Rocha na comissão verde

Até a próxima terça (3) as bancadas dos partidos devem definir todos os nomes dos novos presidentes das comissões temáticas da Câmara, para um ano de mandato. Os tucanos do PSDB se adiantaram e indicaram Roberto Rocha (MA) para a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Ele é administrador de empresas e participa de frentes parlamentares como Pró-Lençóis Maranhenses, Ambientalista, em Defesa da Infra-Estrutura Nacional, Terrenos da Marinha e Transposição do Rio São Francisco. Mais informações aqui. Seu partido também indicou Silvio Torres (SP) para a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle e  Eduardo Gomes (TO) para a de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática.

Por Salada Verde
27 de fevereiro de 2009

Salada mista

A Medida Provisória 458 foi publicada pelo governo para “simplificar” a regularização fundiária em terras tomadas por posseiros na Amazônia. O texto, apesar de considerado chave pela União para o combate ao desmatamento, foi duramente criticado por ONGs e até pela ex-ministra Marina Silva, antes mais fiel aos ditames palacianos. Conforme notícia do Estado de S. Paulo, o texto já recebeu 249 emendas, de 44 parlamentares. Todos querem tirar uma casquinha e mudar a medida conforme os ventos que sopram de suas bases eleitoreiras. Os cálculos oficiais apontam para a “regularização” de 296 mil posses na Amazônia, agradando a cerca de um milhão de eleitores.Saiba mais:Abrindo a porta da grilagem

Por Salada Verde
27 de fevereiro de 2009

Audiência do arroz transgênico

Está marcada para 18 de março uma audiência pública sobre o pedido de liberação comercial de um arroz geneticamente modificado da Bayer, tolerante ao chamado glufosinato de amônio. O debate acontecerá em Brasília, na Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), do Ministério da Ciência e Tecnologia. Outros cinco pedidos para liberação transgênicos ainda não foram analisados, envolvendo algodão resistente a insetos da Dow AgroSciences, dois milhos e um algodão resistentes a insetos da Monsanto, soja tolerante ao herbicida glufosinato de amônio da Bayer e milho resistente a insetos da Syngenta Seeds. Isso deve acontecer em futuras reuniões. Informações aqui.

Por Salada Verde
27 de fevereiro de 2009

Sobre o consumo de carne

Em entrevista ao Instituto Humanitas da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, de São Leopoldo (RS), a bióloga e cientista ambiental holandesa Elke Stehfest lembra que o desmatamento para plantio de alimentos ou de pastagens para o gado é o fator de maior impacto na diminuição da Floresta Amazônica. A pesquisadora também afirma que o consumo mundial de carne deve ser reduzido e aponta outros motivos para isso, além do aumento do aquecimento global. Saúde, conservação da biodiversidade e bem-estar animal estão em sua lista. Confira a íntegra aqui.

Por Salada Verde
27 de fevereiro de 2009

Zoneamento inacabado

Já se foram dez anos de discussões e o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) da Baixada Santista, em São Paulo, ainda não foi finalizado. O fim do processo era esperado para a última semana, quando o grupo de trabalho responsável pela elaboração do documento o apresentou ao Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema). No entanto, apesar de estar mais verde do que as primeiras versões, a formatação final não foi totalmente aprovada pela bancada ambientalista do grupo, que questiona 18 pontos do documento. Uma comissão especial formada por nove membros deve se reunir novamente com o Consema na próxima segunda (2) para discutir os tópicos polêmicos.

Por Salada Verde
26 de fevereiro de 2009

Bunge na mira de ambientalistas

O braço de fertilizantes da multinacional Bunge, que pretende instalar uma mina de fosfato na Serra do Pinheiro, município de Anitápolis (SC), vai ter de explicar a Ministério Público Federal, Ibama e Companhia Catarinense de Águas e Saneamento uma suposta negligência no Estudo de Impacto Ambiental do empreendimento, no que diz respeito a futuros danos ambientais. A representação é da não-governamental catarinense Montanha Viva, que ainda pede aos órgãos que apurem degradações irreversíveis ao meio ambiente causadas pelo projeto. A representação foi protocolada ontem (25). A empresa ainda não se manifestou sobre o assunto.

Por Salada Verde
26 de fevereiro de 2009

Pente-fino no Incra

O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) tem 30 dias para atualizar todas as informações sobre famílias e recursos aplicados em seus assentamentos no sudeste do Pará. O tema de casa faz parte de um Termo de Ajustamento de Conduta fechado entre Ministério Público Federal (MPF) e a superintendência do órgão em Marabá. Com isso, espera-se evitar fraudes no sistema de liberação, controle e fiscalização de créditos. O Incra também se comprometeu a liberar novos créditos só depois de verificar se o assentado está regularmente cadastrado como beneficiário e de confirmar, em campo, se ele tem perfil para a reforma agrária. Demorou! O acordo acaba com uma ação judicial proposta pelo MPF em 2008 e que suspendeu a liberação de recursos para 473 assentamentos no sul e sudeste do Pará, onde vivem 76,5 mil famílias, em 4,4 milhões de hectares. Em vez de atribuir a fiscalização da aplicação dos recursos a especialistas, o Incra chegou a deixar o serviço no colo de um porteiro e de um técnico de enfermagem. Mais informações aqui.

Por Salada Verde
26 de fevereiro de 2009

O rap do aquecimento

O Carnaval acabou, mas o ziriguidum segue em O Eco. Em vez de marchinhas ou sambas-enredo, o clip ao lado apresenta a música Take AIM at Climate Change (Mire na Mudança do Clima), interpretada pelos cantores Tommy Boots e Jené. No ritmo do rap e pop, a canção escrita por Ben Jackson fala sobre a necessidade de adaptação, inovação e mitigação das mudanças climáticas, tudo baseado nos últimos estudos sobre o tema divulgados ao redor do planeta. Para passar sua mensagem, o autor fala sobre o degelo no Ártico, a extinção de espécies da fauna, como o urso polar, e encoraja ações individuais e coletivas. Acompanhe a letra (em inglês) aqui.

Por Salada Verde
26 de fevereiro de 2009

Multado pela farra

Puro e triste contraste. Na mesma região onde o litoral ganha contornos únicos no país, uma prática bestial ainda encontra adeptos entre a população. Na chamada farra do boi, praticada em municípios litorâneos catarinenses, os animais são torturados até a morte, por pessoas de todas as idades. Tal sandice coloca uma tourada espanhol no chinelo em termos de crueldade e levou as organizações não-governamentais Associação dos Amigos de Petrópolis, Sociedade Zoológica Educativa e Associação Protetora dos Animais a entrarem com ação civil pública contra o Estado de Santa Catarina, para que este proibisse a crueldade. Como o governo não parece ter tomado atitudes muito contundentes, terá de pagar mais de R$ 1 milhão em multas por descumprir determinação judicial, de 1999 a 2006, que vetava a farra do boi em todo o território, conforme noticiou o Diário Catarinense.Por tudo isso, vale conferir artigo da filósofa Sônia Felipe, onde ela analisa a farra do boi. Ela lembra que a prática criminosa de perseguição e morte de bois ocorre especialmente durante a Quaresma, com a desculpa de se manter tradições e culturas. Confira aqui.

Por Salada Verde
26 de fevereiro de 2009

Lâmpadas fluorescentes em análise

Famosas pela maior eficiência energética se comparadas aos equipamentos comunas, as lâmpadas fluorescentes são nocivas ao meio ambiente quando descartadas incorretamente. Uma vez rompidas, emitem vapores de mercúrio, facilmente absorvidos por organismos vivos. Descartá-las em aterros também é um erro, já que seus compostos químicos contaminam o solo e os cursos d’água. Para tentar reduzir este impacto, a secretária de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, Marilene Ramos, enviou uma minuta de decreto para o governador Sérgio Cabral. O documento regulamenta a Lei 5.131/2007, que estabelece normas para o descarte do produto. A partir de agora, lojas que vendam as lâmpadas deverão ter recipientes para sua coleta.

Por Salada Verde
26 de fevereiro de 2009