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29 de janeiro de 2008

Fora de forma

As árvores estão ficando mais gordinhas, e assim como acontece com os animais, isso não traz vantagem alguma para elas. Uma reportagem do jornal O Globo mostra que o excesso de CO2 na atmosfera tem afetado o processo de fotossíntese dos vegetais, propiciando o acúmulo de amido e celulose – as “gordurinhas” das plantas – nas suas estruturas. Isso poderia diminuir o ciclo de vida das espécies. De acordo com um pesquisador da USP, o excesso das substâncias seria capaz de desequilibrar ecossistemas, já que as árvores estão na base da cadeia alimentar.

Por Redação ((o))eco
29 de janeiro de 2008
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29 de janeiro de 2008

Bush e o ambiente

Os Estados Unidos anunciaram que vão destinar US$ 2 bilhões a um fundo internacional para o desenvolvimento de tecnologia de energias limpas, nos próximos três anos. Durante o discurso anual do Estado da União, o presidente George W. Bush frisou que a benevolência é direcionada aos países emergentes que têm deixado um enorme rastro de sujeira, como Índia e China. Mesmo não tendo ratificado sequer o Protocolo de Quioto. Bush afirmou que o país vai trabalhar de mãos dadas com a comunidade internacional para, não só reduzir, mas paralisar e reverter o crescimento de emissões de gases estufa no futuro. A notícia foi veiculada no site Ecoticias.

Por Redação ((o))eco
29 de janeiro de 2008
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29 de janeiro de 2008

Reserva de água

21 companhias no setor de alimentação do porte de Coca-Cola, Nestlé e Pepsi assinaram um pacto para diminuir o consumo de água durante seus processos de produção no Reino Unido. A estimativa é que as políticas de redução evitem, diariamente, um desperdício de água equivalente a 56 piscinas olímpicas cheias. Para que o projeto não fique só no papel, os esforços das empresas serão acompanhados de perto por uma ONG especializada em práticas sustentáveis. Em seis meses, as gigantes terão de apresentar seus planos de ação. A notícia é do Guardian Unlimited.

Por Redação ((o))eco
29 de janeiro de 2008
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28 de janeiro de 2008

Voe sem culpa

A companhia aérea British Airways acaba de lançar um programa para ajudar o meio ambiente ao redor do mundo. O Brasil não ficou de fora. Quando os passageiros forem escolher um vôo do país até Londres pela empresa, terão a oportunidade de pagar uma taxa para compensar sua cota de emissões de carbono realizadas durante o trajeto. O principal recurso será destinado ao funcionamento da usina hidrelétrica de Faxinal dos Guedes, em Santa Catarina.

Por Redação ((o))eco
28 de janeiro de 2008
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28 de janeiro de 2008

Eficiência à prova

De acordo com a British Airways, a hidrelétrica em questão promete gerar até 21.275 Mwh de eletricidade por ano, o que poderia reduzir, e muito, a potência produzida pelas térmicas a carvão, predominantes na região. Mesmo assim, garante a empresa, ela é de pequeno porte e praticamente não altera o fluxo do rio Chapecozinho, local escolhido para as obras de estrutura. Há potencial para lançar um total de 5.672 toneladas de carbono a menos na atmosfera por ano. A conferir.

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28 de janeiro de 2008
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28 de janeiro de 2008

Banhado queimado

Não foi só o entorno do Parque Nacional da Lagoa do Peixe, no litoral sul gaúcho, que torrou nos últimos dias. O Banhado das Ondinas, dentro da área protegida federal, também foi atingido nesse fim de semana. O fogo foi controlado no sábado, com a ajuda de um "balde gigante" carregado pelo helicóptero do Ibama. Ainda não se sabe o tamanho da área atingida e nem quantos animais morreram.

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28 de janeiro de 2008
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28 de janeiro de 2008

Jogo de empurra

A Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária (CNA) divulgou uma nota nesta segunda se eximindo da culpa do desmatamento na Amazônia. Em vez disso, voltou a afirmar que o grande vilão é o governo federal, justo porque é responsável pelos mais de 75% de terras públicas na Amazônia. Reconhece, no entanto, que “diversos produtores são ocupantes de terras públicas da União”, mas de forma “mansa e pacífica”. De acordo com a nota, a elevação do desmate não deve ser atribuída ao bom momento do soja e da pecuária, mas à ausência do Estado na região, além da falta de regularização fundiária, do grande número de assentamentos rurais e às usinas de ferro-gusa.

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28 de janeiro de 2008
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28 de janeiro de 2008

Porto Brasil

A criação do Porto Brasil estará novamente em pauta, durante a reunião do Coletivo. Segundo Carlos Bocuhy, presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (PROAM), o texto que define as nove frentes de ações contra a criação do Porto será ratificado. Além deste tema, outros 50 pontos estão definidos como prioridade na agenda do Coletivo para 2008.

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28 de janeiro de 2008
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28 de janeiro de 2008

Reunião

O Coletivo de Entidades de Ambientalistas do Estado de São Paulo se reúne nesta segunda-feira, na capital paulista, para definir a agenda de ações para 2008. Cerca de 150 entidades foram convidadas a participar. Na agenda das discussões, está a reativação da Assembléia Permanente das Entidades em Defesa do Meio Ambiente de São Paulo (Apedema – SP), dissolvida na década de 90. O encontro ocorre no Sindicato dos Advogados de São Paulo, no bairro da Liberdade.

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28 de janeiro de 2008
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28 de janeiro de 2008

Papel de coitado

Para fechar as alegações da CNA com chave de ouro, a nota apela: “É preciso não deixar que a Amazônia simplesmente se transforme em um grande parque ecológico, onde tudo será proibido”. Tudo para que os proprietários não fiquem “apenas” com o ônus da conservação, como, segundo a CNA, acontece hoje.

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28 de janeiro de 2008
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28 de janeiro de 2008

Lamentável

A CNA aproveitou o momento para espinafrar outros velhos lamentos do setor agropecuário, como a “limitação” de atuarem na Amazônia por causa da reserva legal de 80%, a suposta ineficácia da Lei de Gestão de Florestas Públicas e a recorrente desculpa de que a soja em quase nada interfere no desmatamento, por ocupar uma área de “1,4% da Amazônia Legal”. Ainda segundo a nota, o governo não distingue proprietários regularizados de grileiros e desmatadores ilegais e trata sojicultores e pecuaristas como “bodes expiatórios”.

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28 de janeiro de 2008
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28 de janeiro de 2008

Vetado

Dias antes de se meter em mais uma briga contra o Governo Federal e o Inpe sobre o desempenho de Mato Grosso no desmatamento da Amazônia, o governador Blairo Maggi vetou o projeto de lei aprovado na Assembléia Legislativa, que pretendia estabelecer novos limites da planície pantaneira. Na justificativa do veto, o governador alega que a demarcação sugerida é imprecisa e que, por isso, contraria à Constituição. E diz que “não é o fato de não se estabelecer em lei estadual seus exatos limites que deixaria o ecossistema desprotegido”.

Por Redação ((o))eco
28 de janeiro de 2008
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