Resgates foram feitos com sucesso, diz Mesa

Ontem (16), técnicos do Ibama em Brasília chegaram ao local para realização de laudos. Em nota, a Madeira Energia S/A informou que o resgate dos peixes estava sendo feito com “sucesso” e que “apesar de todos os cuidados, na última ensecadeira, identificou-se a morte de peixes de pequeno porte”. Apesar disso, a empresa terá de preparar um relatório de justificativas sobre o ocorrido. O documento será avaliado, junto com os laudos do Ibama, para determinação das medidas legais a serem tomadas.

Por Salada Verde
17 de dezembro de 2008

Improbidade administrativa em Jirau

Já na Usina Hidrelétrica de Jirau, cujas obras estão embargadas desde novembro, a briga é com os Ministérios Públicos Federal e Estadual. Na última semana, os MPs ajuizaram ação de improbidade administrativa com pedido de afastamento liminar do presidente do Ibama, Roberto Messias Franco, e do diretor de Licenciamento Ambiental do órgão, Sebastião Custódio Pires, pela concessão da licença de instalação parcial da hidrelétrica de Jirau. O argumento é que Pires e Franco validaram a alteração do local da barragem – que ficou 9 km acima do previsto inicialmente – sem requisitar novo licenciamento ambiental. Para o presidente do Ibama, a mudança não traria novos impactos sobre biodiversidade e estrutura local. A ação ainda será julgada.

Por Salada Verde
17 de dezembro de 2008

Atividades básicas paradas

Segundo Karina Grock, coordenadora do Projeto, sem o recurso da Petrobras séra impossível manter atividades básicas da organização. Salário dos funcionários e até contas prioritárias, como água e luz, não poderão ser pagas. “Nunca fomos de ficar calados. Esse é o preço que estamos pagando por brigar pela preservação do meio ambiente e principalmente da baleia franca”, lamenta. Para ela, o fato de o projeto não aceitar atividades irregulares ou que vão contra a preservação do meio ambiente foram os motivadores da perseguição instaurada pelo procurador.

Por Salada Verde
16 de dezembro de 2008

A mesma ladainha

O procurador não tem uma acusação específica. Ele reclama que o Projeto Baleia Franca tem na chefia pessoa sem qualificação científica, que nunca produziu nada de valor para o conhecimento sobre a ecologia das baleias e que o dinheiro da Petrobrás poderia ser melhor investido em ações do Estado na costa catarinense, como a consolidaçãoda Área de Proteção Ambiental da baleia Franca. O Eco fez longa reportagem sobre o caso.

Por Salada Verde
16 de dezembro de 2008

Ignorância

Três não sabe de nada. José Truda, seu fundador, de fato, não tem diploma de universitário e nunca escondeu isso. Ele se apresenta como jardineiro. Mas Truda, um autoditada, tem um trabalho reconhecido pela comunidade científica e diplomática. O Projeto Baleia Franca foi fundamental para promover à volta das franças à costa brasileira e na descrição de sua ecologia. Troca informações com projetos de conservação de baleias ao redor do mundo. Truda, membro da delegação brasileira na Comissão Internacional de Baleias, tem um trabalho invejável na proteção internacional dos mamíferos e na sua equipe de técnicos há gente com diploma de doutor, título que Três ganhou simplesmente porque fez Direito e não por ter enfrentado uma pós-graduação.

Por Salada Verde
16 de dezembro de 2008

A bonança das francas

Além de tudo o que fez para trazer as baleias de volta ao litoral de Santa Catarina, o Projeto Baleia Franca também deu à economia local mais uma fonte de receita, o turismo de observação de baleias, que a cada ano atrai mais gente ao estado.

Por Salada Verde
16 de dezembro de 2008

Tudo por um canudo

A ação do procurador é uma das maiores provas que diploma é bom, todo mundo deveria ter, mas por si só ele não garante inteligência e honestidade intelectual a quem o tem.

Por Salada Verde
16 de dezembro de 2008

O troco de Truda

Truda, ontem, soltou uma nota comparando Três a Goebells, o marqueteiro do nazismo. A sua integra está aqui. O Projeto Baleia Franca estuda entrar com recurso contra a liminar.

Por Salada Verde
16 de dezembro de 2008

A timidez deu o tom

A rodada de negociações sobre o acordo que sucederá Kyoto chegou ao fim na última sexta-feira, mas a Austrália decidiu anunciar sua proposta apenas hoje (15). De acordo com o primeiro-ministro australiano, Kevin Rudd, o país pretende reduzir as emissões de carbono entre 5 e 15% até 2020. Em entrevista para o britânico The Guardian, o político afirmou que a maior nação da Oceania “é, atualmente, o principal poluidor per capta entre os países desenvolvidos. E também aquele com mais a perder em virtude das mudanças climáticas”. Tanta preocupação, no entanto, não foi o suficiente para gerar metas ambiciosas. Para os cientistas do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU (IPCC), o ideal era que até o final da próxima década o planeta reduzisse o lançamento de gases do efeito estufa em até 40%, com base nos dados de 1990.

Por Salada Verde
15 de dezembro de 2008