Mais mercúrio nos oceanos

Estudo publicado na última sexta-feira (1) na revista eletrônica Global Biogeochemical Circles mostra, pela primeira vez, a relação direta entre poluição do ar por mercúrio e contaminação da vida marinha no norte do Pacífico. A cadeia de contaminação tem início na fotossíntese de algas, que, ao morrer, são decompostas por bactérias responsáveis por transformar o mercúrio em metilmercúrio, o elemento contaminante. A presença deste componente foi detectada em grandes peixes e longe do local de maior poluição, no litoral da Ásia. Isso significa que o metal percorre grandes distâncias e pode ir longe na cadeia alimentar. Os níveis de mercúrio nos oceanos em 2006 foram 30% mais elevados do que aqueles medidos em meados da década de 1990 e, até 2050, a perspectiva é que este número suba para 50%. Para acessar o documento na íntegra, clique aqui.

Por Salada Verde
5 de maio de 2009

Mais eucalipto no lugar de florestas

Reportagem do último domingo do Estado de São Paulo indica que a China é a responsável pelo salvamento das exportações brasileiras em plena recessão global. No último mês de março, pela primeira vez o país asiático foi o principal destino dos produtos nacionais, à frente da liderança histórica dos Estados Unidos. A notícia vai ao

Por Salada Verde
5 de maio de 2009

MP pede novamente paralização de Jirau

Os Ministérios Públicos Federal e Estadual de Rondônia enviaram ontem (4) ao Ibama uma recomendação para que a licença de instalação que autorizou o consórcio Enersus a construir o canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira (RO), seja cancelada. Os motivos foram a mudança no local de construção de duas ensacadeiras e desmatamento ilegal de vegetação nativa. A construção da hidrelétrica já é objeto de uma ação civil dos dois ministérios públicos. A ação tramita na Justiça Federal e questiona a sustentabilidade ambiental, impacto nas populações e legalidade na alteração do local onde será construída a barragem. Saiba mais:Minc e a licença bizarra de JirauFreio em JirauEmbargada, Jirau recebe apoio bilionárioEntre tapas e beijos

Por Salada Verde
5 de maio de 2009

Ameaça ao paraíso

Fernando de Noronha é um exemplo de sustentabilidade. Pelo menos de acordo com um estudo coordenado pelo Instituto Chico Mendes a afirmação anterior é completamente equivocada. Entre os problemas da ilha citados no documento estão a alta emissão de gás carbono per capta na região – que supera a dos Estados Unidos – e a escassez de água potável. Mas não é só. Matéria da Folha de S. Paulo deste domingo informa que o último vestígio de Mata Atlântica insular de Noronha está em vias de extinção, graças à utilização de óleo diesel como fonte principal de geração de energia.

Por Salada Verde
4 de maio de 2009

Municípios com novas funções

Nesta segunda-feira, 38 municípios fluminenses começaram a ser capacitados pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) para a emissão de licenças ambientais de baixo impacto. Segundo a Agência Brasil, a intenção é descentralizar as atribuições do estado quando o interesse dos empreendimentos for puramente local. É o caso, por exemplo, de padarias , lava-jatos ou indústrias de pequeno porte. A diretora de Gestão de Águas e do Território do Inea, Rosa Formiga, afirmou que o processo será gradativo, para que não haja maiores problemas. As outras cidades também serão incorporadas ao processo.

Por Salada Verde
4 de maio de 2009

Luzes apagadas para trânsito fluir

O trânsito pesado da Inglaterra vai se submeter a uma idéia conhecida em muitas metropoles caóticas pelo mundo: ausência de semáforos. Mas em Londres, algumas ruas terão as luzes indicativas apagadas na expectativa de que o fluxo de veículos melhore. Boris Johnson, prefeito da cidade, tem se engajado pessoalmente no projeto e anda dizendo nos jornais que esperar o sinal vermelho quando não há ninguém para atravessar é totalmente insano. A experiência deve durar seis meses e nesse tempo espera-se que pedestres, ciclistas e motoristas consigam se entender. Mas antes o projeto precisa passar pela aprovação do departamento de transportes, o que costuma demorar. Na Holanda, uma experiência parecida já mostrou que sinais de trânsito apagados reduziram o número de batidas de 36 para dois por ano na cidade de Drachten. E o tempo de espera nos cruzamentos caiu de 50 para 30 segundos.

Por Salada Verde
4 de maio de 2009

Acabando com o continente de lixo

Pela primeira vez, uma expedição vai monitorar o que especialistas chamam de “continente de plástico”, à deriva no Oceano Pacífico. Ela vai sair em junho de São Francisco, na Califórnia, com cientistas e ambientalistas a bordo em direção às seis milhões de toneladas de lixo que ocupam uma área parecida com a do estado do Texas em alto mar. Com redes especiais, eles vão tentar retirar parte desse lixo flutuante, com o desafio de tentar não capturar animais e plantas que passaram a viver associados a todo esse plástico. A intenção é reciclar o máximo possível com tecnologia que transformará plástico em diesel para abastecer os próprios barcos da expedição. É o que avisa o pesquisador Doug Woodring, chefe da empreitada, que é bancada pela companhia de água Brita e pelo Instituto de Oceanografia Scripps.Saiba mais: Vórtice de lixoO campeão do microlixo marinho

Por Salada Verde
4 de maio de 2009