Madeira é Legal

No próximo dia 18 será lançado um programa que pode mudar os rumos do consumo de madeira em São Paulo. Na ocasião, membros da sociedade civil e privada (como WWF-Brasil e o Sindicato da Indústria da Construção Civil de Grandes Estruturas do Estado de São Paulo) se unem ao governo e prefeitura da terra da garoa para assinar um Protocolo de Cooperação do programa Madeira é Legal. O objetivo é incentivar e promover o uso de madeira certificada na construção civil do estado a partir de cooperação técnica e institucional entre as partes. O evento, gratuito, acontece no Centro Cultural de São Paulo, pela manhã. As inscrições devem ser feitas aqui.

Por Salada Verde
12 de março de 2009

Conselho para Charles

Nesta quinta-feira, o príncipe Charles faz uma visita ao Jardim Botânico – um dos parques e centros de pesquisa mais importantes do país. Um dia antes, no entanto, o herdeiro do trono da Inglaterra encontrou-se com parlamentares em Brasília e ouviu do deputado Sarney Filho (PV-MA), coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista, que os países ricos devem pagar pelos serviços ecológicos prestados pela Amazônia ao Brasil e a todo o planeta.

Por Salada Verde
12 de março de 2009

Chefe do Cecav

Estão abertas as inscrições para o concurso público que irá selecionar o novo chefe do Centro Nacional de Estudos, Proteção e Manejo de Cavernas (Cecav), do Instituto Chico Mendes. O candidato precisa ser brasileiro e ter experiência na coordenação de projetos de pesquisa e conservação. Os interessados devem enviar a documentação necessária, junto com o currículo, até o dia 30 de março. Mais informações aqui.

Por Salada Verde
12 de março de 2009

Código ambiental ruralista

As propostas para reformulação do código ambiental de Mato Grosso chegaram ontem às mãos do governador Blairo Maggi, para surpresa de organizações da sociedade civil que ainda esperavam participar do processo. O documento, chamado de “futurista” pelo secretário-adjunto de mudanças climáticas do estado, Afrânio Migliari, foi construído com o consenso de quem está do mesmo lado: federações estaduais da Agricultura e Pecuária, dos Trabalhadores na Agricultura e das Indústrias, Assembléia Legislativa, Procuradoria do Estado, assistidos pela Ordem dos Advogados do Brasil e ministérios públicos Estadual e Federal.Para o governo, a sociedade civil estava devidamente representada pela ala ruralista na elaboração do novo código ambiental. O Formad, entidade de congrega mais de 40 organizações da sociedade civil preocupadas com a questão ambiental, foi excluído do processo, e se recorda que, desde 2006, quando as discussões começaram, as reuniões não eram devidamente divulgadas e frequentemente adiadas.Entre o que o governo, fazendeiros e parlamentares chamam de avanço está a garantia do direito adquirido de áreas que sejam consideradas consolidadas. Ou seja, se foi desmatada além do limite, vale a legislação que aceita reserva legal de 50%, mesmo dentro da Amazônia Legal. Depois da apreciação de Maggi, o documento passará mais uma vez pela Assembléia Legislativa. As ONGs prometem protestar.

Por Salada Verde
12 de março de 2009

Nova política de pesca em MT

O governo de Mato Grosso sancionou esta semana a lei que institui a política estadual de pesca. A partir de agora, qualquer um que excerça atividade pesqueira no estado precisará estar cadastrado no Registro Geral da Pesca, gerido pela Secretaria de Meio Ambiente, isso vale até para as finalidades científicas. Colônias de pescadores profissionais deverão emitir guias de trânsito de pescado e declaração de pesca individual a seus filiados. Os pescadores amadores também precisarão de carteira especial, regularizando assim a captura e transporte de até dez quilos de pescado mais um exemplar qualquer, que não poderão ser comercializados. O governo impôs ainda restrições quanto ao uso de armadilhas, entre outras providências. Confira na íntegra aqui. 

Por Salada Verde
12 de março de 2009

Traçando a história de Roessler

Bacharel em História e hoje cursando mestrado na mesma área pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Elenita Malta Pereira pesquisa as raízes do ambientalismo gaúcho desde 2005, quando desenvolveu trabalho sobre esse movimento entre 1971 e 2000. Vasculhando o passado nem tão distante, descobriu projetos e ações de Henrique Roessler, já abordado em O Eco (veja aqui). Seu mestrado se debruça sobre nova biografia do ambientalista, tentando descobrir como foi possível articular um projeto de proteção à natureza em uma época em que as questões ambientais mal eram reconhecidas no Brasil, entre 1939 e 1963. O estudo, disse ela, "pode esclarecer muito sobre atividades e ativistas que atuaram no sentido de proteger a natureza bem antes do boom dos movimentos sociais em todo o mundo", a partir dos anos 1960 do século passado. É possível conferir o material aqui (PDF/4.4Mb). E ela já tem outros artigos publicados, como A voz da primavera: As reivindicações do movimento ambientalista gaúcho (1971-1980), e O Ouro Negro - Petróleo e suas crises políticas, econômicas, sociais e ambientais na 2ª metade do século XX.

Por Salada Verde
12 de março de 2009

Para quem tem estômago

Para acompanhar Máfia Verde, livro de cabeceira de qualquer latifundiário da Amazônia, está chegando Reserva Legal: uma restrição grave ao uso economicamente viável do imóvel rural e uma violação ao direito de propriedade, do advogado Ozório Vieira Dutra. Ele defende, para satisfação de quem só pensa em lucrar sobre a floresta derrubada, que “o decreto da reserva legal” é uma imposição cujo ônus não pode ser arcado pelo proprietário rural.

Por Salada Verde
12 de março de 2009

Elefantes em declínio no Congo

A organização internacional Wildlife lançou esta semana novo alerta sobre o decréscimo de elefantes na República Democrática do Congo, na África. Segundo levantamento do pesquisador John Hart, as populações caíram 80% em cinquenta anos. Na metade do século passado, o número de elefantes no país era de cerca de 100 mil indivíduos. Hoje, não passam de 20 mil. Para realizar sua análise, Hart fez uma compilação de dados de inventários florestais, levantamentos e entrevistas com a população local. Atualmente, de acordo com notícia da Wildlife, existem apenas seis núcleos de populações no Congo, cinco delas em áreas protegidas. A caça para extração do marfim é o pior vilão da espécie no país.

Por Salada Verde
12 de março de 2009

Aprenda a identificar uma árvore

O curso Identificação de Árvores Nativas do Cerrado será realizado entre os dias 21 e 28 de março na Universidade de Brasília. Organizada pela Rede de Sementes do Cerrado, a oficina é destinada às pessoas interessadas em conhecer a biodiversidade da região. Durante o encontro, que inclui atividades práticas e teóricas, os participantes farão coleta de material botânico, descrição de folhas e discussões sobre ecologia, conservação e recuperação da floresta.

Por Salada Verde
12 de março de 2009

Restinga baiana (des) protegida

Uma das últimas restingas baianas, localizada no município de Maraú, extremo sul do estado, recebeu um reforço de peso para sua conservação. A bióloga Clara Sampaio Dias de Souza fez um levantamento da riqueza das espécies de plantas aquáticas e palustres (de terrenos alagados com as chuvas) da região. De acordo com o Jornal da Unicamp, as condições de acesso ao local têm melhorado gradativamente com a urbanização imposta pelo governo. Em longo prazo, isso pode acarretar degradação do ambiente. O trabalho da pesquisadora está aberto na Internet, neste link.

Por Salada Verde
11 de março de 2009