Serpentes sem teto

O litoral de São Paulo, conhecido por suas belas praias, não é um lugar muito aprazível para as 36 espécies de serpentes que elegeram a região como habitat ideal. Um estudo publicado na revista “Biota Neotrópica” relata a difícil vida dos animais lado a lado com as pressões exercidas pelos humanos. Notícia da Folha de São Paulo informa que o inventário analisou a biodiversidade desses répteis em 18 ilhas, e os resultados mostram ser difícil encontrar indivíduos de 69% das espécies. Em pelo menos dois locais, nas ilhas de Queimada Grande e Alcatrazes, os bichos já correm risco de extinção. Apesar das más notícias, há algo que merece comemoração: 13 novos tipos de cobras foram identificados nas pesquisas de campo.

Por Redação ((o))eco
18 de dezembro de 2007

Fome mundial

Um informe da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) alerta que os países menos desenvolvidos podem ter dificuldades para alimentar sua população nos próximos anos. O estudo diz que a reserva de alimentos mundial está prejudicada pelas secas e inundações decorrentes das mudanças climáticas. Aliada a isso, a alta nos preços de produtos alimentares também contribui para a situação, classificada como “imprevisível e muito preocupante”. A entidade propôs a criação de um sistema de financiamento internacional para que os mais pobres tenham garantido seu prato à mesa. A notícia é do Herald Tribune.

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18 de dezembro de 2007

Pobres também querem

Outras construções, bem mais modestas, também ameaçam áreas de preservação na capital fluminense. A expansão da favela Chácara do Céu já chegou até o Parque Municipal Penhasco Dois Irmãos, no Leblon. De acordo com reportagem do O Globo, a prefeitura sabe disso, tem poder de demolir as casas que ainda não ficaram prontas, mas se mantém inerte. Apesar de ter horário de visitação definido, a unidade de conservação está sempre de portas abertas para a entrada de caminhões com material de construção e carros particulares dos moradores das favelas. Para tentar acabar com o quintal ilegal, o Ministério Público pretende processar a prefeitura.

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18 de dezembro de 2007

Mudança forçada

Os tigres continuam em perigo na Índia. A invasão de seus habitats naturais pelos humanos está fazendo com que eles busquem outras regiões para se estabelecer. Uma reportagem do Planet Ark mostra que os felinos estão sendo empurrados para áreas montanhosas que, segundo especialistas, não são a melhor opção para a espécie. Organizações de proteção temem que o animal não se adapte às mudanças, e que isso represente uma nova queda no número de indivíduos. De acordo com o último censo feito em 2002, os tigres da região totalizavam cerca de 1500. Há cem anos, a população contava com aproximadamente 40 mil felinos.

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18 de dezembro de 2007

Couro nos bolivianos

Comunicado do Fórum Boliviano de Meio Ambiente e Desenvolvimento está circulando na internet com acusações nada honrosas ao governo Lula. Logo ele, que propala ser só generosidade com nuestros hermanos. O texto descreve como no último domingo, dia 16, os seguranças da embaixada brasileira em La Paz agrediram e detiveram cinco manifestantes que foram à frente do palácio presidencial receber Lula com protestos contra a construção das usinas hidrelétricas do rio Madeira. Segundo o grupo ambientalista, a manifestação era pacífica e agressão foi “injustificada”

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18 de dezembro de 2007

Atentado geral

Os ecologistas bolivianos exigem que o governo brasileiro interrompa as licitações das obras no rio Madeira. Além disso entraram no último dia 7 de dezembro com uma representação na Comissão Interamericana de Direitos Humanos, acusando Lula de não respeitar as populações que vivem nas margens do rio. Eles axigem que o Movimento dos Atingidos pelas Barragens (MAB) seja ouvido.

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18 de dezembro de 2007

Discurso oficial

Deixando de lado a polêmica construção das usinas no Madeira, Lula foi a La Paz anunciar com seu colega boliano Evo Morales a reforma de uma estrada que ligará o Brasil ao Chile passando pela Bolívia. Além disso, foi anunciar que a Petrobras continuará sendo amiguinha e vai investir em território boliviano.

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18 de dezembro de 2007

Unidos venceremos

Uma reunião em Belém marcou a elaboração de um planejamento integrado para atuação de procuradores da república lotados na Amazônia Legal. Entre as prioridades, o Ministério Público Federal (MPF) definiu que a exploração ilegal de madeira deve ter controle intensificado, por isso os procuradores vão focar ações na checagem de sistema de créditos para comercialização e na retirada clandestina de toras em áreas protegidas. Segundo eles, o Incra também estará no alvo em 2008 por causa da farra na criação irregular de assentamentos, sem condições concretas de sustentabilidade.

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17 de dezembro de 2007

Controle

O governo do Pará determinou que as indústrias de ferro-gusa precisarão comprovar com um mês de antecedência seus estoques de carvão vegetal ou mineral, em concordância com o volume previsto para sua produção. Uma instrução normativa publicada na semana passada pretende disciplinar a obtenção de matérias-primas e estabelecer novas regras para tentar coibir as fraudes em outras etapas de produção. É esperar para ver.

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17 de dezembro de 2007

Bancos na mira

O MPF avisou que as instituições financeiras oficiais também serão mais rigorosamente fiscalizadas, por fomentarem atividades econômicas que contrariam a legislação ambiental na Amazônia. Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco da Amazônia estão entre os mais problemáticos.

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17 de dezembro de 2007

Até que enfim

Semana passada, o Rio recebeu uma notícia que aguarda há mais de 30 anos. O secretário de meio ambiente anunciou que em março de 2008 será realizado o primeiro concurso público na área ambiental no estado. Serão 210 vagas, sendo 150 para nível superior, na capital e nas unidades no interior.

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17 de dezembro de 2007

Moda boa

A editora Peirópolis (SP) acaba de lançar, em Brasília, seu primeiro livro “verde”, e sobre um tema mais do que atual. Organizado pelo biólogo Carlos Klink, “Quanto mais quente melhor?” desafia a sociedade a entender e agir frente aos desvios climáticos provocados pelo bicho Homem. Lançado em parceria com o Instituto Internacional de Estudos do Brasil (IIEB), o livro usa papel oriundo de florestas manejadas e terá as emissões de carbono de sua produção e distribuição minimizadas com o plantio de árvores nativas.

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17 de dezembro de 2007