Para ajudar os pingüins
Pingüins sempre apareceram em vários pontos da costa brasileira, mas este ano a situação foi para lá de anormal. Só no litoral paulista foram avistadas 800 dessas aves que não voam, sem contar as centenas que aportaram em praias nordestinas. Agora, o Ibama/SP produziu um folheto para tentar orientar e contar com a ajuda da população para salvar espécimes da morte certa em mãos desavisadas. O material impresso e eletrônico ensina como identificar o estado do animal e traz procedimentos e fones de contato de órgãos públicos. "Muitas pessoas ainda acreditam que os pingüins devem ser socorridos e colocados na geladeira, o que é um erro. Se forem colocados em locais frios, esses animais morrem, pois já chegam ao litoral brasileiro enfraquecidos e, muitas vezes, doentes. A solução é comunicar as autoridades ambientais mais próximas e, se houver possibilidade, transportá-lo até as instituições de apoio, onde receberão tratamento veterinário e alimentação", diz o analista ambiental Jury Seino, em nota distribuída pelo Ibama. Resta conferir se haverá capacidade nos órgãos públicos para atender aos chamados da população. →