Salada Verde

Pressão ao parque

Além da emissora ainda não ter recebido autorização do ICMBio para explorar comercialmente as imagens do parque nacional, a propaganda de algumas atrações neste momento pode trazer problemas à gestão da área. O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães fechou há nove meses algumas de suas principais atrações, entre elas a Cidade de Pedra, após a queda de um bloco rochoso que matou uma adolescente e feriu dezenas de pessoas. Apesar disso, a pressão para entrada de visitantes nas áreas sob risco é constante e quem viola os avisos está sujeito a receber multas, se pego pela fiscalização. →

Por Salada Verde
23 de janeiro de 2009

Rumo ao Pacífico

A jornalista Simone Norberto, agraciada com uma bolsa de investigação jornalística da Fundação Avina, como O Eco, já colocou os pés na estrada para desenvolver seu projeto: percorrer a rodovia Transoceânica desde Porto Velho, em Rondônia. Enquanto a série de reportagens para televisão não fica pronta, interessados podem acompanhar a viagem através do Blog Rumo ao Pacífico. →

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23 de janeiro de 2009

O parque não pode esperar

Com a publicação da reportagem Beleza amazônica sob pressão, em 26 de dezembro de 2008, as coordenações do Parque Nacional dos Campos Amazônicos (AM/RO/MT) e do Bioma Amazônia do Instituto Chico Mendes enviaram carta a O Eco afirmando que a elaboração em tempo recorde do plano de manejo para aquela unidade de conservação (o mesmo está ocorrendo em todas as outras áreas de proteção integral no bioma) está de acordo com as regras do governo e do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa). O texto informa que questões urgentes, como o licenciamento da Hidrelétrica Tabajara, desmatamentos e garimpos e a instalação de empreendimentos agrícolas na região "não podem esperar pela elaboração de um extenso e complexo documento". Confira a íntegra da carta aqui.Mais informações sobre os Campos Amazônicos: Uma chance para os Campos Amazônicos Menina com mão de ferro na Amazônia Porção de Cerrado em meio à floresta Uma passagem pela Vila dos 180 Campos Amazônicos – oásis de diversidade Hidrelétricas e modus operandi governista Incoerências do executivo →

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23 de janeiro de 2009

Juntando-se a eles

Como O Eco vinha anunciando há tempos, o governo encontrou na doação de terras invadidas a seus invasores um meio para "pacificar" a Amazônia. Afinal, cumprir a lei é sempre difícil. A Folha de S. Paulo desta sexta (23) conta que quase 300 mil posseiros serão beneficiados com a regularização de terras com menos de 1.500 hectares. As regras definidas sob a batuta de Lula valem para aqueles que estiverem morando em imóveis desde antes de dezembro de 2004. Se a terra tiver até 100 hectares, é de graça. De 101 a 400 hectares, pagamentos amigáveis em até 20 anos. E de 401 a 1.500 hectares, o saldo será quitado com valores de mercado, no mesmo prazo. Todos deverão manter a reserva legal de 80%, aquela que a bancada ruralista não vê a hora de derrubar. →

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23 de janeiro de 2009

As novas perdas na Amazônia

Análise não-governamental mostra derrubadas em baixa na floresta, nos últimos meses de 2008. Mato Grosso, Pará e Rondônia seguem na liderança do desflorestamento. →

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23 de janeiro de 2009

Ictiólogos unidos

Entre os dias 25 e 30 de janeiro acontece em Cuiabá (MT) o 18º Encontro Brasileiro de Ictiologia. O evento reunirá dezenas de pesquisadores interessados em discutir o que de mais recente tem sido pesquisado e descoberto no mundo dos peixes. E não dispensarão a oportunidade para falar da necessidade de inventários nas bacias hidrográficas brasileiras, eficiência das elevatórias para peixes nos empreendimentos hidrelétricos e estratégias para conservação da natureza. O congresso ocorre no campus da Universidade Federal de Mato Grosso. →

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22 de janeiro de 2009

Do Incra para o Chico Mendes

Recém empossada, a nova coordenadora de regularização fundiária do Instituto Chico Mendes é Eliani Maciel Lima, ex-coordenadora de Meio Ambiente do Incra. Em entrevista para O Eco, em 2007, ela externou as dificuldades de implementar as ações ambientais dentro do órgão de colonização. Relembre aqui. No Instituto Chico Mendes, seus desafios não serão menores. Boa sorte às unidades de conservação. →

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22 de janeiro de 2009

Cana avança no país

Apesar dos anúncios oficiais de que as plantações de cana para produção de etanol no Brasil não avançariam – direta ou indiretamente - sobre biomas ainda intocados, a cana caminha a todo vapor em direção a tais áreas. Isso é o que mostra o relatório O Brasil dos Agrocombustíveis – Cana 2008 – Impactos das lavouras sobre a terra, o meio e a sociedade, produzido pela não-governamental Repórter Brasil. Segundo o trabalho, a área com cana no país aumentou 14,2% em 2008, em relação ao ano anterior, chegando a 7,01 milhões de hectares. O avanço ocorreu no Cerrado, Mata Atlântica, Amazônia e Caatinga.Mais informações:Cana na Amazônia, sim senhor →

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22 de janeiro de 2009

Campeão de multas

O trabalho também mostrou que, ano passado, o setor sucroalcooleiro foi o campeão de multas mais elevadas –  acima de R$ 15 mil – em São Paulo, motivadas por emissão de poluentes em  desacordo com a legislação. Além disso, no Mato Grosso do Sul, o Pantanal se vê ameaçado nos últimos anos pela expansão dos canaviais e, em Pernambuco, o Ibama multou todas as 24 usinas do estado por descumprir a legislação sobre áreas de proteção permanente e reservas legais. →

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22 de janeiro de 2009

Líder também em trabalho escravo

Como se não bastassem tais irregularidades em relação ao meio ambiente,  o setor sucroalcooleiro também continuou liderando o ranking do  número de libertados do trabalho escravo no Brasil: foram 2.553 (49%) libertados entre o total de 5.244 trabalhadores, ante 1.026 (20%) libertados na pecuária e 720 (14%) em outras lavouras, conforme dados da Comissão da Pastoral da Terra. Para fazer a pesquisa, a ONG percorreu oito estados para identificar, in loco, os impactos causados pela expansão canavieira. A íntegra do relatório pode ser conferida aqui. →

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22 de janeiro de 2009