Em vez de savana, florestas sazonais

Não são poucos os estudos que afirmam categoricamente: caso o aquecimento global continue no ritmo atual, a Amazônia poderá virar uma savana até o fim do século. Um relatório feito por cientistas britânicos e divulgado nessa segunda (9), no entanto, afirma que o cenário está um pouco equivocado. De acordo com o documento, as projeções costumam subestimar a quantidade de chuvas ao longo dos próximos cem anos. Na verdade, explica, é preciso que o Brasil e seus países vizinhos atentem para o leste da Amazônia, que pode receber florestas sazonais no lugar da tropical. Com períodos secos e outros úmidos, ela abriria caminho para o surgimento de outras espécies de animais, plantas e árvores. A notícia é do Planet Ark, site da Reuters exclusivo para notícias ambientais.

Por Salada Verde
10 de fevereiro de 2009

Pelas florestas tropicais

Começou hoje e acaba sexta (13), em Manaus (AM), um encontro de pesquisadores, organizações não-governamentais, governistas e indígenas para debater iniciativas voltadas à redução do desmatamento e da poluição que provoca o aquecimento global. O desflorestamento tropical responde por mais de 20% das emissões mundiais de gases do efeito estufa. Agora se discute como incentivar financeiramente a manutenção das florestas em pé. O encontro acontece a bordo de um barco, que partiu da capital pelas águas do rio Negro até a Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Uatumã, distante 300 quilômetros. Participam representantes da Argentina, Costa Rica, México, Panamá, Equador, Suriname e Peru, entre outros. Saiba mais:Chegou o momento das florestas. E daí?Apelo pelo REDDAs tímidas metas do desmatamentoExpectativas congeladas em PoznanGuia para negociações florestais

Por Salada Verde
10 de fevereiro de 2009

Madeireiras com menos ICMS

A governadora Ana Júlia Carepa (PT) assinou decreto ampliando a lista de máquinas isentas de ICMS para compra e uso por madeireiras. Outro decreto esperado por essas indústrias é o que amplia o prazo para comprovação das exportações, de um para dois anos.

Por Salada Verde
10 de fevereiro de 2009

Não gostei, critiquei

Carlos Minc não gostou de algumas reportagens que saíram por aí criticando o zoneamento ecológico-econômico de estados da Amazônia Legal, especialmente da região da BR-163 (Cuiabá-Santarém). Tanto que distribuiu carta à imprensa contestando as informações veiculadas. Confira aqui. Sobre o processo para o entorno daquela rodovida federal, a Embrapa preparou um hotsite, que pode ser acessado aqui.

Por Salada Verde
10 de fevereiro de 2009

Direito ambiental no Amapá

Ministério Público Estadual, governo do Estado e Associação Brasileira do Ministério Público do Meio Ambiente promovem entre 4 e 6 de março em Macapá (AP), um seminário internacional sobre Direito ambiental. Mais informações e inscrições aqui.

Por Salada Verde
10 de fevereiro de 2009

Cerrado na pauta da Ciência

A revista eletrônica ComCiência, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), traz em seu último número um especial sobre o Cerrado, segunda maior bioma brasileiro, abrigo de incontáveis belezas e formas de vida e, mesmo assim, ainda desprezado por iniciativas mais consistentes de conservação. A produção da SBPC traz artigos e reportagens sobre a acelerada destruição do Cerrado, biodiversidade, cultura e outros assuntos. Confira aqui. Mais informações podem ser obtidas, por exemplo, junto à Universidade de Brasília (UnB), ou clicando nos atalhos abaixo de O Eco.Saiba mais:Os linhões pelo Cerrado Não cumpriu a promessa Cana avança no país Um pouco de mercado para o Cerrado Grãos do nosso Brasil

Por Salada Verde
10 de fevereiro de 2009

Ambientalista perseguido no Ceará

Em meados do último ano, O Eco esteve no Ceará para conhecer belezas e alguns problemas ambientais daquele estado. Voltamos de lá com três matérias: sobre o parque ecológico do Cocó; quanto à termoelétrica da MPX em Pecém; e sobre impasses causados pela carcinicultura. Para essa última reportagem, foi fundamental a ajuda do ambientalista e professor João Joventino, o João do Cumbe. Na última sexta (6), recebemos mensagem onde ele se diz perseguido por políticos no município de Aracati, tomado pelo cultivo artificial de camarão. Funcionário público municipal há 14 anos, sempre realizou ações de proteção ambiental em sua comunidade. Agora, foi transferido para uma escola distante 70 quilômetros de sua residência, em Mossoró (RN). “Saio para trabalhar às 4 horas da manhã e só retorno depois das 18 horas”, conta. “Chegando lá, ainda ando a pé durante 30 minutos para chegar ao colégio”. “Me sinto um peixe fora d'água. E, ainda por cima, a prefeitura tem um custo a mais com o meu transporte, que não tinha quando trabalhava no Cumbe”, disse. De acordo com ele, há indícios de que a decisão é política, já que o prefeito reeleito recebeu pesadas multas em função da luta de João contra a carcinicultura. Junto com ele, outros 70 professores que votaram no candidato da oposição durante as eleições de 2008 foram realocados de seus postos de trabalho. O caso foi levado ao Ministério Público, mas ainda sem nenhuma atitude.

Por Salada Verde
9 de fevereiro de 2009

200 anos de Charles Darwin

Já começaram a pipocar pelo país os eventos em comemoração aos 200 anos do nascimento de Charles Darwin, dia 12 de fevereiro de 1809. Um deles é o lançamento do livro Charles Darwin, em um futuro não tão distante, resultado de palestras sobre o trabalho do naturalista organizadas pelo American Museum of Natural History em parceria com o Instituto Sangari, organização não-governamental que trabalha pela disseminação da cultura científica no Brasil. O lançamento ocorre dia 12 na Livraria da Travessa do Leblon Shopping (Rio de Janeiro) e também dia 17, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional (São Paulo).

Por Salada Verde
9 de fevereiro de 2009

Fundão revisitado

No final da manhã desta segunda (9), o governador Sérgio Cabral e a secretária de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, Marilene Ramos, deram o pontapé inicial nas obras de recuperação e revitalização do canal do Fundão e seu entorno. O canal fica na porta de entrada da capital e forma um arco de 5 quilômetros entre a ilha de mesmo nome e o conjunto de favelas da Maré. A ilha do Fundão fica distante da capital carioca e abriga o principal campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Com recursos obtidos junto à Petrobrás, o projeto visa acabar com a degradação do local e reduzir as enchentes causadas pelo rio Faria Timbó. A ideia é desassorear os canais e facilitar a circulação de água. A previsão é que as obras durem dois anos.

Por Salada Verde
9 de fevereiro de 2009