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5 de junho de 2007

Problema

Só na Amazônia, o país tem 110 milhões de hectares de Unidades de Conservação estaduais e federais. Menos de 10% têm planos de manejo. Para 57% desse total, transformados em áreas de proteção antes de 2003, o prazo legal de cinco anos para definir planos de manejo já expirou. Há uma corrida entre os administradores públicos das unidades criadas desde 2003 para não deixá-las cair nessa mesma ilegalidade. A razão é o pavor do Ministério Público.

Por Redação ((o))eco
5 de junho de 2007
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5 de junho de 2007

Solução

Os responsáveis pelos planos de manejo nos 12,8 milhões de hectares de áreas protegidas na Calha Norte do Pará têm a esperança de que seu trabalho possa servir de modelo para acelerar a legalização de outras Unidades de Conservação. Para acelerar o processo, usarão alta tecnologia de sensoriamento remoto, com imagens de altíssima resolução.

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5 de junho de 2007
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5 de junho de 2007

Protesto

Funcionários do Ibama em greve celebraram o dia mundial do meio ambiente fazendo protesto em frente ao Ministério de Meio Ambiente.

Por Redação ((o))eco
5 de junho de 2007
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5 de junho de 2007

Razão

A greve, que pede a retirada da Medida Provisória que dividiu o órgão em dois, criando o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade, pode parecer pirraça. Mas não. Tem gente muita séria dentro do Ibama que diz que o principal objetivo da MP foi enfraquecer a área de conservação do governo federal. E eles têm exemplos concretos para dar. O pessoal que cuida da Estação Ecológica da Terra do Meio, agora sob jurisdição do tal instituto, ficou no Ibama. Na prática, breve não vai ter ninguém olhando para aquele mundo de floresta no Sul do Pará. O processo de desapropriação das terras do Parque Nacional de São Joaquim, em Santa Catarina, que decolou no final do ano passado, voltou a ficar em banho-maria.

Por Redação ((o))eco
5 de junho de 2007
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5 de junho de 2007

Compras verdes

Seminário sobre “Compras Verdes - Uso do Poder de Compra do Município de São Paulo em Prol do Desenvolvimento Sustentável” acontece dia 11 de junho na Fundação Getúlio Vargas (FGV), em São Paulo. Mais informações no site da FGV. As inscrições são gratuitas.

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5 de junho de 2007
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5 de junho de 2007

Contrato furado

Antônio Sérgio Lima Braga, secretário de Políticas para o Desenvolvimento Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, foi multado em três mil reais pelo Tribunal de Contas da União (TCU) por fazer um convênio irregular com a Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável. Não existe orçamento detalhado nem descrição de despesas para apoiar a criação do site ZEE Brasil, um projeto do Ministério que pretende coordenar a implantação dos zoneamento ecológico-econômicos (ZEE) por todo territorio nacional.A irregularidade foi descoberta durante auditorias sobre a legalidade de contratos entre a pasta de Meio Ambiente e organizações não governamentais. O TCU recomendou que o ministério não firme convênio com ONGs que não tenham o meio ambiente como finalidade principal.

Por Redação ((o))eco
5 de junho de 2007
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5 de junho de 2007

Guerra de nervos

Esta terça-feira promete ser um dia de tensão entre duas imperiosas residências: a Casa Branca e a Downing Street. Tudo porque se espera que o Ministro do Meio Ambiente britânico, David Miliband, diga que os Estados Unidos precisam assinar as metas de redução das mudanças climáticas acordadas pela União Européia. E, como se não bastasse, o discurso será feito em Washington. De acordo com reportagem do The Independet, Miliband dirá que o discurso de Bush no encontro do G8+5, no qual ele afirmou que os EUA vão assinar um termo de compromisso no final de 2008, é apenas o primeiro passo, não o último. Ele aproveitou para ressaltar a importância de que novos objetivos para diminuir os gases de efeito estufa na atmosfera sejam traçados durante esta semana.

Por Redação ((o))eco
5 de junho de 2007
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5 de junho de 2007

Alagados

O jornal O Globo de hoje publicou um caderno especial em homenagem ao dia Mundial do Meio Ambiente, com uma série de reportagens sobre o assunto. Aquela que mais se destaca aponta um estudo realizado pelo Instituto Pereira Passos (IPP), segundo o qual a cidade do Rio de Janeiro poderia perder trechos significativos de seu território para o mar. O documento contempla três cenários diferentes para o ano de 2100: acréscimos no nível do mar de 40cm, 60cm e 1,5m. A cena mais provável, de acordo com o presidente do instituto Sérgio Besserman, é a perda de 79,9 quilômetros quadrados (ou 6,6% do território do município) ocasionada pelo crescimento de 60cm das águas. A Favela do Rio das Pedras, em Jacarepaguá, seria a área mais afetada.

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5 de junho de 2007
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5 de junho de 2007

Presente de chinês

O jornal inglês The Guardian publicou em sua edição de ontem notícia sobre o programa de atividades contra o aquecimento global proposto pela China. Mas não foi nada tão animador. O país asiático, que poderá ainda este ano assumir a liderança entre as nações que mais lançam gases estufa, não prevê teto de emissões. A explicação é a velha história de que as pátrias desenvolvidas devem mais ao planeta do que as que ainda estão em processo, e que por isso a China não vai frear seu crescimento econômico. As medidas estimam um decréscimo no consumo de energia por habitante, o aumento nas pesquisas e utilização de fontes renováveis e o plantio de maior cobertura vegetal para colaborar contra as mudanças climáticas. O jornal O Globo e o Valor também divulgaram reportagens semelhante.

Por Redação ((o))eco
5 de junho de 2007
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5 de junho de 2007

Caridade

Segundo o jornal Valor, o presidente Lula já tem as cartas na manga para os poucos minutos disponíveis em que poderá falar aos líderes de outras doze nações no encontro do G8+5, na sexta-feira. O chefe de Estado do Brasil defenderá a idéia de “doação” de capital dos países ricos para as regiões subdesenvolvidas que evitarem o aumento do desmatamento. O governo brasileiro não gosta da idéia de que os recursos para a diminuição no desflorestamento sejam atrelados aos mecanismos de comércio de carbono - uma das opções mais bem vistas pelo mundo até o momento – nem ao desmate zero. A recusa oficial tupiniquim é que esta medida garantiria as emissões de gases estufa em outros países a custo de preservação da Amazônia. Lula ainda pretende falar sobre etanol e biodiesel e deve cobrar maior transferência de tecnologia.

Por Redação ((o))eco
5 de junho de 2007
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5 de junho de 2007

De uma só vez

O Valor foi outro jornal que produziu um caderno inteiro com assuntos ecológicos. Para tanto, pegou experiências do setor econômico para mostrar bons exemplos de sustentabilidade. Uma boa pedida é ver que o consumo médio de água nas usinas de cana-de-açúcar reduziu muito em relação às taxas de 1990, ou conhecer empresas que oferecem seus serviços para a construção de casas que seguem os princípios ambientais. O objetivo é atingido com o auxílio de talas de bambu e placas que captam energia do sol, por exemplo. Outra reportagem interessante mostra uma iniciativa do governo federal que pretende substituir as lâmpadas de vapor de mercúrio que clareiam as cidades por outras de vapor de sódio, que gastam 30% a menos de energia. A cidade que possui a maior rede de iluminação pública do planeta, São Paulo, já trocou um quinto de seus pontos de luz. E as empresas de siderurgia, um dos setores que mais agridem o meio ambiente, fazem planos para limitar seus impactos.

Por Redação ((o))eco
5 de junho de 2007
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5 de junho de 2007

Especiais

Os jornais Folha de São Paulo e Estado de São Paulo também publicaram cadernos especiais em função da data comemorativa. O primeiro, no formato de informe publicitário, enfoca matérias nos itens equilíbrio, florestas, água, energia, ar e reciclagem – o curioso é que não são assinadas. O Estado, com o título de capa “Rio-92: o futuro, 15 anos depois”, relembra o Eco-92,fala sobre cidades sustentáveis e dá uma entrevista com Achim Steiner, diretor-executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). Para Steiner, a reunião no Rio foi importante na medida em que deu novas direções para o ambientalismo e criou um pensamento sobre o desenvolvimento sustentável.

Por Redação ((o))eco
5 de junho de 2007
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