Notícias

Não é bem assim

Da caixa postal: Na última a semana de junho a comunidade científica brasileira resolveu comprar briga com um funcionário da Receita Federal no aeroporto Tom Jobim, no Rio de Janeiro. Alegando que as amostras de arraias africanas trazidas por pesquisador brasileiro para o país não tinham a documentação necessária para entrar no país, jogou todas elas no incinerador. Os cientistas ficaram indignados. Em carta aos ministros da Ciência e Tecnologia, Agricultura, Meio ambiente e Justiça, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência chamou o servidor que decidiu tocar fogo nas amostras de obscurantista e acusou a burocracia federal de querer impedir o desenvolvimento científico no Brasil. Tem gente no entanto achando que os doutores estão exagerando. Dizem que o funcionário apenas cumpriu com seu dever e que as restrições à importação e exportação de material biológico, antes de atrapalharem a pesquisa, ajudam a impedir a biopirataria e o tráfico de espécies. Acusam os medalhões da ciência brasileira de quererem fazer pesquisa no Brasil com material estrangeiro trazido em suas malas.

Redação ((o))eco ·
4 de agosto de 2004 · 20 anos atrás

Leia também

Colunas
6 de janeiro de 2025

A negação do Pampa ante o desafio de conservar a biodiversidade não florestal e a identidade gaúcha

É certo dizer que, na grande imprensa, o Pampa segue invisibilizado. E mais, o uso econômico que compatibiliza campos naturais com a preservação do meio ambiente é ignorado na pauta

Colunas
6 de janeiro de 2025

O desafio de combater as vulnerabilidades climáticas

As consequências dos desastres "naturais" não são apenas de origem natural. Decorrem de mau uso do solo e outras vulnerabilidades decorrentes da infraestrutura política, econômica e social

Notícias
3 de janeiro de 2025

Turismo de base comunitária como ferramenta de conservação de onças-pintadas

Atividade implicou em aumento da tolerância de comunidade local no Amazonas à presença dos felinos. Resultados de pesquisa podem subsidiar planos de conservação

Mais de ((o))eco

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.