Notícias
4 de junho de 2008

Potencial poluidor

Os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Minas Gerais concentram 61% das indústrias com maior potencial de emissão de gases poluidores no Brasil. Esta é a conclusão de um estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado na última terça-feira. Segundo o levantamento, São Paulo lidera o ranking, com 22% das indústrias poluidores, seguido de Minas Gerais (21%), Rio de Janeiro (9%) e Paraná (9%). O estudo é um trabalho piloto para outro que será realizado pelo Instituto nos próximos dois anos e que medirá a poluição real em todos os Estados do país, com aferições sobre a quantidade de poluentes e não apenas dados do potencial poluidor. A meta é fornecer informações a criação de medidas de combate à poluição.

Por Redação ((o))eco
4 de junho de 2008
Notícias
4 de junho de 2008

Atendendo a pedidos

Os números foram apresentados na última terça-feira pelo presidente do Ipea, Márcio Pochmann. A idéia é que eles façam parte de um banco de dados com informações sobre a Amazônia Legal que será usado para subsidiar políticas públicas para a região. A previsão é que o banco de dados seja concluído e colocado à disposição para consulta no segundo semestre desse ano. Segundo Pochmann, o trabalho do Ipea foi feito a pedido do ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, tutor do PAS.

Por Redação ((o))eco
4 de junho de 2008
Notícias
4 de junho de 2008

Os rotos e o esfarrapado

Lula, discursando ontem em Roma, fez frase de efeito dizendo que quem critica o etanol brasileiro tem os dedos sujos de carvão e de óleo. Podia dizer que quem o defende também. Afinal, nosso governo tem sido um incentivador do crescimento do uso de combustíveis fósseis na matriz energética brasileira. E quanto ao etanol, Lula poderia muito bem ter dito que nossos usineiros têm suas digitais em desmatamento, trabalho escravo e poluição do ar.

Por Redação ((o))eco
4 de junho de 2008
Notícias
4 de junho de 2008

Minc na berlinda

Na cerimônia de posse do novo presidente do Ibama e da secretária-executiva do Ministério do Meio Ambiente, o ministro Carlos Minc tirou mais coelhos da cartola para sua estratégia de combate ao desmatamento. Cercado de jornalistas ávidos para saber mais detalhes sobre a operação “boi pirata”, o ministro avisou que o controle do crédito a propriedades embargadas será feito pelos governos estaduais. Além disso, afirmou que vai sugerir aos produtores de soja que mantenham de pé, por mais um ano, a moratória a grão plantados em áreas desmatadas. O acordo foi pactuado entre a Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove) e ONGs ambientalistas.

Por Redação ((o))eco
4 de junho de 2008
Notícias
4 de junho de 2008

Na presidência do ICMBio

A única certeza sobre a sucessão no comando Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) é de que o ministro Carlos Minc não sabe quem será o presidente. Após convidar o presidente do Instituto Estadual de Floresta (IEF) do Rio de Janeiro, André Ilha, que gentilmente recusou o cargo, Minc decidiu chamar cinco especialistas em unidades de conservação e pedir que entreguem propostas para o órgão. Segundo o ministro, aquele que apresentar a melhor idéia para o ICMBio, fica na chefia. Até lá, é provável que a número 2 do instituto, Silvana Canuto, permaneça como presidente-interino.

Por Redação ((o))eco
4 de junho de 2008
Notícias
4 de junho de 2008

Prazo

O Ministério Público pede ainda que em 10 dias seja certificado formalmente pela secretaria a respeito das providências tomadas para o cumprimento da recomendação.

Por Redação ((o))eco
4 de junho de 2008
Notícias
4 de junho de 2008

Recomendação

O Ministério Público do Pará enviou uma recomendação ao secretário de meio ambiente do estado, Valmir Ortega, para que rejeite os estudos de impactos ambientais apresentados pela Companhia Vale do Rio Doce, que quer instalar uma usina termelétrica movida a carvão mineral no município de Barcarena. Com isso, exige o indeferimento do pedido de licenciamento em virtude da falta de viabilidade ambiental do empreendimento. O MP afirma que o estudo apresentado pela Vale do Rio Doce é omisso em diversos pontos e não faz menção a outras alternativas de geração de energia e da instalação do projeto, como manda a legislação.

Por Redação ((o))eco
4 de junho de 2008
Notícias
4 de junho de 2008

SAD

O Imazon lançou nesta quarta-feira pela primeira vez o boletim Transparência Florestal, com dados gerados pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) para todos os estados da Amazônia Legal. Mato Grosso já vinha sendo monitorado mensalmente desde 2006 e o Pará a partir de agosto de 2007. O sistema identifica corte raso da floresta.

Por Redação ((o))eco
4 de junho de 2008
Notícias
4 de junho de 2008

Nuvens

Por causa do excesso de nuvens sobre a região, que cobriu 60% da Amazônia Legal e, em especial, 90% do estado do Pará em abril, os pesquisadores informaram que os dados para este mês estão subestimados. De acordo com que foi aferido, o desmatamento atingiu 156 km2 só no mês de abril de 2008, o que representa um aumento de 47% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado de agosto de 2007 a abril de 2008, foram derrubados 3.849km2, 10% a mais do que no período anterior. Se comparados os primeiros quatro meses de 2008 com os de 2007, a alta é de 42%. Mato Grosso, Roraima e Rondônia lideram o ranking entre os estados que mais desmataram.

Por Redação ((o))eco
4 de junho de 2008
Notícias
4 de junho de 2008

Responsáveis

O corte raso da floresta foi detectado em propriedades privadas ou posses em 83% dos casos. Os assentamentos representaram 13%, com destaque para o prometo Tapurah/Itanganhá, Mercedes Bens I e II (MT) e Monte, em Lábrea (AM). O desmatamento em unidades de conservação representou 4% e Rondônia continua liderando a derrubada clandestina em áreas protegidas. Os maiores desfalques ocorreram na Floresta Extrativista estadual Rio Preto/Jacundá, Floresta Nacional de Bom Futuro.

Por Redação ((o))eco
4 de junho de 2008
Notícias
4 de junho de 2008

Loba

A senadora de oposição e liderança ruralista no Congresso Kátia Abreu (DEM-TO) será a sub-relatora para assuntos de Integração Nacional e de Meio Ambiente para o Orçamento Federal de 2009. A escolha aconteceu esta semana, em reunião de lideres partidários na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização. O desmatamento, ainda bem, segue calmo, não é mesmo? Aliás, ela está propondo mudanças no Decreto 3.179/1999. Segundo ambientalistas, isso pode abrir espaço para se driblar a resolução do Conselho Monetário Nacional que corta incentivos públicos ao desmatamento.

Por Redação ((o))eco
4 de junho de 2008
Entrar