Verde pelas bordas

Ao menos as margens das dez hidrelétricas da AES Tietê no interior de São Paulo ficarão mais verdes nos próximos anos. A empresa lançou um "programa de reflorestamento" que projeta o plantio de 24 milhões de mudas de até 126 espécies nativas de árvores. Somadas, as áreas de cultivo chegam a cerca de 12 mil hectares. Tudo em parceria com a Esalq/USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. O O trabalho começa pela cidade de Promissão, onde viveiros já estão em produção, como na imagem acima. Os líderes do projeto esperam comercializar créditos de carbono com a iniciativa.

Por Salada Verde
1 de dezembro de 2008

Fragilidade ambiental em SC

As chuvas incomuns em Santa Catarina não trouxeram à tona somente o descaso ambiental que ajudou a agravar a “catástrofe natural”. Elas também colocaram em xeque a viabilidade ambiental do Projeto Anitápolis, que prevê a abertura de uma mina de fosfato nas cabeceiras dos rios Braço do Norte e Pinheiros. A Prefeitura de Anitápolis, no sudoeste do estado, disponibilizou em seu site fotos do que restou do município depois das  enxurradas, o que, segundo o biólogo catarinense Jorge Albuquerque, sugere a fragilidade do solo nas encostas da cidade. “A remoção da cobertura florestal nas encostas da Serra do Rio Pinheiros, que em si já é um crime ambiental, por estar destruindo uma área de Floresta Atlântica situada em uma Área de Preservação Permanente, somados à lavra e seus terraços, exporá o solo às intempéries e, em uma situação como a que estamos vivenciando, ofereceria um imenso risco”, diz o pesquisador em seu site. Além de não suportarem chuvas como as que estão ocorrendo no estado, Albuquerque ainda argumenta que enchentes e desmoronamentos poderiam lançar grandes quantidades de cádmio do rejeito da mineração na bacia do Braço do Norte. A obra é investigada pelo Ministério Público Federal. O projeto está sendo tocado pela Indústria de Fosfatados Catarinense Ltda, empresa formada pela união da Bunge com Yara Brasil.

Por Salada Verde
1 de dezembro de 2008

O lado bom da crise de crédito

A crise econômica mundial até que tem seu lado positivo. A indústria automotiva brasileira, por exemplo, registrou queda de mais 26% nas vendas de novembro, quando comparada com o mesmo período do ano anterior. O que isso tem a ver com meio ambiente? Tudo, quando levado em conta que a queda no número de carros vendidos resulta em menos veículos circulando e poluindo o ar.

Por Salada Verde
1 de dezembro de 2008

Mais um órgão ambiental para SP

Pesquisadores que desejam realizar trabalhos em áreas florestais de São Paulo vão ter, a partir de agora, que passar pelo crivo de um novo órgão: a Câmara Técnica de Assuntos Florestais, lançada hoje. Ligada à Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema/SP), será formada por oito representantes do órgão ambiental e da sociedade civil. A ela caberá a liberação de licença para pesquisa e, principalmente, acompanhamento e fiscalização da madeira que chega ao estado. Segundo a assessoria da Sema/SP, os trâmites burocráticos para realização de pesquisas que envolvam florestas continuam os mesmos.

Por Salada Verde
1 de dezembro de 2008

Madeira em SP? Só com certificado

Também nesta segunda o estado lança o Certificado Madeira Legal. Receberão o selo somente as madeireiras que comprovarem a origem legal de seus produtos e estiverem inseridas no Cadmadeira, um cadastro eletrônico de comerciantes. Só poderão participar de licitações públicas as empresas que tiverem o certificado. Vale lembrar que São Paulo consome cerca de 70% da madeira extraída legal ou ilegalmente na Amazônia. A nova determinação passa a vigorar em 1° de janeiro de 2009.

Por Salada Verde
1 de dezembro de 2008

O prejuízo do desmatador

Na noite da última sexta (28), Alcinio Ronchi voltou ao terreno ficava o escritório de sua madeireira, no Bairro Imigrantes, em Guaramirim. No fim de semana, o prédio foi soterrado pelo barranco situado logo atrás, conforme o jornal A Notícia. Tudo foi destruído. Seu filho de 16 anos foi resgatado com ferimentos leves. Outro detalhe sobre Ronchi vale ser lembrado: era um grande devastador da Serra do Mar em Jaraguá do Sul, onde vinha destruindo belas porções preservadas de matas para produção de carvão e madeira. Foi pego pelo Ibama. Na foto abaixo, sacos do combustível entre os destroços de seu escritório.

Por Salada Verde
1 de dezembro de 2008

Luz natural em Poznan

Poznan - Foi aberta oficialmente, nesta segunda, a 14ª Conferência da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 14. Este ano, como mostra matéria publicada em O Eco, as conversas não são tão dramáticas como as que ocorreram em Bali, em 2007. Mas, ainda assim, o futuro do planeta depende do sucesso destas negociações. A escolha da Polônia como anfitriã da conferência tem sido largamente criticada (veja nota abaixo), mas, ao menos, o local onde ocorre a conferência parece estar de acordo com as medidas para reduzir as emissões. Ao invés de iluminação artificial, um amplo pavilhão onde a luz natural predomina (foto ao lado).

Por Salada Verde
1 de dezembro de 2008

Polônia: saco de pancada

Poznan - A Polônia, anfitriã da COP 14, é por enquanto o alvo mais frenquente de críticas dos ambientalistas. Membros da Rede de Ação pelo Clima , grupo que reúne as ONGs, acusam o governo polonês de impedir avanços na União Européia para a adoção de metas mais ambiciosas no corte de emissões de gases de efeito estufa. O primeiro-ministro polonês , Donald Tusk, disse em seu discurso que não é bem assim. “A Polônia, apesar de ser altamente dependente em carvão”, ele admitiu, “vai cumprir suas metas de redução de 20% em 2020”.

Por Salada Verde
1 de dezembro de 2008

Europeus propõem desmatamento zero

Conferência climática começa e europeus farão proposta para países tropicais encerrarem derrubadas até 2030. Meta será alcançada com fundo idealizado pelo Brasil.

Por Salada Verde
1 de dezembro de 2008

Cooperativas asseguram energia eólica nos EUA

Moradores da região sudeste do estado americano de Wyoming, onde fazendeiros usam os fortes ventos para produção de energia eólica, arranjaram um jeito de não serem ludibriados ou menosprezados por grandes empresas do setor. Eles estão formando cooperativas, nas quais seus potenciais de geração são reunidos e compartilhados. Isso lhes permite negociações coletivas por preços melhores e assegura que os pequenos produtores não sucumbirão à alta pressão ou aceitarão ofertas baixas pela energia. O estado já tem oito associações e espera a formalização de mais três. A idéia já se espalhou e outros estados começam a ter suas cooperativas de produtores de energia eólica, como Colorado, Montana e Novo méxico. Quem conta a história é o The New York Times.

Por Salada Verde
28 de novembro de 2008