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14 de julho de 2008

Livro na internet

O Instituto Geológico de São Paulo disponibilizou na internet o livro recém lançado “Mudanças Ambientais da Terra”, do professor Kenitiro Suguio. A publicação bilíngüe (português-japonês) reúne 25 artigos em linguagem fácil e traz dados científicos sobre as alterações do planeta. Tem até um glossário ambiental.

Por Gustavo Faleiros
14 de julho de 2008
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14 de julho de 2008

Semana da ciência

Começou neste domingo em Campinas (SP) a 60ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Entre apresentações de diversos trabalhos científicos, serão entregues prêmios relativos aos destaques na divulgação científica, vencido pela jornalista Alicia Ivanissevich, da revista Ciência Hoje, além de trabalhos sobre a atividades especiais em células tronco, remoção de poluentes efluentes aquosos na produção de carvão ativado, entre outros. O trabalho sobre monitoramento inteligente da dengue é um dos pontos altos deste encontro, que se encerra no dia 18 de julho.

Por Gustavo Faleiros
14 de julho de 2008
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14 de julho de 2008

Tendência nuclear

Durante as reuniões do G8, na última semana, o primeiro ministro britânico, Gordon Brown, revelou sua simpatia pelas usinas nucleares. Gordon defendeu que todos os continentes tenham suas usinas, e afirmou que o mundo vai precisar de aproximadamente mil plantas desse tipo para suprir a demanda mundial energética nas próximas décadas. Agora, o primeiro ministro anunciou em seu país uma série destes empreendimentos. De acordo com o Telegraph, o governo britânico pretende levantar oito novas usinas nucleares nos próximos dez anos, com o objetivo de reduzir a dependência dos combustíveis fósseis. No entanto, é possível que a população faça barulho, já que, segundo o jornal, as plantas não devem ficar muito afastadas de centros residenciais.

Por Redação ((o))eco
14 de julho de 2008
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14 de julho de 2008

Ventos do oceano

Com o auxílio de satélites, a Nasa está identificando áreas dos oceanos onde os ventos têm potencial para gerar energia elétrica. Conforme noticiou a Discovery News, a agência norte-americana vai colocar em mapas as “fazendas de vento” em alto-mar, consideradas mais eficazes por não haver montanhas ou outras barreiras que bloqueiem a passagem do ar. As costas da Califórnia, da Nova Zelândia e da Terra do Fogo, na América do Sul, são algumas das zonas mais cotadas para receberem as turbinas.

Por Redação ((o))eco
14 de julho de 2008
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14 de julho de 2008

Família exemplar

Em uma experiência ecologicamente correta, uma família americana conseguiu provar que é possível viver longe do “american way of life”. Durante um ano, eles viveram só com alimentos orgânicos que produziam na própria fazenda ou trocavam com pequenos agricultores vizinhos, o que comprovou a viabilidade da agricultura sustentável e do consumo consciente. A experiência rendeu boas lições aos americanos, diz a família, como a importância do consumo de alimentos de procedência conhecida, da escolha de produtos de acordo com a estação e do aproveitamento, ao máximo, de recursos naturais. Quando levado em conta que, se cada americano fizesse uma refeição por semana com alimentos locais, 1,1 milhão de barris de petróleo seriam economizados – já que um alimento nos EUA percorre 2,5 mil km em média para chegar à prateleira do mercado –, fica claro que pequenas mudanças geram grandes resultados. A notícia é da Folha de S.Paulo.

Por Redação ((o))eco
14 de julho de 2008
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14 de julho de 2008

Infra-estrutura da extinção

Um estudo recém publicado na revista internacional Conservation Biology mostrou que, se as obras de infra-estrutura planejadas pelo governo federal para a Amazônia forem de fato implementadas, mais oito espécies de aves endêmicas do bioma entrarão para a lista de ameaçadas de extinção até 2020. As duas vítimas mais graves serão a choca-de-garganta-preta (Clytoctantes atrogularis) e o dançador-de-coroa-dourada (Lepidothrix vilasboasi), que se tornarão "criticamente em perigo" de extinção no final da próxima década. Segundo os pesquisadores, a maior surpresa, no entanto, não foi o número de espécies potencialmente ameaçadas, mas o local que ocorrem, as regiões de várzeas de certos rios, o que refuta a idéia de que as espécies de várzea seriam menos vulneráveis a alterações ambientais. Segundo o jornal Estado de S.Paulo, o estudo serve não só como uma demonstração do impacto sobre as aves da Amazônia, mas sobre a biodiversidade total da floresta.

Por Redação ((o))eco
14 de julho de 2008
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14 de julho de 2008

Poluição taxada

As empresas australianas que não estão nem aí para o meio ambiente vão ter que rever sua postura. É que a partir de agora, o país vai começar a taxar com mais rigor as grandes poluidoras privadas. Segundo o diário The Age, pelo menos mil companhias que hoje fazem gato e sapato da natureza nacional vão ter que botar a mão no bolso e comprar licenças para poluir. A ação faz parte de um pacote de medidas que o governo da Austrália está lançando para que a iniciativa privada emita menos gases estufa. Os setores de energia e transporte serão os mais atingidos com a nova política.

Por Redação ((o))eco
14 de julho de 2008
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14 de julho de 2008

Ciências ambientais

O ministro do meio ambiente Carlos Minc deve aparecer na Unicamp nesta terça-feira para falar sobre política ambiental e mudanças climáticas. José Eli da Veiga, Carlos Nobre e o pesquisador Pedro Dias (USP) engrossarão os debates sobre o tema. Os dias 15, 16 e 17 estarão recheados de eventos e palestras sobre conservação da biodiversidade.

Por Gustavo Faleiros
14 de julho de 2008
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14 de julho de 2008

Coleção de solos

Pesquisadores da Universidade Federal de Viçosa (MG) criaram um banco de dados de solos brasileiros, para servirem de referência a outros estudos. A coleção é aberta à visitação de interessados na universidade. Monólitos de solo antártico também fazem parte do banco.

Por Gustavo Faleiros
14 de julho de 2008
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11 de julho de 2008

Hidrelétrica no Tietê

O projeto de implementação de duas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) nas corredeiras do vale do Rio Tietê, entre os municípios de Itu, Cabreúva e Pirapora do Bom Jesus, no interior do Estado de São Paulo, está mobilizando entidades ambientalistas e a comunidade local, que são contra sua implementação. Pelo projeto da Empresa Metropolitana de Águas e Energia Elétrica (Emae), responsável pelo empreendimento, as PCHs seriam instaladas em duas Áreas de Proteção Ambiental (APA), as APAs Japi e Rio Tietê, e inundariam 120 hectares.

Por Redação ((o))eco
11 de julho de 2008
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11 de julho de 2008

Processo obscuro

O modo como o processo de instalação das PCHs está sendo conduzido também é alvo de críticas. De acordo com a Emae, uma proposta básica já foi entregue para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o projeto passa pela fase de estudo sócio-econômico. No entanto, nenhum documento foi protocolado junto aos municípios interessados, nem na Secretaria Estadual do Meio Ambiente. “Se instalada, as hidrelétricas vão acabar com as corredeiras, o que irá prejudicar até o processo de despoluição do Tietê na região metropolitana”, argumenta a bióloga.

Por Redação ((o))eco
11 de julho de 2008
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11 de julho de 2008

Mobilização contrária

Segundo a ONG SOS Mata Atlântica, uma das organizações que se mobilizam contra a construção, as hidrelétricas cobririam alguns dos últimos remanescentes da mata atlântica da bacia hidrográfica do Médio Tietê, morada de espécies de fauna e flora ameaçadas de extinção, como bugios de cara preta e centenários jequitibás rosa, além de outros patrimônios históricos, como a Estrada dos Romeiros. “A empresa ainda não declarou qual será o potencial hidrelétrico, mas já podemos prever que ele será pequeno e não compensará o impacto ambiental e cultural provocado”, diz a bióloga Valéria Rusticci, coordenadora de educação ambiental da Estrada Parque de Itu, um dos projetos da SOS MA.

Por Redação ((o))eco
11 de julho de 2008
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