Uma face do temporal catarinense

A imagem de satélite abaixo foi captada pela Nasa, com uma ajudinha da Agência Espacial Japonesa, às 11h50min do último dia 22 de novembro. Ela mostra a dimensão da tempestade que vem provocando incontáveis perdas humanas, materiais e ambientais em Santa Catarina.

Por Salada Verde
2 de dezembro de 2008

Bem acima do cume

O canal HBO está exibindo em dezembro o documentário sobre montanhismo Além do topo. Produzido em 2007, sob direção do venezuelano Juan Carlos López-Durán, conta nova história de sobrevivência em altitude. Após chegar ao topo do Nanga Parbat, no Himalaia, e iniciar sua descida, o também venezuelano José Antonio Delgado fica preso em uma forte tempestade...

Por Salada Verde
2 de dezembro de 2008

Tudo calmo em Patos

A Ação Civil Pública impetrada pelo Ministério Público Federal (MPF) em Uberlândia (MG), pedindo o fechamento da mina de zinco em Vazante e a condenação da União, estado e município, entre outros órgãos, por omissão pública e desleixo ambiental, dormita agora no judiciário de Patos de Minas. Vale lembrar que a papelada também cita a contaminação do pequeno Rio Santa Catarina com esgotos e metais pesados. Suas águas acabam no Rio Paracatu, maior afluente do São Francisco. O caso foi noticiado em primeira mão pelo O Eco e, logo em seguida, pelo MPF.

Por Salada Verde
2 de dezembro de 2008

Rastro de destruição

Pois, uma expedição promovida pelo Movimento Verde de Paracatu (Mover), com Agência Nacional de Águas, Crea/MG, institutos Estadual de Florestas e Mineiro de Gestão das Águas, percorreu vários trechos daquele rio em junho de 2005. Apesar de identificarem boa preservação das matas ciliares na maioria do caminho, encontraram elevado número de surubins mortos, todos os dias, com até 50 quilos. O relatório final da empreitada aponta a contaminação por zinco e outros metais pesados como fonte da mortandade e recomenda vistorias urgentes por parte de órgãos públicos. Nada foi feito.

Por Salada Verde
2 de dezembro de 2008

Estudos divergentes

A EPE estudou 44 usinas com 24 mil MW de capacidade instalada e concluiu que todos os esforços de repotenciação alcançariam, no máximo 605 MW, ou 2,84% do que foi analisado. De acordo com a empresa, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, isso daria para abastecer um mês e meio o crescimento da demanda do país. Quase nada perto do que avaliou a WWF em novembro de 2006. Na época, a organização reuniu especialistas e divulgou que, se um trabalho de modernização e repotenciação fosse (bem) feito, o Brasil poderia aproveitar 30% a mais de seus empreendimentos já construídos. Junto com uma política diversificada para utilizar em maior escala a energia eólica, solar, do mar etc, a ONG sugeriu que o país deixaria de depender tanto das hidrelétricas.Segundo o professor de engenharia da Unicamp Gilberto Januzzi, entrevistado à epoca por O Eco, o Brasil tem 15 mil MW (praticamente a produção da usina de Itaipu) paradas nas máquinas obsoletas e sem manutenção. Se usasse inteiramente o que já existe, sem precisar construir muitas obras faraônicas em áreas cada vez mais frágeis da nossa natureza. O estudo da EPE pode ser conferido aqui.

Por Salada Verde
1 de dezembro de 2008

Reality show em Noronha?

A edição italiana da revista Vanity Fair de outubro exibiu em suas páginas que o arquipélago de Fernando de Noronha será palco da gravação de um reality show por três meses, durante três anos, a partir de 2009. A intenção é ilustrar um dos programas mais assistidos da Itália, o “L’isola dei famosi”. A notícia já se espalhou por blogs televisivos italianos, mas, por enquanto, está sendo tratada como boato no Brasil. De acordo com analistas do Instituto Chico Mendes que administram o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, ninguém solicitou formalmente a gravação, tampouco foi autorizado.

Por Salada Verde
1 de dezembro de 2008

Canastra, seu tempo está no fim

Encerrou-se na semana passada, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, o prazo para recebimento de emendas aos projetos de lei que pretendem diminuir em 48 mil hectares o Parque Nacional da Serra da Canastra (MG) e criar uma Área de Proteção Ambiental no lugar A expectativa era de que o Instituto Chico Mendes interviesse no processo e sugerisse um novo desenho para os limites do parque, que protege um fragmento importantíssimo do Cerrado, além da nascente do rio São Francisco. Mas nada foi feito. Como O Eco tem adiantado, até agora a área ambiental do governo não demonstrou interesse algum pela questão e está deixando os projetos tramitarem de vento em popa, como querem os deputados liderados por Carlos Melles (DEM-MG). No dia 29 de outubro, o projeto passou por unanimidade pela Comissão de Meio Ambiente da Câmara. Veja mais:Canastra a um passo do recorte Omissão na Canastra

Por Salada Verde
1 de dezembro de 2008

Mudanças no percentual da concessão

A Comissão de Meio Ambiente da Câmara também aprovou, na última reunião de novembro, projeto de lei do deputado Wandenkolk Gonçalves (PSDB-PA) que aumenta a porcentagem de estados e municípios na divisão dos recursos oriundos de concessão de florestas públicas. Pela lei, o valor pago pelo concessionário deve ser distribuído entre o Serviço Florestal Brasileiro (70%) e Ibama (30%). Mas pelo projeto, o SFB fica com 30% e os outros 40% serão disputados entre os municípios e o estado. O relator, deputado Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), chegou a dizer que uma parcela maior da compensação é justa por causa da “perda de recursos potencialmente gerados por outras atividades econômicas que ocorre quando são mantidas áreas florestadas”. E se esqueceu que o regime de concessão florestal seleciona o melhor projeto em termos ambientais e sociais justamente para garantir renda sustentável em função da floresta preservada.

Por Salada Verde
1 de dezembro de 2008

Álbum da Natureza

O Instituto Chico Mendes criou um grupo de traalho para implementar documentários e vinhetas publicitárias, além de um álbum de figurinhas adesivas “Álbum da Natureza”, com jogos interativos sobre biomas, ecossistemas e espécies ameaçadas nas unidades de conservação. Os trabalhos deverão estar concluídos em um ano.

Por Salada Verde
1 de dezembro de 2008