Mutirão Arco Verde

Nesta quarta-feira, três caravanas com 300 servidores federais e funcionários dos governos estaduais e municipais da Amazônia pegaram a estrada. Durante os próximos quatro meses, eles andarão mais de 20 mil quilômetros para visitar os 43 municípios declarados pelo presidente Lula como prioritários para o combate ao desmatamento. O mutirão Arco Verde começará os trabalhos em Alta Floresta (MT),Marabá (PA) e Porto Velho (RO), cidades que vão sediar o lançamento oficial do programa no dia 19. A ideia é combater o desflorestamento na região e também começar um processo de regularização fundiária aliada à sustentabilidade no meio rural.

Por Salada Verde
10 de junho de 2009

Protesto contra descaso ambiental

No próximo dia 18 de junho, os ambientalistas paulistanos vão se reunir para o “ato contra o desmonte da legislação ambiental brasileira”. Promovido pelo Instituto Ethos, o protesto deseja pedir que o presidente Lula assuma a liderança na discussão sobre preservação ecológica no país e conclamar as empresas a aceitar os fatores ambientais em seus planos de negócios. Além disso, o encontro também vai servir para protestar contra a Medida Provisória 458, aprovada na Câmara e responsável por doar terras de até 1500 hectares na Amazônia para pessoas físicas e jurídicas.

Por Salada Verde
10 de junho de 2009

Puxão de orelha energético

O governo britânico, já afundado em críticas por causa do escândalo dos gastos públicos de seus representantes, levou mais um puxão de orelha nesta terça-feira. Foi do diretor da consultoria Climate Change Capital. Ele disse, na verdade, o que muita gente que trabalha com meio ambiente já sabia: a Grã Bretanha não atingirá as metas de ter até 2020 pelo menos 15% de sua energia proveniente de fontes renováveis, se continuar investindo pouco neste tipo de iniciativa. Hoje, apenas de 2 a 3% da energia do Reino Unido vem de fontes com baixas emissões de carbono  

Por Salada Verde
10 de junho de 2009

Fundo para estimular investimentos limpos

Turquia, Egito e México foram confirmados como os primeiros países a receber recursos da ordem de 5.2 bilhões de dólares do Fundo de Tecnologia Limpa, administrado pelo Banco Mundial, e formado por doações dos Estados Unidos, Austrália, França, Alemanha, Japão, Espanha, Suécia e Reino Unido. Os recursos serão usados para investimentos na geração de energias renováveis, eficiência energética e transporte. A medida é paliativa e pretende estimular um maior interesse no financiamento de tecnologias com baixas emissões de carbono, hoje dependentes do acordo sobre ações para enfrentar as mudanças climáticas, que acontecerá em Copenhagen em dezembro deste ano.  

Por Salada Verde
10 de junho de 2009

Compromisso das empresas aéreas

A associação internacional de transportes aéreos, entidade que agrega 230 empresas, concordou que vai neutralizar as emissões de carbono do setor através de uma combinação de investimentos em tecnologia, biocombustíveis e do mercado de carbono. A partir de 2020, as empresas se comprometeram em crescer sem necessariamente aumentar suas emissões de gases de efeito estufa. Para cumprir a promessa, gastarão em torno de 6.5 a 7.5 bilhões de dólares por ano. O setor de aviação, um dos maiores emissores de carbono, deve ganhar metas em qualquer nova negociação internacional pós Protocolo de Kyoto a partir de 2013.  

Por Salada Verde
10 de junho de 2009

Voando sem peso na consciência

A entidade já calcula perdas de nove bilhões de dólares este ano, e admitiu que os custos vão ser repassados aos passageiros. Hoje, empresas como British Airways tentam cativar a consciência ecológica de seus clientes mostrando, no momento do agendamento do vôo, que eles podem pagar um pouco mais se quiserem compensar suas emissões nos trechos percorridos. Num vôo de São Paulo para Londres, por exemplo, cada passageiro passa a ser responsável por 2.290 toneladas de carbono e pode optar por pagar cerca de 38 dólares a mais para voar com a consciência mais limpa.

Por Salada Verde
10 de junho de 2009

Não à grilagem na Amazônia

A não-governamental WWF Brasil lançou ontem (9) na internet uma campanha de mobilização da sociedade pedindo o veto à grilagem na Amazônia. A ONG refere-se à MP 458, aprovada pelo Senado na última quinta-feira e que agora espera sanção do presidente Lula. A Medida libera de licitação a venda de lotes na Amazônia com até 1.500 hectares para pessoas de bem, mas também para posseiros e grileiros. Em seu site, a WWF pede aos internautas que enviem uma mensagem formal ao presidente Lula, pedido o veto aos artigos 2, 7 e 13 da MP. A ONG fornece o link para o envio da mensagem e até um texto pronto sobre o assunto. Para participar da campanha, clique aqui.  

Por Salada Verde
10 de junho de 2009

Mágica multimídia

Valendo-se das possibilidades tecnológicas, o consórcio de empresas e bancos responsável pela usina de Santo Antônio planta como mágica a grande barragem no Rio Madeira, maior afluente do Rio Amazonas, neste vídeo aqui. Demora um pouquinho, mas mostra que a terceira maior usina do país vai alagar pelo menos 271 quilômetros quadrados para gerar 3.150 Megawatts, apontam as previsões técnicas. Junto com Jirau, a área alagada de Amazônia sobe para 529 quilômetros quadrados, para produzir 6.450 Megawatts, ou cerca de metade da energia produzida em Itaipu. No vídeo nada se comenta do linhão para levar a energia dali até o Sudeste, onde ajudará a inchar ainda mais o centro econômico do país. A empreitada esta nas mãos das empresas Furnas, Odebrecht, Cemig e Andrade Gutierrez, além dos bancos Banif e Santander, e tem apoio total do governo.

Por Salada Verde
9 de junho de 2009

Agora são os ruralistas do Paraná

O ataque à legislaçãoambiental segue percorrendo o país. Chegou agora ao Paraná, nacarona da federação de agricultura daquele estado. Assim comooutras entidades ruralistas, apela para melodramas individuais paratentar derrubar uma lei que atende à maioria. Texto recente da entidade mostra a situação de um pequeno agricultor às voltas com córregose nascentes em seu sítio de dez hectares em Japurá. Realmente, pelalegislação, nada lhe sobra de terreno para agricultura tradicional.O texto ruralista lembra da degradação provocada no passado pelopróprio governo associado ao setor privado, mas não fala emrecuperação da área, nem que porções de reserva legal podem serusadas para atividades econômicas controladas. Mas, o maisimportante, é que terras tão ricas em água e nascentes em meio àvegetação nativa nem deveriam ter sido ocupadas. Falta planejamentoe orientação na ocupação do solo brasileiro. Sem isso, fica fáciljogar a culpa nas costas da legislação.

Por Salada Verde
9 de junho de 2009

Lista negra do desmatamento

Ministério do Meio Ambiente divulga lista com os 75 maiores desmatadores do Mato Grosso. A partir de agora, novos levantamentos serão feitos por estado. Incra não aparece na relação.

Por Salada Verde
9 de junho de 2009