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Jabutis, cágados e tartarugas marinhas e de água doce vivem uma constante ameaça: o tráfico de animais silvestres. Com o objetivo de proteger essas espécies, a Expedição Katerre tem um projeto focado na manutenção da vida de quelônios no Rio Jauaperi, localizado na fronteira do Amazonas com Roraima. Neste mês, o trabalho, desenvolvido em parceria com a Associação dos Artesãos do Rio Jauaperi (AARJ), completa 16 anos.
De acordo com a expedição, milhares de animais foram soltos ao longo desse período. Apenas na última temporada do projeto, que foi de setembro de 2019 a abril deste ano, cerca de 3 mil quelônios foram soltos com segurança na natureza.
O trabalho de resgate desses animais é realizado em etapas. O primeiro passo é a fiscalização dos rios e das praias no vazante, período de baixo nível das águas, que acontece entre os meses de setembro e dezembro. Esse monitoramento ocorre, pois essas regiões são propícias para a reprodução de quatro espécies de quelônios mais comuns na bacia: Tracajá, Irapuca, Iaçá e a Tartaruga-da-amazônia.
Na sequência, os ovos são transferidos das zonas de desovas até locais fiscalizados para se desenvolverem com segurança. Após o nascimento dos filhotes, geralmente entre os meses de janeiro e março, a equipe da expedição cuida dos répteis durante um período de 30 dias até a fase de soltura, realizada em abril.
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Outro ponto importante é a mobilização com moradores das comunidades locais feita pela AARJ. Eles formam equipes de fiscais e voluntários que colaboram com a colheita dos ovos e a liberação dos filhotes em sete praias do rio.
Para que mais pessoas conheçam e entendam a sua importância, o projeto ganhou uma exposição de fotografias na Galeria Jirau, localizado no município de Novo Airão. Com entrada gratuita e apresentação permanente, o local também disponibilizará para compra o trabalho da Associação dos Artesãos do Rio Jauaperi.
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