Notícias
22 de julho de 2008

Baixa performance

Relatório publicado hoje sobre auditoria feita no Banco Mundial diz que a instituição e suas duas afiliadas – o IFC e MIGA – ainda terão muito trabalho pela frente para garantir que seus financiamentos a governos e grupos privados não causarão impactos negativos no meio ambiente. As conclusões da auditoria, levada a cabo por técnicos do próprio banco, está disponível para download em cinco línguas diferentes. Tem inclusive versão em português.

Por Redação ((o))eco
22 de julho de 2008
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22 de julho de 2008

O pior são os governos

A auditoria analisou 400 bilhões de dólares de empréstimos realizados entre 1990 e 2007 e concluiu que apesar de melhoras, a importância dada às questões ambientais no processo decisório da instituição ainda é baixa e enfrenta uma série de obstáculos. O principal deles é externo: o desinteresse de empresários em relação ao meio ambiente e a incapacidade institucional de governo em fazer cumprir as cláusulas ambientas de empréstimos obtidos junto ao banco.

Por Redação ((o))eco
22 de julho de 2008
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22 de julho de 2008

Leitura

Lula e Dilma Roussef, o casal PAC, não têm, portanto, desculpa para deixar de ao menos passar os olhos no texto da auditoria. Lá, poderão ver que o desenvolvimentismo desenfreado é rota certa para o desastre ambiental.

Por Redação ((o))eco
22 de julho de 2008
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22 de julho de 2008

Nem o beabá

Aparentemente, segundo o relatório, o Banco Mundial nem tem bem uma idéia do que são investimentos ambientais. Dos 6 mil 792 projetos auditados, 2 mil 401, com uma valor total de 59 bilhões de dólares, foram oficialmente classificados como investimentos diretos em meio ambiente e gestão de recursos naturais. Um exame mais detido, no entanto, revelou que apenas uma minoria, com recursos equivalentes a 18.2 bilhões de dólares, poderiam ser incluídos nessa rubrica.

Por Redação ((o))eco
22 de julho de 2008
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22 de julho de 2008

O banco não é tão melhor

Mas o meio ambiente também sofre por conta de problemas internos ao Banco Mundial. Segundo o relatório da auditoria, além da falta de interesse, não há monitoramento e muito menos cobrança quanto à sustentabilidade de longo prazo dos projetos aprovados. A organização interna do banco, baseada em países e não áreas geográficas também é outro fator de dificuldades, pois boa parte dos projetos que são financiados têm impacto além de fronteiras nacionais.

Por Redação ((o))eco
22 de julho de 2008
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22 de julho de 2008

De$matamento

A auditoria deteve-se em projetos do Banco e suas afiliadas em países considerados pobres, localizados na África e Sudeste da Ásia, e emergentes, entre eles India, Rússia, China e Brasil. No período analisado, nós fomos o terceiro país com mais empréstimos aprovados pelo banco, 356, que somados trouxeram para cá investimentos de mais de 38 bilhões de dólares. Um bom pedaço dessa grana financiou o desmatamento recente da Amazônia.

Por Redação ((o))eco
22 de julho de 2008
Reportagens
22 de julho de 2008

Novo prazo para as reservas

Lula e Minc anunciam decreto que promete endurecer punições da Lei de Crimes ambientais. Proprietários agora terão prazo de 180 dias para registrarem reservas legais em cartório.

Por Aldem Bourscheit
22 de julho de 2008
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22 de julho de 2008

Jirau homologado

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) homologou nesta terça o polêmico projeto da Usina de Jirau, a segunda no Rio Madeira (RO). Depois de vencer o leilão de concessão, o consórcio formado por Suez Energy, Camargo Corrêa, Chesf e Eletrosul tirou da manga grandes alterações no projeto. Seria a única forma de manter o preço de venda da energia, e de quebra cortar impactos ambientais, dizem as empresas. Se o disparate for aceito pelo governo, pode-se abrir grave precedente para mudanças drásticas em outros projetos, desacreditando o processo de licenciamento ambiental. dizem fontes ambientalistas.

Por Gustavo Faleiros
22 de julho de 2008
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22 de julho de 2008

Terceiro

Será dia 28 a terceira tentativa do governo de leiloar os já famosos bois piratas. São 3.046 das mais de 10 mil cabeças apreendidas na Estação Ecológica da Terra do Meio (PA), na Amazônia. A última cotação para o gado foi de R$ 3,151 milhões. Para os fracassos nas vendas, o Ministério do Meio Ambiente aponta como causas o preço, o custo do transporte e o anúncio, por políticos da região, de que sua retirada não seria pacífica. "Toda a segurança necessária à retirada dos animais será dada ao ganhador do leilão", disse o diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Flávio Montiel, em nota distribuída ontem à noite. Um novo preço para a boiada será anunciado esta semana, considerando as circunstâncias de venda e o valor praticado na região.

Por Gustavo Faleiros
22 de julho de 2008
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22 de julho de 2008

Precaução para escanteio

Nesta segunda-feira o Superior Tribunal de Justiça suspendeu a liminar que embargava as obras da usina hidrelétrica de Mauá (361MW), no rio Tibagi (PR). A decisão cancela a exigência de elaboração e cumprimento da Avaliação Ambiental Integrada (AAI), uma antiga reivindicação dos movimentos ambientais contra a tentativa de barrar um dos últimos rios sem usinas do estado. Para o ministro Humberto Gomes de Barros, a condicionante atrasa a geração de energia, podendo causar problemas de abastecimento ao país.

Por Gustavo Faleiros
22 de julho de 2008
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22 de julho de 2008

Megabiodiversidade

A região prevista para a construção do barramento é considerada por pesquisadores uma das áreas mais importantes do Paraná para conservação da biodiversidade.

Por Gustavo Faleiros
22 de julho de 2008
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