PAC Man

Ele já lançou PACs (Programas de Aceleração do Crescimento) Econômico, da Saúde, Habitação, Indígena. Hoje Lula está em Breves, na Ilha do Marajó (PA), onde apresenta o Plano Social de Registro Civil de Nascimento e Documentação Básica, uma espécie de PAC da Documentação, e entrega títulos de terras para populações ribeirinhas. Sua agenda, divulgada na página da Presidência da República, mostra que no fim da tarde ele segue para o Amapá. Alguma Unidade de Conservação na manga?

Por Redação ((o))eco
6 de dezembro de 2007

Rastro tóxico

Por enquanto, os incêndios generalizados em Malibu, Califóronia, deram trégua. Mas o fogo que destruiu inúmeras casas na região deixou seu rastro. Uma reportagem do Los Angeles Times diz que os restos de cinza espalhados pela cidade estão cheios de substâncias tóxicas. Cientistas do US Geological Survey alertam que, com a temporada de chuvas, prevista para começar no próximo fim de semana, as autoridades devem correr para deixar os locais incendiados limpos. Os pesquisadores temem que as tempestades carreguem o material perigoso para as águas da região, contaminando-as.

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5 de dezembro de 2007

Ação que é bom

Na teoria, o setor econômico mundial anda preocupado com as mudanças climáticas e a sustentabilidade ambiental. Pelo menos foram esses os temas mais recorrentes em uma enquete realizada pela consultoria internacional PwC com 114 empresas do setor de energia de 44 países. A maioria das companhias, quando questionadas sobre o futuro, apostam no desenvolvimento acelerado de fontes alternativas, como a eólica. Até a energia nuclear, tema de discussões em todo o mundo, recebeu 45% dos votos dos entrevistados como uma das boas opções no combate ao aquecimento global. A notícia é do site espanhol Ecoticias.

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5 de dezembro de 2007

Eco-arquitetura

A vida deve mudar nos próximos dois anos para os habitantes de Lower Ninth Ward, um dos bairros de Nova Orleans mais atingidos pelo furacão Katrina em 2005. É o tempo que levará para o projeto Make It Right, capitaneado pelo ator norte-americano Brad Pitt, ficar pronto. Ao todo, 13 arquitetos contratados vão projetar 150 casas ecologicamente sustentáveis para a população. Notícia do New York Times mostra dois exemplos interessantes que podem fazer a diferença no futuro. Uma das residências, desenhada por um escritório de Los Angeles, foi programada para flutuar em caso de inundação. Já o projeto de um grupo da Filadélfia prevê o uso de videiras nas paredes laterais para gerar sombras e temperaturas amenas no interior.

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5 de dezembro de 2007

Taxa ecológica

Se depender do governo, em breve os portugueses terão de pagar cinco centavos de Euro (cerca de dez centavos de real) para cada saco plástico utilizado nos supermercados do país. O simpático apelido de “taxa ecológica”, no entanto, não comoveu as empresas distribuidoras. As companhias argumentam que a proposta é inconstitucional. Por sua vez, o Ministério do Ambiente de Portugal diz que a medida é necessária, pois as desafetas sacolas entravam as redes de saneamento e poluem as ruas. O governo está decidido pela lei e usa o exemplo de outros países europeus, que já tomaram a iniciativa, para dar força à proposta. Segundo as autoridades, as nações vizinhas já atingiram “resultados muito positivos”.

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5 de dezembro de 2007

Pra valer?

Esta semana, a Alemanha pretende formalizar suas metas de redução de emissões de gases estufa a partir de um pacote legislativo. As propostas de lei visam a diminuir em 40% o lançamento de CO2 pelo país até 2020, em comparação com os níveis de 1990. Nesta quarta-feira, o ministro do Ambiente, Sigmar Gabriel, deve apresentar o programa climático e energético do governo, com 29 medidas que terão respaldo com a legislação apresentada. Entre as medidas estão a exigência de padrões sustentáveis para novas construções e o impulso ao desenvolvimento de energias renováveis. Apesar dos esforços anunciados, o Greenpeace está com um pé atrás. Os ativistas dizem que as metas não serão cumpridas se o governo mantiver a liberação da construção de 24 novas fábricas movidas a carvão. A notícia é da Reuters.

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5 de dezembro de 2007

Choro pneumático

Mal a decisão foi anunciada, começou o choro de Francisco Simeão, presidente da BS Colway Pneus e da Associação Brasileira da Indústria de Remoldados. Ele diz que a decisão da OMC só beneficiará multinacionais como Goodyear e Pirelli. Mas boas línguas afirmam que sua empresa é porta de entrada para o lixo europeu, funcionando como braço da inglesa Colway. Operações do Ibama e da Polícia Federal mostraram que muitos pneus importados não prestam para nada, são lixo puro.

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5 de dezembro de 2007

Martelo batido

Finalmente a Organização Mundial do Comércio (OMC) decidiu que o Brasil não é obrigado a aceitar pneus usados da Europa. Eles são usados por empresas daqui, que os remodelam e os jogam no mercado a preço de banana. Para que isso se torne realidade, basta o país fechar legalmente as portas para o lixo que também vem do Mercosul, de países como o Uruguai. A edição de uma medida legal depende agora do governo, do Congresso e da sopa de lobbies setoriais.

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5 de dezembro de 2007

Fica pra outra

Quem esperava ver em Bali, na 13ª Convenção da ONU sobre Mudanças Climáticas, algum acordo sobre como evitar as emissões de carbono advindas do desmatamento de florestas tropicais, pode botar as barbas de molho. O chefe da delegação européia, Artur Runge-Metzer, falou nesta quarta-feira com todas as letras que um arranjo para o tema será impossível. “Temos que experimentar muitas opções antes de aprovar um mecanismo”, disse em referência ao impasse sobre se a redução de desmatamento poderia gerar ou não créditos de carbono.

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5 de dezembro de 2007

Suja aqui, ajuda lá

Na próxima segunda-feira, 10 de dezembro, a Câmara dos Deputados dará início ao plantio de 12 mil árvores de espécies da Mata Atlântica no estado de São Paulo. O início será em Mogi das Cruzes, próximo ao reservatório de Ponte Nova. A idéia é tentar compensar a emissão anual de carbono emitida pelo trabalho parlamentar. Os congressistas, no entanto, poderiam minimizar sua poluição plantando árvores no Cerrado, onde atuam. O bioma vai ter que esperar por outras iniciativas.

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5 de dezembro de 2007

Nem tão bons assim

Enaltecidos por sua produção aparentemente neutra em carbono, os biocombustíveis têm se revelado não tão limpos como dizem por aí. Um relatório do Instituto Wetlands International indica que somente a Malásia e a Indonésia geram anualmente 180 milhões de toneladas de dióxido de carbono com a produção do óleo de palma. Além da queima de florestas para dar lugar à plantação, a organização aponta o uso de fertilizantes, pesticidas e o transporte como aditivos na conta das emissões. Eles sugerem que o Protocolo de Kyoto reveja sua posição de inocentar energias que não são tão limpa quanto parecem.

Por Redação ((o))eco
5 de dezembro de 2007

Até tu, Alemanha?

Entre as ONGs, o comentário é de que o governo alemão, da prêmie Angela Merkel, foi quem bateu o pé sobre não aprovar um mecanismo financeiro de combate ao desmatamento que seja baseado na simples transferência de recursos dos mais ricos aos mais pobres. Depois de anos financiando programas na Amazônia, como o ARPA e o PPG7, os alemães estão dando sinais que a fonte vai secar. Parece que preservação da floresta a partir de agora só se gerar créditos de carbono.

Por Redação ((o))eco
5 de dezembro de 2007