Não dói no bolso

Combater o aquecimento global pode ser muito mais barato do que se pensava. Essa é a principal mensagem contida em um relatório elaborado por 18 executivos de grandes companhias britânicas e que será anunciado nessa segunda-feira. Reportagem do jornal The Independent conta que, para o Reino Unido atingir suas metas de corte de emissões até 2050, cada residência precisará desembolsar apenas cem euros. Apesar da notícia não deixar claro como isso será possível, algumas alternativas de políticas públicas são enumeradas. Como era de se esperar, as propostas incluem diminuição do lançamento de carbono pelos veículos motorizados, um alto investimento em pesquisas e a busca por uma maior eficiência energética.

Por Redação ((o))eco
26 de novembro de 2007

Perigo em alto mar

O recente vazamento de óleo na Baía de São Francisco, nos Estados Unidos, chamou a atenção dos pesquisadores. De acordo com estudos, as viagens feitas pelos oceanos geram inúmeros problemas, mais do que nos acostumamos a perceber. Notícia do WorldWatch Institute declara que as emissões de poluentes oriundas das embarcações geram milhares de mortes de animais e plantas durante o ano. Além disso, as espécies invasoras que acompanham a indústria da navegação também oferecem riscos para os ecossistemas originais. O óleo no mar, explica a matéria, é apenas uma das graves conseqüências.

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26 de novembro de 2007

Ganho duplo

O final de semana também esteve recheado de notícias ambientais. O The Independent, por exemplo, publicou no sábado a história de um importante acordo que pode ser assinado em breve. O presidente da Guiana, antiga colônia inglesa, ofereceu o controle de sua extensa floresta tropical para o Reino Unido. Desta forma, a ilha do Velho Continente receberia uma expressiva fonte de compensação ambiental para suas emissões de carbono. Potencialmente, explica a matéria, a parceria pode se transformar na maior negociação de neutralização em gases estufa de toda a história. Em contrapartida, um dos países mais pobres das Américas terá assistência para desenvolver sua economia.

Por Redação ((o))eco
26 de novembro de 2007

Na casa dos milhões

De acordo com os próprios cálculos divulgados no Diário Oficial, o metro quadrado alugado será de R$ 25 a R$ 30 reais, o que significa um custo mensal na faixa de 240,4 mil reais a 288,5 mil reais e anual de 2,8 milhões de reais a 3,4 milhões de reais. Na opinião da Asibama, esse é um gasto desproporcional considerando que a maioria das unidades de conservação do país sequer possui sede ou centro de visitantes. Para quem falou que a prioridade era gastar com os parques e reservas, é um mau começo.

Por Redação ((o))eco
23 de novembro de 2007

Amazônia ilegal

Iniciada na quinta feira, a “Operação Prometeu” tinha como objetivo combater o comércio da madeira ilegal vinda da Amazônia. Agentes de fiscalização visitaram madeireiras, comerciantes e processadores do produto em busca de irregularidades.

Por Redação ((o))eco
23 de novembro de 2007

Mogno em São Paulo

O Ibama apreendeu em São Paulo, em operação realizada nos últimos dois dias, 87 toneladas de mogno encontradas na empresa Shentaro Matzumuro Móveis ME, na Vila Carrão, capital paulista. A empresa não tinha licença para armazenar o produto e foi multada em 7,2 mil reais. O proprietário deverá responder por crime ambiental e ficará sujeito a um ano de detenção.

Por Redação ((o))eco
23 de novembro de 2007

Cruzetas sustentáveis

A Companhia Energética da Bahia, Coelba, anunciou que vai abandonar o uso de madeira de lei para construir as cruzetas de postes e linhas de transmissão. Feitas com troncos amazônicos para sustentar cabos elétricos, as cruzetas tem sua fabricação autorizada por órgão ambientais. A Coelba decidiu susbtituí-las por madeira reflorestada, principalmente o eucalipto. A intenção é que em 2008, a Coelba não adquira nenhuma cruzeta de madeira nativa, reduzindo o uso de recursos naturais da Amazônia.

Por Redação ((o))eco
23 de novembro de 2007

Dardanelos questionada

A promotoria de Justiça de Aripuanã entrou com mais uma ação cautelar no mês passado contra os empreendedores da hidrelétrica de Dardanelos, em construção no extremo noroeste de Mato Grosso. E também colocou como réus o governo do estado e a Secretaria de Meio Ambiente, por terem concedido a licença de instalação da usina, em meados do ano, sem que a ação principal que aponta uma série de irregularidades no estudo de impacto ambiental tenha sido julgada. “O estudo de impacto ambiental é pressuposto para que tenha havido o leilão de energia e as licenças prévia e de instalação. Se ele ainda está sendo questionado, todos os procedimentos posteriores a ele também serão”, diz o promotor Luciano Martins.

Por Redação ((o))eco
23 de novembro de 2007

Nas mãos do Ibama, de novo

A exemplo da decisão da justiça gaúcha de exigir que seja o Ibama responsável pelo licenciamento de silvicultura nos Pampas, a Procuradoria da República em Três Lagoas (MS) recomendou que o processo de licenciamento de fábricas de papel e celulose a serem implantadas pela Votorantim na região seja retomado pelo Ibama. A secretaria estadual de meio ambiente não exigiu do empreendedor a solução de deficiências apontadas pelo Ministério Público Federal no estudo de impacto ambiental. Segundo o MPF, entre as falhas a Votorantim não esclarece o básico: as conseqüências do plantio de eucalipto numa área que afetará diretamente o rio Paraná.

Por Redação ((o))eco
23 de novembro de 2007

Outras falhas

Entre as falhas do estudo de impacto ambiental, o promotor cita ainda o fato de os empreendedores não terem apresentado alternativas para a localização do empreendimento. Também não consideraram o custo total da linha de transmissão, que será embutido no preço da energia, além de não ter considerado impactos cumulativos a outros empreendimentos energéticos que já existem no mesmo rio, abaixo do ponto de captação de Dardanelos. “As medidas mitigadoras dos impactos negativos estão discriminados de maneira superficial”, lembra Luciano Martins. “Na audiência pública de 2005, os empreendedores apresentaram à população um projeto para construção de um parque aquático na área onde fica um balneário, mas isso não consta no estudo de impacto ambiental”, diz.

Por Redação ((o))eco
23 de novembro de 2007

A qualquer custo

Ele pede a suspensão do processo de licenciamento e a interrupção imediata das obras em Aripuanã. “Os danos irreversíveis ao meio ambiente estão acontecendo sem que o estudo de impacto ambiental tenha sido julgado”, reclama o promotor. Segundo ele, um dos pontos questionáveis do empreendimento são os impactos das linhas de transmissão, que receberam licença prévia da Secretaria de Meio Ambiente no trecho de cerca de 200 quilômetros entre Aripuanã e Juína. “Quando fizeram o estudo de viabilidade da usina, cabia a eles verificar se é factível construir a linha de transmissão do ponto de geração até a interligação com o sistema nacional e não se limitar a um pequeno trecho e deixar o restante do percurso para leilões futuros”, explica Martins. “Sem o estudo completo sobre o traçado delas, você está admitindo que a usina vai funcionar a qualquer custo”.

Por Redação ((o))eco
23 de novembro de 2007

Sob duas rodas

Começou hoje e vai até o dia 25 de novembro, no Rio, o III Encontro de Cicloativismo e Mobilidade por Bicicleta, promovido pela associação Transporte Ativo e parceiros. Estão previstas palestras de profissionais que atuam na disseminação da cultura de veículos movidos à propulsão humana, como a holandesa Miriam van Bree, que vai falar sobre o exemplo bem sucedido de seu país, e Ricardo Montezuma, diretor da Fundacion Ciudad Humana, da Colômbia. Ele vai relatar como foi a transformação de Bogotá até se tornar dona da maior malha cicloviária da América Latina. Na ocasião, será lançada oficialmente a União de Ciclistas do Brasil. As inscrições são gratuitas.

Por Redação ((o))eco
23 de novembro de 2007