Salada Verde
2 de março de 2009

Conhecimento se repassa

Com o projeto, há mais de um ano professores participam de atividades práticas de educação ambiental cujo tema principal são os “serviços ambientais” das áreas preservadas, como a proteção dos recursos hídricos, tão essenciais para o desenvolvimento da região, e também da riquíssima biodiversidade de plantas e animais. Assim, os educadores podem atuar como multiplicadores de conhecimentos. A expectativa, também, é de que o ensino de Ciências se torne mais estimulante para seus alunos.

Colunas
2 de março de 2009

Populações tradicionais e a biodiversidade

O papel de criadores e mantenedores de biodiversidade é atribuído às populações tradicionais, argumento que tem justificado sua permanência em áreas protegidas.

Reportagens
27 de fevereiro de 2009

A biodiversidade na mira das guerras

Áreas de riqueza biológica foram o palco principal de 80% das guerras ocorridas entre 1950 e 2000. Danos são dramáticos. Parque no Congo perdeu quase todos os seus hipopótamos.

Salada Verde
27 de fevereiro de 2009

Sobre o consumo de carne

Em entrevista ao Instituto Humanitas da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, de São Leopoldo (RS), a bióloga e cientista ambiental holandesa Elke Stehfest lembra que o desmatamento para plantio de alimentos ou de pastagens para o gado é o fator de maior impacto na diminuição da Floresta Amazônica. A pesquisadora também afirma que o consumo mundial de carne deve ser reduzido e aponta outros motivos para isso, além do aumento do aquecimento global. Saúde, conservação da biodiversidade e bem-estar animal estão em sua lista. Confira a íntegra aqui.

Salada Verde
20 de fevereiro de 2009

Guerras contra o meio ambiente

Estudo divulgado pela revista Conservation Biology (Biologia da Conservação) conclui que mais de oito em cada dez conflitos armados, entre 1950 e 2000, aconteceram em regiões mais ameaçadas e ricas em formas de vida do planeta. O estudo Guerra nos Hotspots de Biodiversidade foi conduzido por cientistas internacionais e compara os principais conflitos com os 34 focos de biodiversidade identificados pela ong Conservação Internacional. Esses locais (chamados de hotspots) abrigam mais da metade das espécies de plantas do globo e mais de 40% dos vertebrados. Mesmo assim, são ameaçados no mais alto grau. Vinte e três das 34 áreas foram alvos diretos de conflitos no período da pesquisa.  Os exemplos incluem a Guerra do Vietnã, quando o Agente Laranja destruiu a cobertura florestal e os mangues costeiros do país; a extração de madeira que ajudou a financiar guerras na Libéria, Camboja e República Democrática do Congo. A pressão sobre recursos naturais cresce com os refugiados de guerra. Eles acabam caçando, cortando ou coletando lenha para cozinhar ou construir acampamentos. Mais armamento circulando se traduz em mais caça ilegal de animais selvagens. No Parque Nacional de Virunga, na República Democrática do Congo, 95% dos hipopótamos foram aniquilados. “Milhões das pessoas mais pobres no mundo vivem nos hotspots e dependem de ecossistemas saudáveis para sobreviver. Portanto, existe uma obrigação moral, assim como uma responsabilidade social e política, de proteger esses lugares e todos os recursos e serviços que eles provêem”, afirmou o presidente da Conservação Internacional e um dos autores do estudo, Russell A. Mittermeier, em nota da entidade.

Salada Verde
13 de fevereiro de 2009

Tecnologias sustentáveis em exposição

Até o dia 8 de março, estão abertas as incrições para a Mostra de Tecnologias Sustentáveis do Instituto Ethos. Podem participar projetos de tecnologia desenvolvidos para a preservação do meio ambiente ou para melhoria de vida da sociedade, reunindo iniciativas que atuem pela sustentabilidade social, econômica e ambiental do planeta. A mostra ocorrerá entre 15 e 18 de junho, em São Paulo, junto à Conferência Internacional – Empresas e Responsabilidade Social 2009. Os projetos devem estar voltados a temas como energia, gases de efeito estufa, consumo de materiais, resíduos, água, biodiversidade, equidade, diversidade, integridade e combate à corrupção, trabalho decente e inclusão social. Mais informações aqui.

Salada Verde
12 de fevereiro de 2009

De histórico, não tem nada

Ambientalistas de Salvador estão em pé de guerra com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). De acordo com carta do Instituto Búzios, em parceria com outros grupos organizados pela sociedade civil da capital baiana, o órgão permite diversos crimes ambientais no Shopping Aeroclube. Entre eles, estão uma pista clandestina para descarga de caminhões das Lojas Americanas e a destruição da biodiversidade do Parque Público, espaço da marinha usado ilegalmente para a ampliação do empreendimento.

Salada Verde
11 de fevereiro de 2009

Pesca esportiva sob fiscalização

Começa, na próxima semana, um programa de ordenamento da pesca amadora no complexo estuarino-lagunar de Iguape, Cananéia e Ilha Comprida, no litoral de São Paulo. A região, que abriga manguezais, dunas, praias, lagunas, restingas e outros ambientes com alta biodiversidade, é um dos espaços da costa que sofrem com o desordenamento da atividade. Levantamentos realizados na região apontam a pesca amadora como importante fator para diminuição dos estoques pesqueiros. Entre as ações do projeto, encabeçado pela não-governamental SOS Mata Atlântica, estão o monitoramento das capturas, mapeamento das cadeias produtivas, levantamento do perfil do pescador amador e organização de cursos para guias de pesca. O lançamento ocorre no dia 19, em Cananéia.

Salada Verde
10 de fevereiro de 2009

Cerrado na pauta da Ciência

A revista eletrônica ComCiência, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), traz em seu último número um especial sobre o Cerrado, segunda maior bioma brasileiro, abrigo de incontáveis belezas e formas de vida e, mesmo assim, ainda desprezado por iniciativas mais consistentes de conservação. A produção da SBPC traz artigos e reportagens sobre a acelerada destruição do Cerrado, biodiversidade, cultura e outros assuntos. Confira aqui. Mais informações podem ser obtidas, por exemplo, junto à Universidade de Brasília (UnB), ou clicando nos atalhos abaixo de O Eco.Saiba mais:Os linhões pelo Cerrado Não cumpriu a promessa Cana avança no país Um pouco de mercado para o Cerrado Grãos do nosso Brasil

Salada Verde
6 de fevereiro de 2009

Mais Ciência na Amazônia

O Amazonas acaba de ganhar dois centros de pesquisas, com aval do Ministério da Ciência e Tecnologia. São eles o Instituto Energia, Ambiente e Biodiversidade, da Universidade do Estado do Amazonas, e o Instituto Brasil Plural- Novas Realidades Brasileiras - A Amazônia e o Sul do País, uma parceria entre Universidade Federal de Santa Catarina e Universidade Federal do Amazonas. Com esses, o estado já participa de seis iniciativas do gênero e atinge cerca de R$ 29,3 milhões em investimentos no setor - R$ 17,8 milhões do CNPq, R$ 11,6 milhões da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas e R$ 600 mil da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Santa Catarina.

Salada Verde
6 de fevereiro de 2009

Dinheiro para áreas protegidas

Em comunicado distribuído ontem (5), o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) lembra que é de R$ 3,3 milhões o custo médio para se criar e estruturar uma área protegida federal. O cálculo inclui infra-estrutura e equipamentos, plano de manejo e pessoal, não conta a regularização fundiária. É com base nessa avaliação que o governo promete R$ 75 milhões anuais até 2010 para consolidar unidades de conservação. O estudo do Funbio, todavia, traz uma meta para o governo de regularizar 60 áreas protegidas e investir em outras 50, nos próximos seis anos. Também recomenda possíveis fontes para cobrir esses gastos, como compensações ambientais, multas, taxas de visitação e concessões de exploração florestal. Para as quase 300 unidades de conservação federais, o custo de manutenção médio anual (sem gastos com pessoal) calculado pelo Fundo é de R$ 570 mil por área, ou de R$ 171 milhões anuais.

Reportagens
4 de fevereiro de 2009

Maravilhas privadas de Guainumbi

Reserva entre Itatiaia e Ubatuba prova que cada um pode fazer sua parte pela preservação da natureza. Em fotos, a beleza do lugar e sua rica biodiversidade.

Salada Verde
4 de fevereiro de 2009

Papagaios em pauta

A editora da Universidade Federal de Pelotas lançou há pouco tempo o livro Estudo de caso com o papagaio-charão e outros papagaios brasileiros. Suas quase 300 páginas trazem experiências conservacionistas com essas aves tão típicas do Brasil e muitas vezes ameaçadas de extinção. A primeira parte da obra tem nove capítulos sobre o simpático papagaio-charão (Amazona pretrei), exibido na imagem acima. Outros cinco capítulos vêm na segunda parte, enfocando papagaio-da-cara roxa (Amazona brasiliensis), papagaio-chauá (Amazona rhodocorytha), papagaio-do-mangue (Amazona amazonica), papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) e papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea). Leitura obrigatória para quem estuda, trabalha ou se interessa pela sobrevivência dessas belas aves. Afinal, já fomos chamados de a "terra dos papagaios". Saiba mais:IlegalLar doce larUnião Sul-Americana de Estudos da BiodiversidadeProjeto Papagaio-charão

Salada Verde
29 de janeiro de 2009

Proteção urgente

Aliás, o rio Juruena, junto com o Teles Pires e o Tapajós são, na opinião do ictiólogo Flavio Lima, da USP, alguns dos rios que deveriam receber maior proteção no país. Banham regiões pouco densas e de biodiversidade quase totalmente desconhecida, ainda que com fortíssima pressão de desmatamento. Diversos empreendimentos hidrelétricos estão sendo aprovados, como a sequencia de PCHs no Teles Pires e duas grandes usinas na ordem de 700 MW coladas a terras indígenas Kayabi e Mundurucu (MT-PA), fora os projetos de hidrovia. Tudo isso está saindo antes que se conheça minimamente a riqueza de fauna nesses rios.

Salada Verde
27 de janeiro de 2009

Belezas ocultas na pedreira

Enquanto segue o silêncio e a inoperância governistas na implementação do Monumento Natural da Cidade de Pedra, em Pirenópolis (GO), também ficam prejudicados estudos sobre suas biodiversidade e formação geológica. Não fossem leitores de O Eco, como o engenheiro e espeleólogo Alexandre Lobo, não conheceríamos belos aracnídeos vivendo em seu interior, como esse da imagem acima. Cores e contornos do Cerrado.