recém-chegados. Os fazendeiros temem que a presenca dos Enawene no entorno do rio Preto sirva como desculpa para que suas terras sejam incorporadas à reserva. Índios e brancos hoje se enfrentam por uma região ambientalmente degradada.

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14 de março de 2008

Guerra

Mais uma escaramuça entre índios e brancos na região do rio Preto, no município de Juína, no Mato Grosso. Um grupo de Enawene Nawe que pescava na área foi interpelado por homens armados que acabaram tentando expulsá-los de lá dando tiros para o alto. E o que O Eco, que prefere bichos e plantas aos homens, tem a ver com isso? De certo modo, tudo.

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14 de março de 2008

Jogando a toalha

A Precious Woods, considerada exemplo de madeireira na Amazônia – seu manejo florestal é visto como impecável por dez entre dez engenheiros florestais – quer abandonar suas operações no Pará. Sua determinação em cumprir estritamente a lei obriga a empresa a encarar a burocracia brasileira. Mas a paciência tem limites. Há quase três anos ela não consegue obter a papelada para continuar a trabalhar. Daí sua vontade de sair do Pará.

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14 de março de 2008

Ilegalidade nacional

O Ibama divulgou no fim da tarde desta quinta um balanço parcial da Operação Guardiões da Amazônia. No Rio Grande do Sul foram 744m³ de madeiras apreendidos em madeireiras e serrarias, material para cerca de 20 caminhões, em dez cidades vistoriadas no estado. Em Goiás, uma serraria foi fechada e 197 m3 de castanheira foram apreendidos. Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina também estão na mira, além de São Paulo, onde foram apreendidos cerca de 130 m3 de espécies nativas da Amazônia. Nesses estados têm sido encontradas madeiras como cumaru, angelim, cedrinho, canelão e louro freijó. Tudo sem documentação.

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13 de março de 2008

Bio Din-din

O Fundo Global para o Meio Ambiente anuncia nesta sexta (14) uma doação de US$ 22 milhões (cerca de R$ 37 milhões) para o Projeto Nacional de Ações Integradas Público-Privadas para Biodiversidade - Probio II, encabeçado por Ministério do Meio Ambiente, Fundo Brasileiro para a Biodiversidade - Funbio e Caixa Econômica Federal. Outros US$ 75 milhões (por volta de R$ 127 milhões) serão contrapartidas de fontes governamentais e setor privado.

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13 de março de 2008

Crime

Nesta quinta-feira, o lançamento de dejetos de uma tinturaria poluiu completamente o rio Duna Luiza, localizado no centro da cidade de Atalanta, em Santa Catarina. O material tóxico também chegou até o Parque Natural Municipal Mata Atlântica, o que coloca em risco toda a fauna existente no local. Funcionários do grupo Pau-Campeche, da Federação de Entidades Ecologistas Catarinenses e Apremavi presenciaram o verdadeiro desastre ecológico.

Por Redação ((o))eco
13 de março de 2008