Compromisso, mas voluntário
País define meta voluntária para corte de emissões que levará à reunião climática de Copenhague. →
Um minuto pelo clima
Campanha convoca o cidadão comum a mandar sua mensagem para os negociadores em Copenhague. Veja vídeo abaixo. →
A voz dos não desenvolvidos
O Eco ouviu pesquisadores de países em desenvolvimento para entender o que está em jogo nestas nações quando o assunto é o impacto das mudanças climáticas. Realidade é ainda desconhecida →
Frustração em Barcelona
Há 30 dias de Copenhague, frustração com última rodada de negociações. Crescem conversas que acordo não será possível. →
A ONU espera o Brasil
O presidente Lula acha que país não deve levar números à reunião de Copenhague, mas secretário da convenção do clima diz que está “ansioso” pelo anúncio das medidas brasileiras. →
Em Barcelona, conversas sem sobressaltos
Aqui em Barcelona, onde ocorre a última rodada de negociações antes da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas em Copenhague, o dia de hoje foi bem mais morno do que o anterior. O grupo dos países africanos retirou seu bloqueio das negociações e as conversas continuaram sem maiores sobressaltos. Além dos números que serão colocados sobre a mesa na decisão das metas de redução de carbono, o que mais complica um acordo de sucesso em Copenhague é o impasse em torno da “arquitetura” para os novos compromissos pós-2012 (data em que termina o primeiro período de Kyoto). A União Européia, em coletiva de imprensa nesta quarta, voltou a defender que em Copenhague crie-se um acordo diferente de Kyoto. A posição esconde a já conhecida pressão dos países ricos para que as economias emergentes como Brasil e China também assumam metas. “Há muitas coisas que gostamos no Protocolo de Kyoto, o que podemos fazer é transferir isso para um acordo único”, disse o chefe da delegação europeia, o sueco Anders Turesson. Por acordo único, ele refere-se exatamente a um tratado que inclua países que estão de fora de Kyoto, em especial os Estados Unidos e os emergentes. O embaixador Luiz Figueiredo Machado, que chefia a delegação brasileira, voltou a reforçar que o Brasil não concorda com a revisão total do Protocolo de Kyoto. Ele relatou que existe uma discussão neste momento entre as delegações de que o acordo que sairá de Copenhague poderá ser um conjunto de decisões que serão mais tarde consolidadas em um único documento. Essas decisões, na visão do Brasil, já devem conter metas claras de redução de gases de efeito estufa. “O Brasil decidiu anunciar um conjunto de ações antes do encontro em Copenhague para reforçar nossa capacidade de cobrar nossos parceiros nas negociações do clima”, disse Figueiredo. “O Brasil não quer fazer parte de um fracasso em Copenhague”, concluiu. →
Negociações bloqueadas. Decisões adiadas
Em Barcelona, onde ocorrem as últimas negociações antes de Copenhague, países africanos ameaçam bloquear avanços. No Brasil, Lula resolve adiar o anúncio da estratégia do clima. →
Infográfico: os tópicos da negociação climática
Infográfico mostra os principais pontos de negociação do novo acordo climático que se espera da Conferência da ONU em Copenhague, em Dezembro. →
Última rodada antes de Copenhague
Delegações de 192 países encontram-se na cidade espanhola de Barcelona para tentar destravar as negociações. Já no primeiro dia, cresce pressão sobre Brasil. →
Caminhos para o corte de emissões
Com emissões do país em alta, MMA aponta meios para que o Brasil chegue em 2020 com corte de 40% nos gases-estufa, mantendo crescimento econômico de 4% ao ano. →
Há 44 dias de Copenhague, o momento da ação
Neste dia 24 ocorrem, em diversos países do mundo, eventos para proteção do clima do planeta. Veja em mapa interativo as ações ao alcance da sua casa. →
46 dias – Ajuste o seu ânimo à burocracia da ONU
Nestes últimos dias não foram poucas as pessoas que indicaram que a conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas em Copenhague vai ser bem menos ambiciosa do que gostariam as organizações ambientais. O secretário-executivo da Convenção do Clima, Yvo de Boer, jogou um enorme balde de água fria em entrevista ao New York Times alegando que não haverá tempo suficiente para criar todo um novo acordo que abrigue as metas de redução dos gases de efeito estufa. Significaria isso que os diplomatas resolveram deixar o planeta assar no forno das mudanças climáticas? Não exatamente. As delegações de todos os países de alguma forma já colocaram na mesa as metas que podem assumir. O Brasil (quem diria) vai aparecer com as suas em breve. Obviamente o tamanho das metas continua sendo a questão central das negociações. Mas para chegar até lá é que está o problema. Antes de que se entre na discussão dos números, o que está mesmo colocando uma nuvem preta sobre Copenhague, é a estrutura política que vai reger as novas metas. Os países desenvolvidos , liderados pela União Européia, resolveram defender todo um novo acordo, ou seja, tudo que existia dentro do Protocolo de Kyoto deixaria de existir depois de 2012, ou na melhor das hipóteses, algumas das decisões seriam transferidas para este novo acordo. “Para ser mais coerente, acho que faz sentido ter apenas um acordo que junte todas as maiores economicas do planeta”, defende o analista do Pew Center on Global Climate Change, Elliot Diringer. Isso no entanto não é o que pensam as nações emergentes, que sempre defenderam a negociação de Copenhague em dois trilhos. Ou seja uma conversa sempre dentro do Protocolo de Kyoto, e outra fora, na Convenção da ONU, onde no caso se estabeleceriam novos mecanismos, como a compensação por desmatamento evitado. Pergunto a Diringer, se isso não vai acabar travando o acordo de Copenhague. Ele diz que a questão é que talvez essa nova estrutura política seja o próprio resultado de Copenhague. O detalhamento das metas só virá mesmo depois. Mas isso não é muito pouco para COPENHAGUE? “Eu nunca esperei muito mesmo”, diz o analista. Leia carta com propostas do Pew Center for Climate Change para a COP 15 →
47 dias – Um longo caminho para Copenhague
Setor industrial é o que mais cresce em termos de emissões de CO2, mas se depender dele, país terá de esperar resultados da Conferência do Clima para agir. →
Mar e aquecimento global
O ciclo de carbono dos oceanos está por trás do equilíbrio do planeta e as mudanças climáticas ameaçam alterá-lo radicalmente. Se nossa sociedade não mudar, medidas urgentes serão necessárias →