Reportagens
12 de setembro de 2007

Cantinho espetacular

Projeto mapeia ninhais de aves aquáticas no Pantanal para estabelecer políticas de conservação. Mas precisa da ajuda da sociedade para avaliar ameaças a esses locais.

Por Andreia Fanzeres
12 de setembro de 2007
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12 de setembro de 2007

Proibição de papel

O governo de Mato Grosso, que todo ano decreta proibição de queimadas entre os dias 15 de julho e 15 de setembro resolveu estender por mais 10 dias a determinação. Desde 2005, uma lei estadual estabelece o período proibitivo de queimadas, mas só no papel. Na realidade as labaredas continuam sendo provocadas impunemente, fazendo de Mato Grosso líder absoluto no ranking dos estados brasileiros mais incendiários.

Por Redação ((o))eco
12 de setembro de 2007
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12 de setembro de 2007

Rescaldo

O fogo que destruiu pelo menos seis mil hectares no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães (MT) finalmente foi declarado extinto pelo Ibama, coordenador da força-tarefa que há 10 dias combatia as chamas. Mesmo assim, não é hora de comemorar. O tempo quente e com umidade relativa do ar beirando os 20% sem qualquer previsão de chuvas mantém brigadistas em estado de alerta para riscos de novas queimadas na região.

Por Redação ((o))eco
12 de setembro de 2007
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12 de setembro de 2007

Barragens no Uruguai

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) anunciou nesta quarta ter concluído a Avaliação Ambiental Integrada (AAI) da bacia do rio Uruguai. O estudo é um levantamento do potencial energético das corredeiras e uma ponderação sobre os problemas sociais e ambientais envolvidos no aproveitamento delas. Em resumo, as conclusões apresentadas pela estatal mostram que ainda é possível construir mais nove hidrelétricas na bacia, somando cerca de 2400 MW aos três mil MW que já são gerados por outras cinco barragens por ali. De acordo com o plano decenal do governo federal, as usinas seriam construídas até 2025.

Por Redação ((o))eco
12 de setembro de 2007
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12 de setembro de 2007

Apaga aqui, acende ali

Mas se o Cerrado parou de queimar no parque mato-grossense, ele passou a queimar na vegetação da Serra da Canastra. Na manhã de terça, a unidade de conservação registrava 83 focos de incêndio. Nos cálculos de quem conhece a região o tempo seco e o vento forte devem causar ali o mesmo estrago do ano passado, quando 50 mil hectares ou 25% da área foram danificados pelas chamas. Para especialistas do Ibama, é muito provável que assim como nos anos anteriores, o incêndio tenha começado de forma criminosa. Dentro do parque da Canastra existem diversas fazendas que ainda não foram indenizadas.

Por Redação ((o))eco
12 de setembro de 2007
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12 de setembro de 2007

Tá na fila

No guichê do licenciamento do Ibama, já há um empreendimento localizado na bacia do rio Uruguai esperando a liberação. Trata-se da usina de Pai Querê, com capacidade de gerar 292MW. Como o estudo de impacto ambiental foi entregue antes do TAC, não se sabe se o Ibama vai precisar pedir um novo levantamento à luz das informações da AAI.

Por Redação ((o))eco
12 de setembro de 2007
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12 de setembro de 2007

Lição de casa

A avaliação na bacia do Uruguai foi a primeira a ser concluída no país. Outros seis estudos estão em andamento. O Uruguai foi o primeiro a ser finalizado por uma determinação do Ministério Público Federal, que em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado pelo o Ibama e Ministério de Minas e Energia, em setembro de 2004, ficou acertado que, em função das fraudes cometidas na Usina de Barra Grande, outros empreendimentos na bacia só poderiam ser licenciados após conclusão da AAI.

Por Redação ((o))eco
12 de setembro de 2007
Reportagens
12 de setembro de 2007

Mais vermelha do que nunca

Levantamento anual de espécies ameaçadas revela que 70% das plantas no mundo correm risco. De 2006 para cá, 188 novas espécies passaram a ser consideradas em perigo de extinção.

Por Felipe Lobo
12 de setembro de 2007
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12 de setembro de 2007

Assassino de abelhas

Pesquisadores espanhóis acreditam ter descoberto a causa para as mortes em massa de abelhas nos Estados Unidos e na Europa. De acordo com notícia publicada hoje no britânico The Guardian, o assassino é o Nosema cerana, um parasita asiático que ataca os órgãos internos das abelhas em condições específicas de clima. Os cientistas dizem que agora terão mais chances de erradicar a peste, que já dizimou mais de 850 mil abelhas em 35 estados americanos, além de ter matado esses insetos em países como Canadá e Índia e Brasil. Um colapso na população mundial de abelhas poderia ameaçar o abastecimento de comida no planeta, uma vez que as abelhas são responsáveis pela polinização de diversas espécies, lembra a reportagem

Por Redação ((o))eco
12 de setembro de 2007
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12 de setembro de 2007

Degelo

A CNN voltou a noticiar nesta quarta-feira que a cobertura de gelo do oceano Ártico atingiu seu recorde mínimo no verão do hemisfério Norte. Cientistas do National Snow and Ice Data Center, na cidade de Boulder, apostam que a retração do gelo, hoje equivalente a menos da metade do tamanho dos Estados Unidos, pode ser ainda maior até o início do inverno. Essa área está 20% menor do que o recorde mínimo anterior, registrado em setembro de 2005. Com a constatação, os pesquisadores já dizem que o gelo daquela região pode desaparecer não a partir de 2070, como se estimava, mas daqui a apenas duas décadas.

Por Redação ((o))eco
12 de setembro de 2007
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12 de setembro de 2007

Biocombustível, que nada

O jornal espanhol El País traz na edição de hoje uma entrevista com o pesquisador alemão Hartmut Michel, prêmio Nobel de Química em 1988, em que afirma não acreditar que os biocombustíveis farão a humanidade mudar seus padrões de emissão de gases estufa. Ele é mais um que não se importa com os discursos internacionais do presidente Lula e aposta que a expansão de cultivos de oleaginosas ameaça sim a Amazônia, além de, para ele, não economizar em nada as emissões de CO2. Michel insiste que a solução é investir em energia solar.

Por Redação ((o))eco
12 de setembro de 2007
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12 de setembro de 2007

Antes comida do que floresta

A China desistiu da promessa de transformar 1.3 milhões de hectares de áreas degradadas em florestas até 2010. O compromisso tinha sido anunciado em 2005, mas o medo da falta imediata de alimentos falou mais alto, diz reportagem do Planet Ark, da Reuters. O governo chinês achou melhor incluir a área num território de pelo menos 120 milhões de hectares para lavouras a fim de assegurar o suprimento de comida à sua população.

Por Redação ((o))eco
12 de setembro de 2007
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