Linha dura

Numa nova ação emergencial para tentar reduzir a poluição do ar antes das Olimpíadas, o governo de Pequim anunciou que vai proibir a venda de carros novos que não respeitem novos padrões de emissões a partir de março. A medida também passa a vigorar a partir de julho para veículos pesados. Estima-se que um terço das emissões da capital chinesa venha de automóveis. A cidade tem cerca de 3.1 milhões de veículos motorizados em circulação. E todos os dias 1.200 novos chegam às ruas.

Por Redação ((o))eco
18 de fevereiro de 2008

Não adiantou

Segundo os procuradores, o MPF já havia feito uma recomendação ao Ibama sobre esse assunto, e o instituto respondeu que faria melhorias quando fosse possível.

Por Redação ((o))eco
18 de fevereiro de 2008

Curso

Também por isso, o MPF exige, no pedido de liminar, que o Ibama estruture novos cursos de orientação para os fiscais em até 120 dias. E que elabore um novo modelo de formulário, contendo informações como a gravidade da infração, seus efeitos para a saúde pública e o meio ambiente, além de antecedentes e situação econômica do infrator.

Por Redação ((o))eco
18 de fevereiro de 2008

Licenças

De acordo com a nova portaria, o assentamento precisará apresentar sua licença prévia antes de ser criado. Se atestada a viabilidade ambiental, deverá elaborar plano de recuperação de áreas degradadas e outros estudos que visem a regularização de áreas de preservação permanente e reservas legais, quando necessário. Depois de atendidas exigências ambientais, o projeto de assentamento poderá solicitar a licença ambiental única (LAU), a mesma exigida em propriedades rurais em Mato Grosso. Os projetos em implantação ou já implantados poderão requerer diretamente a LAU.

Por Redação ((o))eco
18 de fevereiro de 2008

Até que enfim

O Incra, o Instituto de Terras de Mato Grosso e a secretaria estadual de meio ambiente publicaram na última sexta-feira uma portaria conjunta para disciplinar o processo de licenciamento ambiental em assentamentos rurais. Já era hora. Até hoje, Mato Grosso não tem nenhum assentamento licenciado. Apesar de estar na Amazônia Legal, o estado não tem também nenhum assentamento do tipo Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS).

Por Redação ((o))eco
18 de fevereiro de 2008

Ar poluído

Parece que não é só o Brasil que enfrenta problemas para implementação de leis que visam à melhora da qualidade do ar. Segundo o jornal espanhol El País, Madri, apesar de registrar níveis altos de contaminação, não mostra nem indícios de que colocará em marcha sua Estratégia Local de Qualidade do Ar, aprovada em fevereiro de 2006. A lei, semelhante à que existe em outros países europeus, proíbe que carros mais contaminantes – os fabricados antes de 1993 – tenham acesso ao centro, por exemplo, entre outras determinações. Para estudiosos, as medidas deveriam ser implantadas com urgência, já que Madri registrou, somente no ano passado, uma média de 60 mg/m³ de dióxido de nitrogênio, enquanto o máximo na União Européia foi 46 mg/m³.

Por Redação ((o))eco
18 de fevereiro de 2008

Águas quentes

Estudo divulgado no último domingo por um grupo de cientistas franco-australianos indica que o aumento do nível do mar ao redor da Antártida não foi causado pelo derretimento do gelo. Para eles, o vilão continua sendo a mudança climática, mas a causa do aumento em 2 cm no nível médio do mar na última década foi apenas o aquecimento da água, que teve sua temperatura aumentada em 0,3 °C e se expandiu. Segundo notícia do jornal Folha de S.Paulo, o estudo ainda afirma que nada permite dizer que o nível do mar continuará subindo no mesmo ritmo nos próximos anos. Apesar da aparente boa notícia, um outro levantamento, também divulgado pela Folha, mostrou que a mudança climática está a ponto de destruir o ecossistema da plataforma continental antártica. O problema, desta vez, é que as águas mais quentinhas estão atraindo predadores que até então não existiam por ali.

Por Redação ((o))eco
18 de fevereiro de 2008

Aluga-se

Com 830 mil hectares de mata sob seus olhos, o governo de Camarões está se coçando para fazer dinheiro com a floresta de Ngoyla-Mintom, ao sul do país. Desde 2001 que as autoridades planejam entregar a riqueza nas mãos de madeireiras. No entanto, o ministro das Florestas, Joseph Matta, veio freando as intenções comerciais e tenta fazer com que o pedaço de terra vá parar no colo de grupos conservacionistas. Mas o preço alto, para compensar o dinheiro que seria arrecadado com a atividade econômica, não atraiu ninguém da área com disposição para bancar a natureza. Com o time da motosserra apostos, Matta já repensa a medida de preservação. A notícia é da revista britânica The Economist.

Por Redação ((o))eco
18 de fevereiro de 2008

Era dos limites

Ao contrário do que está sendo dito por aí, a relação entre a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o presidente Lula continua às mil maravilhas. É o que ela garante, em entrevista ao Estado de S. Paulo. Segundo a ministra, se as árvores amazônicas pararam de cair desde que Lula chegou à presidência, ele é o grande responsável, pois trata o assunto com visão ampla e “de forma estrutural”. Esperançosa, Marina afirmou que os empreendedores do país hoje têm uma nova consciência: querem, sim, o desenvolvimento, mas sempre pensando na preservação. E disse que se o MMA abriu as portas para empreendimentos que deram uma paulada na natureza, isso não teve qualquer influência do presidente: “Chegamos à era dos limites. Não significa que vamos paralisar a economia”.

Por Redação ((o))eco
18 de fevereiro de 2008

Escassez de verba

Com unidades de conservação capengas aqui e ali, o Ministério do Meio Ambiente encomendou uma pesquisa sobre as necessidades financeiras do setor. Segundo a ONG The Nature Conservancy, responsável pelo estudo, a verba destinada para as áreas protegidas deve dobrar se arrecadação no parque for mais eficiente. Os gastos seriam, em sua maioria, para o pagamento de funcionários. Nas 720 unidades de conservação federais, trabalham apenas 2.030 pessoas. A notícia é da Folha Online.

Por Redação ((o))eco
18 de fevereiro de 2008

Para brasileiro ver

Com os números do desmatamento subindo, Lula subiu no pedestal para anunciar prontamente as medidas contra os crimes florestais. No papel, a Operação Arco de Fogo é uma beleza: helicópteros sobrevoariam as áreas afetadas, milhares de policiais fechariam o cerco aos desmatadores e dezenas de escritórios oficiais seriam espalhados pela floresta. Mas na vida real, o pessoal do governo parece ter esquecido de que tudo isso precisa de verba para deslanchar. Uma reportagem do jornal O Globo mostra que a três dias da data marcada para o início da operação, os R$ 200 milhões previstos para pô-la em prática não deram nem sinal de vida. As autoridades não têm certeza sequer de onde vem o dinheiro.

Por Redação ((o))eco
18 de fevereiro de 2008

Lixo anual

Os proponentes da nova lei defendem que ela contribuirá para que Nova York consiga poupar dinheiro e funcionará como um incentivo para que os fabricantes criem produtos menos tóxicos e fáceis de reciclar. Atualmente, os nova-iorquinos descartam 25 mil toneladas de computadores, televisores, MP3 e DVD player a cada ano. Se aprovada, a lei deve entrar em vigor em julho de 2009.

Por Redação ((o))eco
18 de fevereiro de 2008