Estudo mostra como anda o saneamento nas 79 maiores cidades do país. Diariamente, os 70 milhões de brasileiros avaliados jogam na natureza 5,4 bi de litros de esgoto sem tratamento. →
A Câmara Técnica de Montanhismo e Ecoturismo do Parque Nacional do Itatiaia aprovou um inédito mapa com as clássicas travessias dentro daquela unidade de conservação federal. O belo trabalho de cartografia é assinado por Pedro Refinetti, do Centro Excursionista Universitário, exibindo as rotas da recentemente aberta Serra Negra (Rebouças-Mauá, via Serra Negra), Ruy Braga (Rebouças-Sede), e ainda trilhas mais percorridas da área, como Planalto do Itatiaia, Agulhas Negras, Prateleiras, Couto e Pedra do Altar. Com o material, é possível conferir as altitudes percorridas nos roteiros, pontos de acampamento e afins. Coisa rara em parques nacionais. As regras de visitação sugerem que as caminhadas mais duras, como os cerca de 30 quilômetros da Serra Negra, sejam realizadas com a ajuda de guias. O mapa pode ser baixado aqui. Outras roteiros na região podem ser abertos no futuro, dependendo da procura pelos turistas. Mais informações sobre o parque aqui. →
Com dez episódios e apoiada pelo Bradesco, a série Pele Verde traz muito mais do que belíssimas imagens dos ambientes amazônicos. Registra as vozes, faces e contornos das culturas que sobrevivem e ajudam a manter a maior floresta tropical do globo, peça indispensável no equilíbrio ecológico e climático do planeta. Tudo filmado em reservas no estado do Amazonas. Conheça o resultado aqui. →
A consultoriade negócios ambientais Brasil Diverso promove dia 21, em São Paulo e em parceria com a OAB, uma oficina sobre Direito Ambiental. Mais informações e inscrições pelo telefone (11) 3855-2430 ou em www.personaloffice.com.br. →
De pouco adiantou a vigília de atores, organizações não-governamentais e representantes do governo em defesa da floresta. Deputados aprovaram a Medida Provisória 458. →
O Ministério do Meio Ambiente está desenvolvendo uma minuta a ser enviada para a Casa Civil que inclui toda a Bacia do Alto Paraguai como Pantanal. Isso significa que o planalto dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, onde estão as principais nascentes de rios com importantes serviços ambientais prestados ao bioma, também seriam parte dele. De acordo com a legislação atual, apenas a planície pantaneira é considerada um ecossistema diferente do Cerrado, mas o assoreamento causado por sedimentos da atividade agropecuária do planalto é um dos maiores vilões enfrentados pelo Pantanal. O projeto de lei ainda deverá passar pelo crivo do Congresso →
A criação da Reserva Extrativista do Cassurubá, próxima ao arquipélago de Abrolhos, na Bahia, deve acontecer mesmo só em junho. Com mania de pacotes, o governo deve lançar essa e outras unidades de conservação na semana do meio ambiente, em junho. Isso se a Casa Civil der sinal verde. O decreto para instituição de Cassurubá, com cerca de 100 mil hectares, foi assinado por Lula no fim de 2007, mas entraves impostos pelo Ministério de Minas e Energia e pelo governador baiano Jacques Wagner (PT) atrasaram sua oficialização. Os interesses em jogo envolvem exploração de petróleo e empreendimentos imobiliários voltados ao turismo. →
Caso emblemático da necessidade urgente de maior proteção às cavidades subterrâneas brasileiras, a única mina de calcário de Rondônia, em Pimenta Bueno, está fechada desde março do ano passado, pelo Ibama. Isso ocorreu porque a mineradora Emal degradou a área, onde está a maior caverna daquele estado. Com novo período de plantio, a procura pelo insumo agrícola é grande, bem como para reabertura da lavra. Ainda sem novos critérios legais para proteção e uso dessas formações, o local pode ser liberado em breve para mais mineração. A empresa atesta ser possível seguir com a atividade, em local um pouco afastado da boca da gruta. A destruição daquela caverna é denunciada ao governo por espeleólogos pelo menos desde 2004. Mas as prioridades ambientais do país, como sempre, são empurradas com a barriga. →
Até o governo de Rondônia questiona procedimentos para a obra da usina de Jirau, no Rio Madeira. Mais um capítulo de atropelo à legislação em nome do progresso à moda brasileira. →
A Editora Avis Brasilis lança este mês três livros que prometem aguçar o ânimos dos admiradores de pássaros. Guia de Campo – Avifauna Brasileira Volumes 1 e 2, é a compilação de três obras de referência: Aves do Brasil, Uma visão artística, Guia de Campo – Aves do Brasil Oriental e Guia de Campo – Aves da Amazônia Brasileira. Os dois volumes trazem pranchas, mapas e descrição de 1822 espécies. O lançamento será realizado no dia 22 de maio, durante o Avistar Brasil. Também para este mês está prevista publicação do livro Cubatão – As cores da vida, da bióloga Maria Cecília Furegato. A obra mostra a história da região e traz a descrição da vida e hábitos de 168 espécies de aves, entre elas 24 endêmicas e 19 que figuram na lista de ameaçadas de extinção. Para acessar o site da Avis Brasilis, clique aqui. →
