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21 de maio de 2008

Mais grana

Terça foi dia também de discutir os mecanismos financeiros para implementação da Convenção de Diversidade Biológica (CDB). Os países em desenvolvimento alinharam-se para reivindicar a criação de um fundo adicional, com linhas específicas para financiar manejo de áreas protegidas, além de mais facilidade de acesso aos recursos do GEF e priorização de projetos envolvendo pobreza. Para os países desenvolvidos, por sua vez, os investimentos deveriam ser priorizados à conservação da biodiversidade.

Por Redação ((o))eco
21 de maio de 2008
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21 de maio de 2008

Tudo azul

Contrário ao clima de cautela das outras delegações, o Brasil defendeu a produção sustentável de biocombustíveis como uma das maneiras de se atingir as metas de desenvolvimento do milênio, demonstrando já estar fazendo seu dever de casa e não interessado em interferências externas. Criticou os incentivos à agricultura por parte de paises desenvolvidos, afetando o preço mundial de alimentos. O Greenpeace recomendou que sejam suspensas todas as medidas de incentivos aos agrocombustiveis até que a produção seja considerada segura para o meio ambiente. Já no primeiro dia de discussões este tema já mostrou que será um dos mais controversos da convenção. O Brasil foi vaiado quando defendeu sua posição.

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21 de maio de 2008
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21 de maio de 2008

Biocombustíveis

Nesta terça, as discussões sobre biocombustíveis esquentaram o clima na COP9, em Bonn. Diversas delegações pediram mais atenção a este tema, sugerindo a criação de uma conferencia internacional específica, grupos de trabalho para elaborar diretrizes para esta indústria em ascensão e o tratamento da questão como de segurança alimentar.

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21 de maio de 2008
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21 de maio de 2008

Mais para menos

Ao lamentar ontem a insuficiência de áreas protegidas no mundo, o ministro do meio ambiente alemão, Sigmar Gabriel, atribuiu a questão à inadequação entre países ricos com pouco a proteger, e pobres com muita biodiversidade. Por isso lembrou que a Life Web Initiative pretende criar um esquema de parceria global entre doadores e países que querem captar fundos para áreas protegidas. Sigmar Gabriel anunciou que a Alemanha já disponibilizou 40 milhões de euros e convidou outros países a fazerem o mesmo.

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21 de maio de 2008
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21 de maio de 2008

Transferência tecnológica

A necessidade de transferência de tecnologia entre os países para proteção da biodiversidade foi outro ponto discordante nas primeiras discussões. Noruega e Canadá defenderam uma opção voluntária nesse sentido. A posição brasileira foi por acordos de desenvolvimento tecnológico regionais. Enquanto a União Européia falou em parcerias de longo prazo com organizações internacionais para transferência de tecnologia. Muitos países em desenvolvimento disseram que a questão deveria ser balizada nas necessidades locais de cada nação.

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21 de maio de 2008
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21 de maio de 2008

Florestas pelo Clima

Foi mais ou menos na linha da proposta alemã que o Greenpeace apresentou ontem em Bonn o plano “Florestas pelo Clima”, com o diferencial de não só envolver áreas protegidas, mas missões nada triviais como acabar com o desmatamento, além de respeito a povos indígenas e populações tradicionais. Divulgado na Convenção do Clima, em Bali, em dezembro de 2007, a proposta quer arrecadar recursos na ordem de 14 bilhões de euros por ano para reduzir as emissões provenientes de desmatamento. Países como os africanos, Brasil e Indonésia teriam que, em contrapartida, apresentar dados que comprovassem a diminuição progressiva dos desmates.

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21 de maio de 2008
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21 de maio de 2008

Gastar melhor

O diretor do Departamento de Conservação da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, Bráulio Dias, ressaltou a importância de fazer melhor uso dos mecanismos internacionais já existentes para captação e aplicação de recursos na conservação, antes de criar novos. O GEF, por exemplo, fundo criado para implementar os objetivos da Convenção de Diversidade Biológica (GEF) nasceu com o propósito de ter 77 bilhões de dólares. Hoje, trabalha com apenas 10% disso.

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21 de maio de 2008
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21 de maio de 2008

Reação

O comissário de meio ambiente da União Européia, Stavros Dimas, promete apresentar, até o final do mes, proposta para obrigar os varejistas a apresentar certificado de origem para qualquer produto de madeira tropical à venda no continente. A regulação precisará ser aprovada pelos governos dos países da União.

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21 de maio de 2008
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21 de maio de 2008

Depilação

Harrison Ford, que está para voltar às telas na pele de Indiana Jones, também está num comercial da Conservação Internacional depilando o peito para falar em defesa da florestas tropicas úmidas do mundo. Ford fala da importância dessas matas para mitigar o aquecimento global e enquanto é depilado, passa um recado. “Qualquer pedaço de floresta tropical cortada lá... dói aqui”, diz apontando para o pedaço de seu corpo que acaba de ser pelado.

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21 de maio de 2008
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21 de maio de 2008

Confusão

A idéia de se exigir certificado de origem, se passar, deverá colocar o mercado de madeira tropical na Europa de pernas para o ar. Investigação do Greenpeace feita no ano passado mostrou que 300 empresas holandesas que trabalham com madeira tropical não tinham idéia de onde vinha sua matéria prima. Por outro lado, obrigar a ponta do consumo a certificar a legalidade da madeira tropical certamente ajudará a fechar os mercados para a extração ilegal de lugares como a Amazônia brasileira.

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21 de maio de 2008
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20 de maio de 2008

Processo

O ex-deputado estadual pelo PT cearense e atual consultor do Greenpeace, João Alfredo Telles Melo, está sendo levado aos tribunais pela secretária de meio ambiente da prefeitura petista de Fortaleza, Daniela Martins. Ela não gostou das críticas que recebeu de João Alfredo pela concessão de licenciamento ambiental para a construção de um prédio em área de preservação permanente, às margens do rio Cocó.

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20 de maio de 2008
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20 de maio de 2008

Sem risco

Para o presidente Lula não sair dizendo que o relatório da GISP é conspiração das petrolíferas, seus autores livram a cara da cana, exótica plantada em larga escala no Brasil, e de outras duas nativas nossas também usadas para fazer biocombustível, o amendoim e a mandioca. Todas têm risco baixo de virarem pragas.

Por Redação ((o))eco
20 de maio de 2008
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