Trópicos em chamas

Quem acha que só a Amazônia arde na época da seca, deveria dar uma olhadinha nesta imagem obtida pela Nasa, em fevereiro. Ela mostra a abrangência do uso do fogo no Sudeste Asiático, em países como Tailândia e Laos. A região disputa com o Brasil o título de campeão em desmatamento.

Por Salada Verde
10 de março de 2009

Solto é mais legal

O lançamento da campanha Pássaro Legal é Pássaro Solto, na última quinta (5), rendeu imagens inusitadas como estas aí acima, onde um rolo compressor passa sobre 500 gaiolas apreendidas e artistas adentraram uma gaiola gigante para demonstrar como se sentem pássaros engaiolados. A atividade aconteceu no centro de Teresópolis (RJ) e foi promovida pelo Parque Nacional da Serra dos Órgãos em parceria com Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Parque Estadual dos Três Picos. Tudo para conscientizar a população sobre os impactos do aprisionamento de aves silvestres e alertar que esta prática é crime ambiental. Este ano, já foram apreendidos 600 pássaros e aplicados mais de R$ 500 mil reais em multas na região do parque federal.

Por Salada Verde
10 de março de 2009

Friozinho inteligente

Uma boa notícia aos adeptos do consumo consciente e que não dispensam um ar-condicionado. A empresa alemã Ebmpapst trouxe para o Brasil sua tecnologia EC (eletronicamente comutado) em motores ventiladores, capaz de reduzir em até 70% o consumo de energia em relação aos sistemas tradicionais. Funciona assim: o equipamento é instalado no sistema central de ar condicionado de prédios comerciais e, por meio de um sensor de temperatura, umidade e qualidade do ar em ambientes fechados, decide eletronicamente qual será a vazão do ar frio. O controle manual é eliminado. Em edifícios comerciais e shopping centers, o sistema de ar condicionado é responsável por até 50% do consumo de energia.

Por Salada Verde
10 de março de 2009

Energia nuclear, apenas

Uma das principais críticas à planta nuclear é a capacidade de reciclar a matéria-prima utilizada para a produção de energia e transformá-la em armas com grande potencial de destruição em massa. Agora, cientistas israelenses descobriram uma forma de acabar com esta equação: basta modificar o combustível nuclear com um aditivo desenvolvido especialmente para a função. De acordo com a pesquisa, este dispositivo neutraliza o plutônio produzido pelas reações químicas e físicas da usina, o que impossibilita a reutilização na indústria bélica. A notícia é da Discover Magazine.

Por Salada Verde
9 de março de 2009

ZEE para gregos e troianos

A novela em torno do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) da Baixada Santista, que já dura dez anos, está prestes a terminar. Na última semana, uma comissão especial formada no Conselho Estadual do Meio Ambiente de São Paulo se reuniu para discutir os destaques feitos por ambientalistas à proposta do grupo responsável pelo ZEE. Dezoito pontos estiveram em debate. Na próxima quinta-feira (12), está marcado um novo encontro do grupo. Segundo o oceanógrafo Fabrício Gandini, da não-governamental Instituto Maramar, as discussões não devem acabar no dia 12. Serão necessários outros encontros para que o grupo chegue a um desenho final, o que deve durar mais uns 30 dias. “Nunca ficará a contento (o desenho do ZEE), mas há uma luta grande para avançarmos na questão ambiental e as perspectivas são boas”, diz.

Por Salada Verde
9 de março de 2009

Onde tem soja, tem asfalto

As obras de asfaltamento da estrada que ligará um dos silos do Grupo André Maggi e outro da Bunge no município de Brasnorte à cidade de Sapezal (MT) estão prontas para começar, na semana que vem. A construtora Sanches Tripoloni já está com as máquinas preparadas para asfaltar os trechos que faltavam para a soja do oeste de Mato Grosso chegar ao porto de Porto Velho por estradas totalmente asfaltadas. O trajeto desta via belisca, mas não atravessa nenhuma terra indígena.

Por Salada Verde
9 de março de 2009

Escoamento por terra indígena

O escoamento de soja de Mato Grosso para Rondônia e em seguida para o porto de Itacoatiara, no Amazonas, administrado pelo grupo do governador Blairo Maggi, tem adotado outros caminhos possíveis. O melhor deles passa por dentro da Terra Indígena Utiariti, uma gigante de cerca de um milhão de hectares de Cerrado que pertence aos índios Pareci. A estrada de terra de 63 quilômetros que liga as cidades de Campo Novo do Parecis ao rio Papagaio, em Sapezal, corta a área protegida e é aguardada com ansiedade também pelos índios. Além de melhorar seu acesso às cidades da região, eles esperam um aumento do faturamento que ganham cobrando pedágio às carretas, que deverão optar mais pelo caminho pavimentado. O Ibama ainda não liberou a licença de instalação do empreendimento.

Por Salada Verde
9 de março de 2009

Por que parou?

O Ministério do Meio Ambiente convidou as instituições que vinham executando o programa Proambiente, que dava assistência rural e ambiental a pequenos produtores na Amazônia, para uma conversa em Brasília na semana que vem. O programa incentivava concretamente que eles optassem por culturas menos impactantes em resposta à forte pressão da pecuária. Mas há dois anos foi suspenso por falta de repasse de recursos. Em Juína, no noroeste de Mato Grosso, a entidade executora do programa, Ajopam, estima que precise de apenas mil reais por ano para cada família atendida. Esse programa é visto como exemplo para o tão esperado pagamento por serviços ambientais. Ou era.

Por Salada Verde
9 de março de 2009

Sem acordo

Segue indefinido o posicionamento do Ibama em relação ao programa MT Legal, aprovado em Mato Grosso no final do ano passado. Enquanto produtores rurais esperam que o órgão federal feche um acordo para “não punir” quem se cadastrar na iniciativa estadual de regularização ambiental, os fiscais continuam suas ações rotineiras, para desagrado do estado. A nova legislação dá mais um ano para que quem tenha déficit de reservas legais e áreas de preservação permanente requerer licenciamento e faz o infrator assinar um termo de compromisso prometendo mais uma vez entrar na linha. A única coisa que o fazendeiro vai ter que fazer no momento em que manifestar sua vontade de se regularizar é parar imediatamente de executar atividades em áreas de preservação permanente – uma recomendação um tanto quanto tardia para o estado que em 2007 firmou compromisso público de recuperar beiras de rios, topos de morros e áreas de nascentes até 2010.

Por Salada Verde
9 de março de 2009

Poucos dias para respirar tranquilo

Levantamento do jornal O Estado de S.Paulo mostra que apenas 41 dias dos 366 no ano passado apresentaram boa qualidade do ar na capital paulista. No restante, isto é, em 89% dos dias, ao menos uma das 22 estações de medição da Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental (Cetesb) registrou concentração de poluentes acima do limite seguro para a saúde. Dos 41 dias totalmente bons, 17 ocorreram em sábados ou domingos. Além disso, dez destes dias estavam concentrados em janeiro, mês de férias e no qual a frota de veículos na cidade cai 40%, o que significa que eles ainda são os grandes vilões da má qualidade do ar em São Paulo.

Por Salada Verde
9 de março de 2009