A Justiça no Pará bloqueou os títulos das fazendas Castanhal Espírito Santo e Castanhal Carajás, somando cerca de 10 mil hectares, que são algumas das terras compradas Agropecuária Santa Bárbara Xinguara, do banqueiro Daniel Dantas. As duas fazendas teriam sido adquiridas por R$ 85 milhões. A notícia saiu no Estado de S. Paulo. →
A reunião de ontem entre Incra, Instituto Chico Mendes e outros entes governistas junto à Câmara de Conciação da Advocacia-Geral da União (AGU) não deu em nada. Em jogo estava o pleito de população reconhecida como quilombola que deseja 2.400 hectares dos parques nacionais da Serra Geral e de Aparados da Serra, entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A decisão foi adiada por 90 dias. Mais informações aqui. →
Os fabricantes de carros elétricos ou híbridos se juntaram aos governos de seus países com uma preocupação em comum: como reduzir a dependência do lítio, minério necessário para fornecer potência aos veículos. A explicação é simples e reside em um único nome – Evo Morales. Mais da metade desta matéria-prima encontrada no planeta reside em território boliviano, e o presidente daquela nação não parece disposto a abrir mão de seus recursos tão facilmente. A notícia é do New York Times. Que o digam as companhias européias e japonesas, há tempos tentando acordos com o país e esbarrando no sentimento nacionalista reinante. O jornal espanhol El país também reportou a questão. Veja aqui. →
Associação de municípios alinhava parceria com governo para averbar reservas legais de milhares de pequenos produtores. Legislação existe para ser cumprida. →
Izabel Cristina da Silva, decoradora da capital rondoniense, Porto Velho, inventou uma nova forma de reutilizar pneus velhos, transformando-os em “pufes ecológicos”. A fabricação do produto não gera resíduos e conta com a participação de projeto que envolve presidiárias. Além de pufes para até cinco pessoas, ela inventou namoradeiras, feitas com até quatro pneus, e revisteiros. Atualmente, o Brasil descarta cerca de 50 milhões de pneus por ano, material que, estima-se, leva até 600 anos para se decompor. Por enquanto, o contato com Izabel pode ser feito somente por e-mail ([email protected]) ou telefone (69 9984-4569), mas em breve o produto também estará disponível em sites da Internet. →
A Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP) preparou um presente para os pesquisadores da fauna brasileira. Acaba de ser publicada edição especial da revista Scientia Agrícola, órgão oficial de divulgação da Esalq, com 15 artigos que tratam das consequências e comportamentos de plantas frente ao aquecimento global. A idéia é de que os estudos sirvam de base para o tratamento de futuras doenças causadas pela mudança no clima da terra. Os artigos, de pesquisadores do Brasil, Canadá, Holanda, Itália, Estados Unidos e Venezuela, também podem ser lidos na bilbioteca online SciELO. Clique aqui para conferir. →
A editora da Universidade Federal de Pelotas lançou há pouco tempo o livro Estudo de caso com o papagaio-charão e outros papagaios brasileiros. Suas quase 300 páginas trazem experiências conservacionistas com essas aves tão típicas do Brasil e muitas vezes ameaçadas de extinção. A primeira parte da obra tem nove capítulos sobre o simpático papagaio-charão (Amazona pretrei), exibido na imagem acima. Outros cinco capítulos vêm na segunda parte, enfocando papagaio-da-cara roxa (Amazona brasiliensis), papagaio-chauá (Amazona rhodocorytha), papagaio-do-mangue (Amazona amazonica), papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) e papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea). Leitura obrigatória para quem estuda, trabalha ou se interessa pela sobrevivência dessas belas aves. Afinal, já fomos chamados de a "terra dos papagaios". Saiba mais:IlegalLar doce larUnião Sul-Americana de Estudos da BiodiversidadeProjeto Papagaio-charão →
Está o maior auê o processo de licenciamento da Pequena Central Hidrelétrica Santa Mônica, na região da Chapada dos Veadeiros, em Cavalcante (GO). A obra está projetada para o leito do Rio das Almas, em terras kalungas. A geração prevista é de 30 Megawatts, isso até o fim de 2012, para melhorar o abastecimento regional de eletricidade e vender o excedente. No último 23 de janeiro, houve mais uma tentativa de audiência pública para apresentação dos estudos de impactos ambientais. Por motivos como ter sido anunciada de última hora, foi suspensa com um mandato de segurança do Ministério Público. Não há data para novo encontro. O empreendedor é a Rio das Almas Energia S.A. (Rialma), de Emival Caiado, parente do deputado ruralista Ronaldo Caiado (DEM/GO). Em carta distribuída no município goiano, a empresa promete aos kalungas uma sede e centro de capacitação agrícola e ambiental com salas de aula, 300 horas de trator, 6 quilômetros de mangueiras para encanar água a uma escola no Vão do Moleque, reforma de ambulância e de sede em Teresina de Goiás. Ainda, R$ 100 mil mensais à Prefeitura de Cavalcante com repasse de ICMS. Moradores da cidade e kalungas estão se organizando para debater os prós e contras da obra. Como O Eco vem mostrando, algumas obras projetadas para a Chapada dos Veadeiros preocupam, como a Usina de Mirador. Saiba mais:Maior central hidrelétricaProteção urgentePor que tanta pressa?Quando a mata seca →
Está nos jornais de hoje. Boa parte do Centro-Oeste, diga-se do Cerrado, receberá a maior porção de gordos investimentos para a construção de linhas de transmissão e de subestações de energia. Para todo o país, serão direcionados R$ 3 bilhões (até 2013) para a construção de 2,5 mil quilômetros de linhas 22 subestações. Está incluída nessas obras a expansão da transmissão do complexo do Rio Madeira, em Rondônia. →
Um dos clássicos do cinema nacional está completando duas décadas de sucesso, o curta Ilha das Flores. Com roteiro e direção de Jorge Furtado, trata da desigualdade social em paralelo a má destinação do lixo urbano. O filme acompanha a trajetória de um tomate, da plantação ao descarte, em um lixão na região metropolitana de Porto Alegre. Entre muitos prêmios, recebeu o Urso de Prata no Festival de Berlim (1990), Prêmio Crítica e Público no Festival de Clermont-Ferrand (1991) e Melhor Curta no Festival de Gramado (1989). Confira o curta aqui - Parte 1 - Parte 2. →
