Tecnologia para salvar o planeta

A Sociedade Real de Londres está realista: os esforços para combater o aquecimento global assumidos pelos países não são suficientes. Assumindo o possível fracasso da humanidade em reduzir as emissões de gases estufa, a instituição científica lança no final deste ano um documento que traz as possibilidades de salvar o planeta com uma re-engenharia. No texto, há propostas de fertilizar os oceanos com ferro para seqüestrar maior quantidade de carbono ou produzir nuvens com amplo potencial de reflexão da energia proveninente do sol. Mas, como escreve Steve Connor, editor de ciência do The Independent, a alternativa mais radical será injetar partículas de sulfato no ar para simular explosões vulcânicas. Com isso, a luz solar seria cortada e a temperatura da Terra diminuiria.

Por Salada Verde
2 de setembro de 2008

A maior reserva marinha do planeta

Por incrível que pareça, o presidente George W. Bush declarou em público que pretende criar a maior reserva marinha do planeta. O lugar escolhido para receber o status de monumento natural é um arquipélago norte-americano com cerca de 15 ilhas conhecido como Mariana. A área total do espaço a ser conservado é do tamanho dos estados do Texas e Alasca (o maior dos Estados Unidos) juntos e abriga territórios conhecidos, como o Recife de Kingman e o Atol Palmyra. Mas, dizem os ambientalistas, a proteção do santuário só estará completa se for proibida a pesca e outras atividades econômicas. Clique aqui para ver fotos no site da National Geographic.

Por Salada Verde
2 de setembro de 2008

Novas bases para as mudanças climáticas

Os projetos de lei que tramitam no congresso e que sustentarão a política brasileira de mudanças climáticas são muito “generalistas”. Esta é a opinião da Fundação Getúlio Vargas e mais oito organizações não-governamentais e entidades ambientalistas que há alguns meses elaboram um documento mais detalhado sobre o assunto. O texto preliminar do trabalho foi lançado oficialmente na tarde da segunda-feira, em São Paulo.

Por Salada Verde
2 de setembro de 2008

Participação popular

Entre as sugestões feitas está a determinação de prazos para fixação das obrigações de cada setor, separados – segundo critérios das entidades formuladoras do texto – em energia, transporte, doméstico, industrial, setor público, agropecuária, florestas e uso do solo, resíduos, construção civil e saúde. A idéia das entidades é abrir espaço para a participação do público através do Observatório do Clima, onde há espaço para fórum de debates e sugestão de modificações no trabalho.

Por Salada Verde
2 de setembro de 2008

Documento ainda precisa de revisões

Segundo representantes de organizações presentes na consulta pública, o documento ainda está longe do ideal e ainda há muita coisa a ser revista. Entre os pontos questionados está a ausência de ações de mitigação e adaptação para os ecossistemas costeiros. O primeiro prazo para recebimento das sugestões é 22 de setembro. Em outubro serão realizadas novas consultas públicas no Rio de Janeiro e em Brasília e o documento será novamente aberto para recebimento de sugestões de mudanças. Segundo Rachel Biderman, do Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV, o texto final deverá ser levado ao Congresso Nacional no dia 26 de novembro.

Por Salada Verde
2 de setembro de 2008

A conservação fica para depois

Brasília continua sendo mais importante que as unidades de conservação. O governo remanejou 52 pessoas do Ibama para o MMA. A passagem de gente para o ICMBio segue na gaveta.

Por Salada Verde
2 de setembro de 2008

Fato consumado

Cerca de 180 índios de cinco etnias estão reunidos em Juína (MT) para discutir os valores e a aplicação dos recursos financeiros de compensação ambiental referentes a oito pequenas centrais hidrelétricas (PCH) com obras autorizadas no alto rio Juruena. O complexo de usinas, cujo processo de licenciamento ambiental foi duramente questionado pelo Ministério Público Federal, prevê ainda a construção de duas usinas hidrelétricas e uma PCH com lago de quase 300 hectares, mas a compensação destas está fora de discussão por enquanto.

Por Salada Verde
2 de setembro de 2008

A crença da Funai

A Funai ainda crê que elas não vão sair do papel por causa da dimensão de seus impactos. Os índios rediscutem a proposta da Maggi Energia e da empresa Juruena Participações e Investimentos Ltda de compensar as oito usinas com R$ 4,3 milhões de reais e vão apresentar uma resposta, inclusive com plano de trabalho para aplicação dos recursos, aos empreendedores em nova reunião em Cuiabá entre os dias 23 e 25 de setembro.

Por Salada Verde
2 de setembro de 2008

Biomassa e energia

O diretor do Instituto Nacional de Eficiência Energética, Pietro Erber disse, em seminário no Rio de Janeiro, que o Brasil dispõe de 9,1 milhões de toneladas de biomassa para a geração de energia.

Por Salada Verde
2 de setembro de 2008

O chaco está em chamas

Como O Eco vem noticiando desde a semana passada, Brasil e Argentina, andam em disputa para lá de acirrada para saber quem tem maior vocação para a piromania. Agora o satélite AQUA, da NASA, com seu sensor MODIS, registrou com precisão os inúmeros focos de incêndio que atingem os dois países. Na imagem ao lado pode-se ver que o chaco argentino, bioma altamente ameaçada está em chamas. O Paraguay também entrou na roda, pois também é em sua área de chaco onde estão as principais fazendas produtoras de soja e gado. Do lado brasileiro é possível observar como o fogo está avançando nos remanescentes de Mata Atlântica no Sudoeste do país. Acompanhe também os focos de incêndia nas unidades de conservação no Monitor O Eco.

Por Salada Verde
1 de setembro de 2008

Livro mapeia 40 trilhas paulistas

Para quem gosta de se aventurar por terras bandeirantes, o governo de São Paulo lançou um tremendo projeto: livro que mapeia trilhas em unidades de conservação no estado.

Por Salada Verde
1 de setembro de 2008

Ameaças no Baixo Rio Branco

A casa do presidente da Associação dos Agroextrativistas do Baixo Rio Branco-Jauaperi Francisco Caetano, foi incendiada no dia 25 de agosto. O líder comunitário também tem recebido ameaças de morte por telefone. A denúncia foi feita pelo analista ambiental Carlos José Dantas, do Ibama em Roraima. A entidade luta pela criação de uma reserva extrativista na região, entre os estados do Amazonas e Roraima, desde 2001, conforme noticiado aqui em O Eco. Segundo o servidor, agentes voluntários também têm sido ameaçados por tentarem fazer cumprir um acordo que limita a pesca na região. Em 2005, um agente ambiental voluntário foi assassinado, supostamente por traficantes de quelônios, no Baixo Rio Branco, em Roraima.

Por Salada Verde
1 de setembro de 2008