Me engana que eu gosto

Mesmo que não levantem um dedo para amenizar a crise global, os empresários têm se sentido cada vez mais obrigados a vestirem a camisa de ambientalmente corretos. Reportagem do New York Times aborda o “marketing verde” propagado na indústria da moda como um possível truque para enganar os consumidores. Incentivadas pela disposição das pessoas em adquirirem produtos feitos de forma sustentável, as lojas de vestuário muitas vezes põem a fantasia de boazinhas quando na verdade não dão a mínima para a natureza. A matéria mostra que em meio à confusão de propagandas, os bem intencionados consumidores acabam levando “gato por lebre”.

Por Redação ((o))eco
14 de dezembro de 2007

Tio Sam pinta o verde

Por incrível que pareça, a população americana está disposta a pagar a conta do aquecimento global, literalmente. De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de Yale em parceria com a empresa GFK Public Affairs, 74% dos entrevistados aceitam colocar equipamentos sustentáveis nas novas residências, por mais que o custo inicial da construção tenha um acréscimo de 7.500 dólares. Além disso, a grande maioria se mostrou preparada para um possível aumento nas taxas e outras despesas referentes ao uso de aparelhos de ar condicionado, aquecedores de água e lâmpadas incandescentes.

Por Redação ((o))eco
13 de dezembro de 2007

Desmatamento

Outra regra proibirá biocombustível feito de matéria-prima obtida em florestas não afetadas pela atividade humana ou de áreas protegidas a partir de maio de 2003, data da primeira diretiva européia sobre o tema. Se um país desmatou essas zonas para produzir bioetanol, terá que contabilizar também as emissões provocadas pela mudança de uso de terra. Biocombustível de áreas de florestas recém-desmatadas não terá índices suficientes para ter a entrada na UE liberada.

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13 de dezembro de 2007

Baixo Carbono

Outro futuro critério pretende limitar as emissões de gases de efeito estufa na produção de etanol exigindo maior eficiência energética na produção agrícola, no processamento e no transporte do biocombustível. Para isso, vai fixar um percentual de “poupança de carbono”, a ser obtido na produção e transporte de biocombustíveis.

Por Redação ((o))eco
13 de dezembro de 2007

Restrição

A União Européia (UE) anunciará em janeiro critérios de sustentabilidade ambiental para permitir a importação de etanol e biodiesel. Essas regras terão impacto direto no mercado brasileiro de biocombustíveis. A primeira delas dirá que o álcool usado na UE não pode ser obtido de matérias-primas cultivadas em áreas úmidas ou de florestas. Exigirá provas de eficiência energética na produção, defesa da biodiversidade e certificação.

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13 de dezembro de 2007

Metas

A diretiva definirá metas para garantir que 20% da energia usada em seus 27 países-membros venha de fontes renováveis até 2020. Todos os combustíveis para transportes deverão conter pelo menos 10% de “ agrocombustível” até lá. A idéia é incentivar a produção local, mas a meta não será cumprida sem grandes volumes de importação.

Por Redação ((o))eco
13 de dezembro de 2007

Começou

Todas as novas residências construídas na Alemanha a partir de 1º de janeiro de 2009 terão que instalar equipamentos de aquecimento com energia renovável, de acordo com legislação que o parlamento acaba de aprovar. Além disso, todos os proprietários de residências terão que usar 14% de energia renovável, a partir dessa data, para atender a suas necessidades de aquecimento e água quente.

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13 de dezembro de 2007

Fatia grande

O aquecimento de prédios representa 40% do total da energia consumida na Alemanha e as fontes renováveis respondem por apenas 6% dessa energia. A nova legislação quer chegar a 14% em 2020. As residências antigas, construídas antes de 2009, terão que ser reformadas para incorporar sistemas de aquecimento baseados em energia renováveis, a partir de 2010. Para essas residências, a meta é chegar a 10% do aquecimento e da água quente obtidos por renováveis.

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13 de dezembro de 2007

Freio na represa

A construtora J. Malucelli tem que parar por 45 dias a derrubada de árvores na área onde seriam formados lagos para pequenas hidrelétricas, nos municípios gaúchos de Dois Lajeados, Guaporé e Serafina Corrêa, às margens do Rio Carreiro. A decisão é da Justiça Federal. A empresa estava atuando na base de "verdadeiros atentados à flora, fauna e ao ecossistema como um todo", conforme ação movida pelo Ministério Público Federal.

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13 de dezembro de 2007

Vistoria

Com o puxão de orelha, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental do Rio Grande do Sul (Fepam) e o Ibama têm 20 dias para vistoriar o local e encaminhar relatório detalhado à Justiça com o que viram por lá e com medidas para tentar reverter os crimes. A Fepam também terá que apresentar cópia do programa de resgate e de monitoramento da fauna, exigido na licença prévia das obras. Não cumprir o que pede a Justiça pode resultar em multas a todos os réus.

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13 de dezembro de 2007

Licença para degradar

Segundo a Justiça, a empresa não vinha respeitando exigências básicas para resgate e monitoramento de animais. Ambientalistas relatam bichos em fuga, pássaros à procura de ninhos e de filhotes que tombaram com as árvores, cobras mortas e outros atentados. A Malucelli tinha autorização dos órgãos ambientais do Rio Grande do Sul para derrubar dezenas de hectares de mata nativa.

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13 de dezembro de 2007

A culpa é do Renan

Depois de a ministra Marina Silva dizer, em Bali, que o país está pronto para assumir metas de redução das emissões de carbono, é a vez da Comissão Mista Especial de Mudanças Climáticas do Congresso Nacional apresentar uma proposta digna sobre a crise ambiental. De acordo com a Folha de São Paulo, o senador Renato Casagrande (PSB-ES) deve divulgar nesta quinta-feira um relatório em que pede mudanças na lei de licenciamento ambiental. A intenção é que, para empreendimentos com planejamento superior a 25 anos, a concessão seja dada mediante critérios fixos contra o aquecimento global. A comissão foi montada em março, depois da divulgação do primeiro relatório do IPCC, mas os resultados práticos ainda não foram vistos. A culpa disso, para Casagrande, foi o Senado se voltar tanto para questões internas em 2007. Leia-se: Renan Calheiros.

Por Redação ((o))eco
13 de dezembro de 2007